XVII - Prom

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Fomos em carros diferentes.. e a caminho do baile fiquei pensando, porque do Cauê está agindo daquela forma, mas apenas ignorei, eu estava gata, e se ele não queria outros quer.
Quando chegamos lá ele veio até mim e esticou os braços e eu tracei por dentro do braço dele.
Uns paparazzi estavam tirando fotos nossos e fizemos poses para as fotos..

— Não acha que esse seu vestido está muito decotado? — ele diz enquanto fazíamos poses para as fotos

Você acha? porque sinceramente, eu amei ele e não achei nada muito exagerado assim não.

— Seus peitos estão quase amostra, e a parte aberta é muito curta, qualquer errinho pode aparecer sua calcinha.

— Ah, problema de garota gostosa é esse, você viu bem antes de me sequestrar, e eu adoro decote, e como o vestido é meio transparente, eu tive que ficar sem calcinha.

— O quê?! você veio sem calcinha em um baile com esse vestido todo aberto nas pernas? não estou gostando disso, Duda.

— Sinto muito.. mas pra que esconder algo tão lindo e gostoso?

— Eu sei, mas eu já vejo, precisa de mais olhares?

— Cauê, meu amor, sustenta a sua raiva e aguenta os olhares, me sinto linda e gostosa com esse vestido, quem mandou você escolher pessoas tão descentes?

— Olha, eu vou matar cada um que olhar para os seus peitos e suas pernas — ele olha ao redor reparando nos olhares dos rapazes para mim.

Cauê, eu sei que não vai fazer isso. E outra pra que se preocupar com os olhares sendo que quem tá metendo é só você. — Cauê da um sorriso e coloca uma de suas mãos um pouco acima da minha bunda, continuamos andando até entrar no baile até ele parar em minha frente

Duda, você me concede uma dança? — diz se abaixando um pouco e pegando delicadamente minhas mãos

Uau, Cauê Jones me chamando para dançar? como eu recuso esse convite? eu aceito.

Cauê e eu caminhamos até o meio da pista de dança e juntamos nossos corpos para começarmos a dançar.
Muitos olhares estavam focados em nós, nossos passos estavam sincronizados, na mais perfeita sintonia, não dava para negar a química que tinha entre nós dois e o clima que estava surgindo durante a dança. Assim que a música mais agitada acabou, começou uma mais lenta, juntamos mais nossos corpos e ficamos colados senti sua mão em contato com o meu corpo, e seu rosto junto do meu, encostados um no outro.. estava simplesmente incrível. Isso acabou criando um clima entre nós dois e o mesmo me beijou, foi um beijo lento, e delicado com pouca duração até sermos interrompidos por um homem no qual não reconhecia, e eu não fazia ideia de quem era.

— Cauê? — diz olhando para o mesmo que ao perceber minha presença focou seu olhar em mim.

Preciso que me acompanhe, você e seus companheiros.

— Para o que exatamente?

— Se você me acompanhar saberá, agora venha comigo. — Vi o olhar daquele cara descer para os meus peitos fixamente e fiquei totalmente desconfortável e Cauê percebeu

Já te acompanho, só um minuto. — ele me puxa pela cintura e faz eu ficar de costas para o cara — Eu já volto ok? aproveite o baile mas juízo.

— Pode deixar.. — ele me dá um selinho e acompanha o homem, de longe vejo ele puxar as pontas do seu terno para se ajeitar

Eles subiram as escadas e eu fiquei acompanhando com o olhar, até ver o resto dos garotos lá em cima com uns outros que eu não conhecia. Fiquei dançando um pouco e peguei uma bebida e uns minutos depois me cansei e me sentei.
Fiquei mais de 20 minutos esperando e nada dos meninos aparecer.
Vejo o Mateus e o Levi vindo em minha direção e Mateus puxa meus braços para fora do baile.

— Aí! que isso?!? — tiro meu braço da mão do mesmo e paro na frente deles

Nós vamos para casa, vem! — diz Mateus enquanto pegava minha mão e me puxava mas eu parei e cruzei meus braços

O que aconteceu com o resto dos meninos? cadê eles?

— Duda! só vamos embora, o Cauê mandou te levar pra casa vem logo. — diz Mateus — e vai demorar, e sabemos que odeia demoras.

— Nada! não aconteceu nada que é da sua conta Duda, vamos, daqui a pouco o resto dos meninos vão também — diz Levi tentando me convencer

Então eu vou esperar o resto deles também, sem problemas.

— Anda Duda!!! — Mateus pega em minha mão e me puxa até o carro

Que saco, odeio quando fazem isso comigo, eu fico preocupada sem saber oque tá acontecendo. — digo emburrada enquanto entro no carro

Quando chegamos eu fui para o meu quarto emburrada e me deitei na cama. Fiquei um tempão esperando eles chegar na mesma posição que me deitei, e uns minutos depois ouço o Cauê vindo e abrindo a porta e eu viro a cara.

— Está brava? — ele diz fechando a porta e eu permaneço calada — não fiz nada por mal, só não queria deixar você esperando sozinha

— Você poderia ter me dado uma explicação plausível ao invés de mandar o Mateus e o Levi me puxando pelos braços pra fora do baile.

— Me desculpa, não sabia que ia ficar desse jeito.

— Tá, e o que aconteceu?

— Nada, eles apenas queria conversar algumas coisas.

— Que coisas, Cauê?

— Coisas pessoais, não é da sua conta.

— Mas eu quero saber!

— Não me faça perder a paciência com você, Duda.

— Ok, agora sai do meu quarto e quando sair feche a porta por favor. — ele apenas fecha a porta e sai

continua...

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