Doces encontros - Levi x OC

Todos tem desejos

A gatuna estava andando até o ponto de encontro, oque seria melhor do que perturbar os garotos antes do amanhecer, essa era sua única diversão ali no momento.

Fez seu caminho a casa, era muito cedo, talvez todos estivessem dormindo, a rua mais quieta que o normal era evidência disso, o sorriso continuou em seu rosto quando teve a melhor ideia que um atormentado poderia ter.

Tirando seu grampo de cabelo era sorriu ao belo resultado que teve após um pouco de pressão na fechadura. A porta se abriu delicadamente não produzindo nenhum ruído, a casa era maior que o pequeno espaço que ela permanecia. Talvez com um pouco de provocação ela poderia fazer de lá seu lar temporário até se enjoar deles.

Andando nas pontas dos pés para não acordar o esquisito e muito menos o rabugento que ela queria surpreender.

Pode se dizer que ao invés de ter um anjo ao seu lado, os dois pequenos diabinhos susuravam travessuras que a faziam delirar somente de pensar.

Ela se aproximou do sofá observando a figura masculina dormir pacificamente, claramente um cenário raro, pensando em como faria para acorda- lo de forma constrangedora, os olhos avelãs se iluminaram ao seu cérebro sugestivel e malévolo matrinar.

Sua adrenalina subia toda vez que era ameaçada, a satisfação e dopamina subia ao ver o rosto constrangido do ackerman.

Foi assim que ela delicadamente subiu no homem, as pernas ao lado dos seus quadris, como sua figura era pequena o espaço restante do sofá que não estava sendo usado acabou sustentando o corpo da jovem um pouco acima do de levi.
O rosto da garota se aproximou da clavícula do homem e subiu levemente que a sua orelha, roçando levemente o rosto no dele ela cochichou

- ei bonitão se você não levantar eu vou terque tirar uma casquinha de você, nao que eu ja nao esteje aproveitando- logo que a frase foi dita o moreno acordou.

Ele sentiu o peso a mais em seu corpo, no começo ignorou a sensação, mas quando o toque de seu rosto e a voz melodiosa soou ele não pode mais ignorar.

Abrindo os olhos ele viu a figura sentada sem nenhuma vergonha em seus quadris, ela estava sorrindo de um jeito vanglorioso e irritante. Rapidamente ele pegou seu canivete e se sentou a ameaçando.

- ara bonitão precisa melhorar sua guarda - mesmo que o sangue escorria pelo pequeno corte no pescoço a garota não podia deixar de rir.

- que porra você tá fazendo ? - apertou mais o canivete em sua garganta tentando amedronta-lá, estaxa irritado, nunca dormia e quando conseguia parecia que algo sempre acontecia para lhe tirar a paz.

- shiii o esquisito vai acordar - susurou ainda sorrindo gloriosa, o olhar de ódio dele a deixava emocionada.

- mas que merd...- ele ia a xingar quando a garota melhorou sua postura ficando acima dele levemente se aproximou dele, não se importando com o fato do canivete estar cortando sua pele

Mas de certo modo a cena se desenvolvia de forma sutil, a garota pegou a mão do homem e afastou pouco a pouco a lâmina.

- pensei que um homem bonito como você soubesse oque fazer com uma garota por cima- sussurrou brincalhona, ele estava preso tentou se mexer, mas não queria tocar-la se fizesse, certamente iria o atormentar.

- oque caralhos faz aqui tão cedo - se deitou novamente desistindo de a ameaçar, ela estava claramente gostava. Masoquista ou sadista, talvez os dois, ele não sabia.

- eu estava entediada, então resolvi adiantar a aula - a garota o provocou, mexendo se em seu colo, estava ali fingindo não estar fazendo nada enquanto levi desviava o olhar tentando ignora a sensação de atrito.

Mas no final de tudo, ele era um homem, um homem adulto com hormônios, para ser mais específico um homem virgem adulto com hormônios.

Sim, virgem, levi nunca se atreveu a ficar com ninguém daquele lugar, não conseguia nem se quer olhar para as prostitutas com má fé, tudo que via era mulheres desesperadas e isso não o atraia.

