12° CAPÍTULO

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[POV SORAYA]


_ Eu só quero entender, e foi só uma pergunta. Você ficou com a Janja? - pergunto encarando-a, meu peito se apertou eu quero uma resposta.

_ Não Yaya, eu nunca fiquei com a Janja. Posso te garantir aquela mulher é hetero. E não f...

_ Nós também somos héteras, héteras curiosas. - digo interrompendo a.

_ É diferente, ela não se interessa por mulheres. Ela gosta de homens em especial do Lula. Eu não sou nada curiosa, eu sei bem o que quero.. - ela me diz gesticulando com as mãos, e por fim me abraçando e beijando minha testa. Eu gosto quando ela faz isso me deixa excitada, ela fica tão mais inteligente assim..

_ Eu sou hétera, talvez Simonessexual. Mas hétera. Só você me interessa. Você é a única que consegue despertar sensações e me tirar o fôlego. - digo o final quase não saindo as palavras, encarando seus lábios que estão perto demais de mim. Me afasto de seus braços, se eu sentir seu doce beijo não conseguirei continuar está conversa.

_ Então eu sou Sorayassexual mas me disfarço de hétera. Mais alguma pergunta? A pizza vai esfriar..- ela me diz olhando pra caixa em cima da mesa.

_ Você e Janja são o que? Emprestaram roupa uma pra outra. Teve outras mulheres que t...

_ Soraya eu e Janja somos apenas amigas. Emprestamos roupa por causa da campanha houve vários perrengues. Não fiquei com nenhuma mulher..- ela me diz e eu só resmungo, como quem não liga mais. Estou com ciúmes, não acredito estou com ciúmes de uma mulher que nem é minha.
Porra, ela é minha. Se não fosse não estaria aqui. Depois de tudo que passamos. Acabo me perdendo em pensamentos do passado.

Comemos dois pedaços de pizza. Simone deixou cair um pouco da calabresa no chão. Deusdete minha Yorkshire abocanha e ainda pede mais. Sei disso porque sou a mãe dela, e ela não para de abanar o rabo.

_ Soraya controla a Deusdete. Não faz bem pra cachorro comer pizza. - ela diz erguendo seu pedaço pra cima enquanto Deusdete pulava em suas pernas. Eu não pude não rir da situação.

_ Ela é livre, e só um pedacinho não vai fazer mal a ela!

Assistimos alguns episódios de Grey's nossa série favorita. Comentamos sobre uma colega nossa de senado, uma grande amiga que se pudesse teria casado eu e Simone. Um câncer a levou a mais de 5 anos. Tirando isso nada mais abalou nossas conversas. As mais aleatórias me fazem dar tantas risadas, já sentia minha bochecha doer.

_ Eu amo sua risada! - ela me diz com os olhinhos brilhando.

_ Ao seu lado eu fico boba! - Confesso. Tento mexer no meu cabelo pra mudar o foco das atenções. Porém...

_ Eu que me sinto boba. Só quero a sua boca gemendo meu nome. Quero me perder no seu corpo, Soraya. Eu não consigo parar de pensar em como vai ser eu me enterrar em você de novo. Ouvir o seu gemido enquanto te levo ao céu! - ela diz enquanto sua mão apertava minha boceta. Eu engulo em seco ao sentir seu dedo roçar na minha calcinha de leve. Isso é tortura. Céus!

Eu amo a companhia da Simone e nossas conversas, mas ter ela entre minhas pernas é melhor ainda.
Poucas coisas na vida podem ser mais saborosas que alguém que quer estar com você na hora H, ao ponto de te olhar com tanta luxuria. Como a melhor pessoa que já conheceu na vida. É um dos prazeres que nenhum mortal deveria ser privado.
Ela sabia o que fazer, e como fazer. Não precisava nem pedir. Me beijou enquanto me despia. Ela me despia a alma, a roupa era mero detalhe.

