A volta de crackston

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Pov : Hanna

Depois que acordei , percebi que estava acorrentada com os braços pra cima e correntes nos pulsos também.

A minha visão ainda estava um pouco turva, e quando ela foi melhorando, vi a silhueta de um homem. Pra ser mais exata um índio. Ele estava fazendo alguma coisa em uma bancada a minha frente e estava de costas.

Eu : Quem é você? E oque quer comigo? - falei indo direto ao ponto.

Xx- vejo que a escolhida da terra do nunca, acordou - ele se vira lentamente pra mim e não pude acreditar no que estava vendo.

Eu : não pode ser - falei me recusando a acreditar no que meus olhos estavam me mostrando e ele começou a rir da minha cara.

Xx- pois é.... Hanna Jones. Sou eu mesmo, avati, o braço direito do chefe anori. - ele disse soltando um sorriso maligno.

Eu : Pra que isso? Porque esta traindo a todos da Terra do nunca? O lugar que te abrigou e te acolheu avati. -falei ainda desacreditada.

Avati : Errada Jones! Só entrei nesse lugar, pra vingar o nome de meu ancestral. Joseph crackston!. Eu sou descendente dele, e se não fosse a lazarenta de goody Jones ele teria conseguido exterminar todos esses seres desprezíveis que moram aqui. Quer dizer moravam até agora - ele riu nessa última parte.

Avati : Eu honrrarei o nome de meu tataravô de 15° grau e trarei o glória ao nome da família crackston. - ele diz se aproximando de mim.

Eu : E posso saber como pretende fazer isso?

Avati : simples - ele começa a soltar uma das correntes que era a dos braços e deixa a da mão - com você e o sangue sujo dos Jones. Presumo que já sabe da história do caixão e da maldição que sua antepassada lançou nele. - não respondi.

Ele começou a me arrastar pra perto do caixão em cima de umas escadas redondas no chão. Assim que ele conseguiu me ponhar do lado daquele trapo que ele chama de caixão, ele pegou minha mão esquerda e a cortou como no sonho. E assim como aconteceu nele, ele precionou a minha mão sobre um símbolo esquisito sobre a frente dele. Minha mão parecia queimar sobre brasa ardente de fogueira.

Consegui a tirar de lá e com toda a força que fiz pra tirar minha mão Dalí eu acabei caindo de cara no chão. A essa altura meu rosto já estava sangrando perto dos meus cabelos loiros, que ficaram avermelhados.

O traidor do avati, me arrastou até a parede e me largou lá.

Ele retirou um livro de cima de uma mesa e começou a falar alemão quando a lua de sangue saiu. Dava pra ver sua clara luz vermelha pela clara bóia que tinha na cripta.

E foi ai que do nada um raio azul começou a passar por uns potes de vidro gigantes com partes de corpo humano dentro. Parecia que eu estava restreiando o filme do Frankenstein.

Uma névoa cinza começou a sair daquele caixão e um velho muitíssimo acabado saiu dele

XX - finalmente... Retornei ao mundo dos vivos pra terminar o meu serviço - ele disse olhando em volta e pra suas mãos de defunto de 3 mil anos. Oque era quase isso só que com séculos.

Avati chegou perto dele e se ajoelhou. patético. Fiquei só observando a cena e aproveitei o momento de distração pra pegar uma presilha do meu cabelo e tirar as algemas de mim , e me levantei discretamente.

Avati : ó meu Lord , eu sou do teu sangue. Sou teu descendente e te acordei pra terminar seu chamado - o velhote deu sua mão pra ele beijar e ele fez isso parecendo aqueles cãezinhos que ficam puxando o saco do dono. Idêntico.

Crackston : depois de séculos, finalmente vivênciarei minha vingança- o interrompi.

Eu : E a minha também - o encarei e ele fez o mesmo de volta.

UMA GAROTA COM GARRAS - PETER PANOnde histórias criam vida. Descubra agora