Nada ali poderia atrair o homem, tudo tão podre e sujo, para alguém como ele que tinha uma obsessão por limpeza tudo parecia extremamente nojento, ligando também o fato que ele é mais focado em sobreviver doque em qualquer outra coisa.

Mas estar ali com um estímulo, em um lugar limpo, talvez ele conseguiu finalmente sentir o impulso que tanto zombava, sentindo sua mente ficar nublada a cada mover dos quadris da garota.

- da para você parar - ordenou entre dentes

- parar oque ? - o falso ar de inocente resoou quando ela propositadamente se moveu de maneira indecente, inconsciente o moreno soltou um grunhido e colocou a mão em sua boca, não acreditando em si mesmo - isso ? Oh não acredito levi san está exitado - zombou dele mais um pouco antes que l pudesse se defender qualquer coisa, se moveu novamente, no exato lugar onde o moreno estava mais sensível.

Ver o homem se contorcer e tampar com a mão a própria boca a deixou maravilhada, a expressão de vergonha, indignação e raiva nunca tinha sido tão envolvente.

Ela já se relacionou com muitas pessoas no subsolo desde filhos de comerciantes importantes que ela roubou até suas roupas até putas baratas que ela ficava apenas por desejo de conhecimento.

Mas aquilo era novo e sensacional, o rosto do homem tímido, vermelho, tinha uma mistura de emoções ali.

Tudo que ela queria ela uma câmera para enquadra a imagem dele, quando a mesma sentiu as mãos calejadas segurarem suas coxas o arrepio passou por si

Em um movimento rápido o moreno estava por cima a olhando desgostoso, ele não queria que aquilo saísse do controle, ele não tinha tempo para isso e muito menos se interessava.

Ver sua mãe na infância se sacrificar dessa maneira para conseguir algo e ainda morrer de fome, não era necessariamente agradável, ele odiava lembrar, sujo, tudo tão sujo.

- dorque está rindo ? - perguntou irritado, mesmo que agora ele estivesse no "controle" parecia estar totalmente desamparado, parecia que ela o manipulou para aquilo, ele odiava ser manipulado, odiava obedecer.

- de você - o sorriso dela continuou afinal mesmo estando por baixo, ela o prendia, então não poderia sair, ao menos se ela quisesse. Ela queria que ele implorasse no final.

- você é uma puta irritante - levi entre falou a cada tentativa de sair, para no final segurar sua perna com força para que a mesma o soltasse, mas ela não se moveu

- sim, eu sou - concordou, sentando-se no sofá de maneira que suas pernas ainda estavam ao seu redor, ela pegou a camisa dele e o puxou para mais perto de seu rosto, mesmo que ele tivesse resistido seus lábios quase encostaram

- me solte agora - a voz grossa e exigente pairou, os rostos dos dois tão perto um do outro, ele não escondia a carranca de insatisfação enquanto o maior sorriso dela era mostrado.

- implore por isso - foi oque ela disse antes de apertar mais suas coxas na cintura dele. Trazendo o corpo mais perto.

- porca imunda - ele a amaldiçoou

- eu ? Mas é você quem esta sujo aqui - a reação dela o fez estragar a língua em discordância. - oque estou errada ? - ela perguntou retoricamente olhando para a singela ereção do homem

- isso é matinal - negando novamente sem desviar o olhar dela

- mas não estava aí antes - ela sorriu se empurrando para frente, agora ela estava montada definitivamente nele

- droga - xingou ele esqueceu que a garota era insana

- hehe sabe você pode acabar com isso rápido é só me pedir para sair, vamos lá não é difícil- a garota o torturou pedindo algo para amaciar seu ego, o moreno a olhava como se quisesse a matar

-... nunca - rosnou em reprovação, pensou em como seria humilhante basicamente implorar para ela

- que pena acho que então vou terque fazer meu conforto - instigando mais moveu se, não se importando com o membro do homem a tocasse por baixo de todas as roupas

Ela adorava ver como ele era tão contraditória, ele parecia lutar contra seu próprio corpo, Hilário no mínimo, se ele queria que ela saísse tanto de cima, por que suas mãos ainda a apertavam tão forte e a traziam mais para perto ?