Eu queria tudo com Simone naquele momento, tê-la ali me tocando e me olhando era pouco. A puxei pro quarto, já aos beijos. Nossas línguas roçaram, e minha calcinha foi ficando molhada.
Ela tem as mãos mais habilidosas que eu já vi. Tentei sem sucesso tirar sua camisa. Ela me queria não só pra sexo, sei disso pelo seu olhar. Me domina, aquele olhar negro me domina.
Subi em cima dela, meus peitos a mostra foram abocanhados me fazendo resmungar. Rebolei quando senti suas mãos apertando minha bunda, já estava enlouquecendo.
_ Simonee.._ digo quase implorando pra ela me fuder.
Me virou na cama e se meteu em meu interior.

_ Tão úmida. - ela me diz ao levantar dois dedos até a altura dos olhos.

Dois dedos, os que checaram minha lubrificação, são lambidos por ela. Foi tão voraz a ponto de fazer um barulho, um barulho de sucção. Senti entre minhas pernas pingando. Ela percebe.
Se coloca entre elas e me faz ver estrelas. Me olhando só pra garantir que está fazendo o certo. Sorriu. Céus como ela é boa.

Logo voltando a beijar minha boceta, como quem tem aquilo que tanto deseja. Então Simone Tebet me desejava, dá pra ver em seus olhos. Fique em um quarto com ela e descubra os absurdos que pode-se fazer.
Enfio a mão em meus cabelos, não controlando o gemido intenso que saiu pela minha boca. Me fazendo atingir meu segundo orgasmo. O primeiro foi no sofá mais cedo, ela nem me tocou. Senti seus beijos, sua língua e imaginei tantas coisas e quando dei por mim, tinha gozado.
Ela me beija, mas logo volta onde estava e sugando com vontade, mas sem me machucar. Em poucos minutos eu desfaleço em mais um orgasmo forte, que faz com que eu queira fechar as pernas. Sou impedida pelas suas mãos, que não para o trabalho bem feito.

Ela tenta tirar a camisa polo mas está abotoada, ajudo ela a se livrar daquilo. Desci o zíper de sua calça com a boca, sua lingerie preta e de renda me fez suspirar. Fitei Simone por um tempo, talvez tenha salivado, ela se senta colocando cada perna uma ao oposto da outra, e eu no meio.
Coloquei sua calcinha já molhada de lado, esfregando sua entrada só pra sentir ela rebolar gostoso em cima de mim. Endureço três dedos, ela senta com gosto subindo e descendo. Mordisquei sua orelha fazendo ela jogar a cabeça pra trás, que cena sublime. Me fez atingir um orgasmo ao mesmo tempo que ela.
Deixei alguns chupões em seu pescoço, aquela pele branca fica mais sexy com manchas avermelhada, seja por chupões ou tapas.
Tive a brilhante idéia de vira-la de quatro e amarei seu braços, me lembrei dos vídeos dela trocando olhares com outras pessoas. Me deixou puta, foi bom descontei tudo batendo em sua bunda.
Estoquei forte nela, sua boceta engolia com voracidade meus dedos. Senti suas paredes me apertando, diminui a velocidade.
_ Soraya, nem comece._ ela sussurrou entre gemidos, estava adorando torturar ela dessa forma. Meti um pouco mais forte e assim ela gozou, chupei todo seu líquido.

Depois do quinto orgasmo, quando já estávamos cansadas, ela se masturbou vagarosamente do meu lado. Me provocando, e quando terminou depois do seu corpo tremer deliciosamente, ela levou os dedos a boca, lambeu e me beijou. Sentir aquele gosto tão familiar de sua boceta, o paraíso sem sombra de dúvida.
Peguei no sono estava cansada. Quando acordei fui tomar um banho, Simone acorda em seguida e se junta a mim.

DO CÉU AO INFERNO! (SIMORAYA)Onde histórias criam vida. Descubra agora