IV - 365 dias para se apaixonar

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Ele da um sorriso irônico, e aquilo me irrita profundamente, aquele sorriso, irritante, mas muito bonito me irritava profundamente.

- Não pode ficar aí na minha frente e rindo igual um idiota desejando que eu seja sua.

- Eu sei que não seria fácil, por isso vou te dar 365 dias para se apaixonar por mim, não vou te obrigar mas . . . isso é porque você vai querer.

- Olha SÓ! seu idiota, eu tenho namorado, uma família que vai começar a me procurar pois vão colocar ótimos detetives atrás de mim! e você vai se lascar.

- Hum . . . Quanto o seu namorado, olha só - ele taca um álbum cheio de fotos em cima da mesa

Ele joga um álbum cheio de fotos em cima da mesa onde eu estava sentada, e as fotos me assustam, era o meu namorado me traindo.

- Deixa eu explicar pra você, seu namorado não te merece. Meus amigos tiraram essa foto dele com outra na cama, você merece coisa melhor - diz apontando para o seu corpo - E não se preocupe, deixamos uma carta para o seu namorado, avisando para ele que você ia se mudar para Nova York, e ele provavelmente vai avisar a sua família.

- Quer saber? vai se fuder! - vou andando em direção a porta mas ele vem até mim passando por cima da cadeira impedindo a mesma de sair - sente - se não faça isso ser mais difícil.

Começo a me aproximar dela passando a mão pelo seu corpo.

- Eu não vou fazer nada sem sua permissão, vou esperar você me desejar e vir até mim. - coloco minha mão em sua cintura e aperto gentilmente e olho profundamente em seus olhos, e percebo que ela olhava meus lábios - você tem 365 dias, vou fazer de tudo para você se apaixonar por mim, se nada mudar até seu próximo aniversário, eu te solto.

Após eu a soltar ela sai correndo, mas eu a seguro novamente encurralando a mesma na parede.
Nossas bocas estavam coladas uma na outra, mas ela pegou a arma que estava em minha cintura e apontou para minha cabeça.

- Apesar de eu achar muito sexy você segurando a arma assim, eu acho melhor você abaixar essa arma, não quero tirá-la da pior maneira e acabar te machucando - seguro ela contra a parede novamente, coloquei seus braços para trás e coloquei uma mão em sua cintura e outra em seu pescoço

- Com licença - diz Victor se aproximando

Pego a arma de sua mão e peço para o Victor levá-la de volta para o quarto.

ᝰ. POV DUDA.

Depois de todos os acontecimentos naquela sala o Cauê me pede para levar de volta pro quarto.

- Devia ter se se comportado, garota. - diz Victor segurando meu braço

- CALA A PORRA DA SUA BOCA! vocês me sequestraram! tudo isso porque o seu amiguinho tem uma obsessão ridícula e não consegue controlar oque tem no meio das suas pernas!

- Não vamos te machucar, se não dificultar, entra agora.

Entro no quarto sem dificultar nada, e ouço a porta trancando atrás de mim. Deito na cama que tinha lá, que pelo menos era confortável.
Eu não sabia oque fazer, só queria meus jogos, minha família . . . o Robby, apesar de ter me traído.

Passaram algumas horas, e eu precisava sair daquele lugar. Tomo um banho e visto o mesmo vestido preto que alguém tinha colocado em mim.
A porta estava aberta quando fui abrir, então saio lentamente para que ninguém me escute, mas vejo uma cena horrível deles torturando um homem.
Cauê me vê, e ao olhar pra mim eu sinto minha pressão caindo, e logo eu desmaio.

ᝰ. POV CAUÊ.

Estávamos torturando um cara, mas . . . olho para o lado e vejo a Duda olhando assustada, e logo ela desmaia, vou correndo até ela e seguro em meus braços levando para meu quarto.

ᝰ. POV DUDA.

Amanheci em um quarto diferente, bonito, e quando olho para o lado vejo o Cauê sentado em uma poltrona.

- Como está se sentindo? melhor? me desculpa por ter visto aquilo mas . . . aquele cara estrupava mulheres, e ele tava invadindo o seu quarto mas graças ao Mateus, não aconteceu nada. e não se preocupe, não troquei sua roupa foi minha empregada, e você fica bem só de terno.

- Você tem quantos empregados?

- Vantagens de ser chefe - ele pisca

- Ja que é o chefe, quero que compre umas coisas para mim.

- Quando você merecer. - ele passa a mão em seu rosto

- Então vou fugir.

- Tsc . . . não tem coragem, eu sei tudo sobre você.

- Louco.

- Eu estou ficando louco para te ter, cada vez mais, realmente. - ele limpa a garganta - Enfim, arruma suas malas, em algumas horas vamos viajar.

- Escuta aqui, não vou viajar em lugar nenhum com você, a não ser que vamos voltar para Las Vegas, e minha vida volta ao normal.

- Não é uma oferta, é sua única opção.

- Olha aqui, não sou qualquer uma para você achar que pode me carregar pra qualquer lugar sem a minha opção e se você acha que foi me apaixonar por você, você está MUITO enganado. - eu empurro ele na cama fazendo o cair e subo em cima dele dando um tapa.

- Se você me bater de novo você vai . . .

- Vai fazer o que? vai me matar igual fez com aquele homem? - diz se levantando

- Todas as garotas com nascionalidade brasileira como você são assim? porque eu gostaria de conhecer mais de vocês.

- Quantas brasileiras já conheceu?

- Você já é o suficiente para eu entender. Esse ano vai ser bom, mas preciso reagir mais rápido, porque perco o foco estando do seu lado, e quanto mais rápida tê-la, melhor será. - diz indo para porta - Mateus será seu responsável.

- Ok.

Vou tomar um banho pra poder arrumar as minhas malas, quer dizer. . . já estão prontas, mas vou ver oque posso descartar

continua . . .

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