- não se mexa - levi inconsciente segurou os quadris da menina com força, ela riu ao pensar que talvez ficaria pequenas marcas de seus dedos.

O homem era áspero e bruto, nem ao menos percebia que colocou tanta pressão ali, nem se quer percebeu como seu próprio corpo tentou os aproximar. Era isso que a divertia

- levi querido, oque você quer ? - a pergunta genuína, ela não estava confusa, era claro que ele tinha desejo, mesmo que o reprimisse e mesmo que ele quisesse ela não faria nada, isso era apenas uma pura gota de adrenalid e dopamina para seu dia.

- caralho só sai de cima vagabunda- ele brigou, mas ainda contraditório pois ele a mandou sair, no entanto suas mãos a mantinham ali, para que seu corpo ficasse imóvel.

- se quer mesmo então por que suas mãos estão me puxando para mais perto ? - ela riu ao percebwr que ele havia finalmente tomado consciência de sei próprio corpo

- sai - mandou novamente, finalmente a soltando, passou as mãos pelos cabelos e as manteve para cima, impedindo a si mesmo de a prender

- por favor ? - ela sugeriu sorrindo sacana

- tá... sai por favor - ele finalmente cedeu

- vou me contentar com isso por enquanto, afinal você tem sua rotina mais mais para cuidar - a menina saiu como se não tivesse feito nada, como se o homem abaixo dela não fosse um pedaço de mal caminho que qualquer mulher daquele lugar gostaria de se sentar.

- inferno - o homem xingou ao tentar puxar sua blusa pra baixo tentando encobrir o vestígio de sujeira que fizeram em si mesmo

- se quiser ajuda - ofereceu falsamente

- não - valendo a porta do banheiro alto e em bom tom

- céus, por que levi está tão alto de manhã ? - finalmente falando nele, o homem apareceu passando a mão pelo cabelo louro

- oh esquisito você acordou !! - exclamou chamando a atenção do garota que não a esperava

- oque você ta fazendo aqui ? - espantado gritou

- eu estava entediada e vim adiantar minha aula - rodopiou pela sala mexendo nas coisas

- ah certo... qual seu nome mesmo ? - perguntou

- rina, me chame como quiser, só peço que evite o apelido ridículo que me deram - avisou

- certo, nos vamos te ensinar aí vamos fazer uns trabalhos tá - animado bateu em seus ombros

- claro - desinteressada concordou

- eu vou arrancar essa merda de sorriso fora - o homem saiu do banheiro com fogo nos olhos

- oh Levi acabou de bater uma - a provocação da garota fez o moreno querer mata-la

- sua vadia do caralho - o homem baixo estava prestes a mata-la

- ei ei vocês dois, vamos terque roubar outro equipamento para começar - farlan tentou controlar a situação, não entendeu o pq levi estar tão irritado em uma manhã

- nos não vamos, ela vai, se quiser aprender precisa do seu próprio equipamento - o mais baixo recusou se a emprestar um dos equipamentos

- sem problemas, volto em meia hora, estejam prontos para mim - a morena saiu rindo ao ver a expressão de ódio do mais baixo e a de confusão do mais alto

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Subindo as escadas, ela queria encontrar os soldados, seria fácil fazer oque pretendia, a primeira era atrair um deles e roubar ou entrar em seu quartel e pegar o equipamento.

Deu de ombros ao achar exatamente oque procurava, um soldado bêbado, melhor combinação não havia.

Abrindo um pouco o decote ela bateu em suas bochechas preparada para a atuação, quando o homem estava cambaleando a mesma o segurou

- oh senhor precisa de ajuda ?- apoiando o em seus ombro a menina piscou várias vezes, mostrando preocupação e ingenuidade

- huh.. - o bêbado por sua vez engoliu seco ao ter o vislumbre de seus seios, ele sorriu ao pensar na proposta

- quer se divertir querida ?, tenho dinheiro para lhe agraciar - o mesmo insistiu, a menina sustentou um sorriso falso

- claro seu policial, onde vamos ? - abraçou o braço do homem dando mais um estímulo ao bêbado

A guiando para uma casa abandonada, não seria a primeira vez que a garota bateria tão forte na cabeça de um homem a ponto dele desmaiar.

- ah me desculpe, eu realmente nao sou fã de caras, o único homem que estou me sentindo atraída no momento está me esperando, tchau - despediu-se do homem desacordado e saiu com o equipamento gloriosa

A polícia militar era realmente uma piada, andando bêbados pela rua e passando a mão em meninas e meninos inocentes e prometendo absurdos para serem atendidos.

Mas não é como se isso fosse realmente seu problema, se não acontecia na sua frente não poderia fazer nada além de espaca-los e se aproveitar deles de vez em quando.

- essa porcaria é pesada - tentou arrumar una maneira mais fácil de levar as caixas de aço em seus braços, verdade seja dita não era nada fácil

Chegando finalmente a casa, foi abordada por um grupo de crianças, não pode deixar de suspirar, odiava crianças, principalmente as desesperadas

- passa a carteira tia - o mais velho, líder do grupo gritou

- foi mal pirralho não tenho esmola - sem pensar muito o chutou para o lado, para que ele saísse do caminho

- quem você acha que é para bater no líder- um dos pré adolescentes berrou ao tentar esfaquea-la

Mas para sorte do garoto que Levi apareceu segurando sua faca e o pé da garota que pegaria bem no rosto dele

- ele é a porra de uma criança - a xingou

- ele tem uma faca, não importa quem esteje, é letal do mesmo jeito- o argumento fez ele estragar a lingua incomodado pela lâmina que cortava sua palma

- oe pivete, nunca mais quero ver vocês fazendo esse tipo de coisa, agora vaza - Levi os repreendeu observando eles irem embora

- oh tão bondoso, isso me dá ânsia - disse brincando com o homem

- tsk vejo que conseguiu o equipamento, pensei que demoraria mais - mudando de assunto ele entrou dentro do apartamento para encaixar sua mão corretamente

- eu sou uma ladra habilidosa afinal - se gabou de olho em sua bunda, era uma bela visão, obviamente fazia isso de propósito, apenas queria ver suas reações

Quando levi fingia não se importar, ela parava e depois arrumava outra coisa para bater em cima.

- da para parar de olhar minha bunda - insensível perguntou, depois de um tempo percebeu que ela fazia aquilo não por luxúria,

Não, ela não tinha aquele olhar podre que ele conhecia.

- ara você me pegou - a menina pós as mãos para cima em redenção

- por que ? - finalmente cedeu a curiosidade, não dando a oportunidade dela fugir do assunto perguntou novamente - seu olhar não tem malícia, então porque ? -

- simples, por que você me interresa - a resposta o fez arquear as sobrancelhas, era como um pedido silencioso para que ela explicasse

Por sua vez a mulher riu aproximando se e pegando sua mão machucada já enfaixada e acariciando levemente o corte na palma para os dedos lhe dando arrepios.

- tudo nesse lugar é insuportável, tão parado, chato, vazio, escuro e sem graça... mas você é fascinante- a garota terminou a frase movendo se tão levemente que o moreno não havia percebido que as suas mãos estavam em sua nuca, quando ela havia subido ?

O homem respirou fundo a olhando, perseguindo seus movimentos, tentando decifrar qual sua próxima ação, a garota estava perto demais, inconsciente olhou para os lábios risonhos.

Nunca sentiu isso, tudo naquele lugar era podre, porque ele estava desejando fazer algo naquele chiqueiro ?

- hehe até o bonitão tem desejos, não é ? - se afastou risonha ao ve-lo perplexo por se afastar sem nada, ou pelo menos achava que ela não havia levado nada.

Somente assim o homem viu seu lenço preferido nas mãos dela, o único pensamento que verbalizou foi - maldita ladra - enquanto corria atrás da mulher em seu apartamento, a mesma gargalhava, nunca sentiu tanta adrenalina em uma simples brincadeira de pega pega. Oh ele era mesmo incrível.