365 days

IX - Pedido.

Quando a Duda e o Cauê saíram, todos se olharam indignados pelo jeito que Cauê havia tratado ela.

— Cara, você pegou pesado, é sério. — diz Levi

— É melhor você ir se desculpar, a Duda tem os seus defeitos mas, ela não teve culpa do que aconteceu hoje. — diz Yan

— Você sabe como o Kyler é, ela não teve culpa de nada, não merecia ser tratada assim, ainda mais depois do que aconteceu. Se que conquista-la, vá pedir desculpas. — Mateus diz.— Vá se desculpar, você errou feio

— É vocês tem razão, eu acabei me alterando e agi daquela forma. É melhor eu ir lá tentar me desculpar.— diz indo em direção o quarto dela

[...]

— Duda, abre essa porta, eu quero conversar com você. — digo batendo, nem forte nem devagar, mas o suficiente para ela entender que não estava mais bravo

Não respondo o mesmo, apenas tento ignorar suas falas e batidas na porta.

— Abre logo Duda, por favor, eu quero falar com você, tô falando sério.

Um silêncio irritante vem de lá fora, mas me assusto com um murro na porta, e então vou abrir.

— O que você quer? — lanço um olhar frio mas sem abrir totalmente a porta

— Você pode abrir pra mim entrar? não quero ficar aqui na maré gelada, e não consigo te ver.

Bufo enquanto abro a porta e dou espaço para o mesmo entrar, ele vai até a poltrona em frente a minha cama e fica me olhando por um tempo.

— Fala! — eu chamo sua atenção

— Eu acabei de me expressar da pior maneira possível, e acabei deixando a raiva me consumir, sei que você não teve culpa do que aconteceu hoje, e também não é a roupa que vai justificar pessoas te olhando, ou te desejando. — bufa — Por mais que eu odeio admitir isso, Kyler sempre foi um cara nojento, e não é a primeira vez que ele faz isso com uma garota, por mais que ameaçamos ele diversas vezes isso não mudou.
Me perdoa, por favor.

— Ok, eu te perdoo. Mas eu odeio atitudes assim, como me agarrar, gritar comigo e dizer como eu tenho que me vestir.

— Eu entendo, você está mais do que certa, eu me exaltei um pouco e por isso estou aqui pedindo desculpas para você.

— Ótimo, acho que já podemos encerrar por aqui certo? estou cansada e preciso dormir.

— Claro, boa noite. — ele sai do chalé

Após me despedir, fecho a porta e me deito na cama e adormeço bem rápido.

[...]

Acordei com o Cauê abrindo as janelas e dizendo bom dia, cubro meus olhos para impedir a claridade de doer meus olhos, enquanto ele dizia para mim levantar.

— Que inferno, me deixa dormir! — puxo o edredom

— Vamos voltar para a Itália hoje, se apresse.

— Eu não vou para lugar nenhum. — resmungo debaixo da coberta

— Anda Maria, se levante, em 1 hora quero você pronta, Mateus estará te esperando lá no restaurante para você tomar seu café.

Ele sai do quarto e eu me levanto da cama irritada, tomo um banho e faço uma skin care, visto uma roupa mais confortável e vou até o restaurante.
Vejo o Mateus sentado em uma mesa de vista para o mar e me sento com ele.
Depois de 10 minutos fomos para o carro. E fomos para o aeroporto e em menos de 3 horas estavamos na Itália novamente.

[...]

Mateus me deixa até meu quarto enquanto mais alguns dos meninos acompanhavam atrás.

— Graças a Deus, não aguentava mais vocês. — digo abrindo a porta

— Ainda sou responsável por você, não irá se livrar de mim. — diz Mateus

— Pelo menos posso ter minha privacidade no quarto?

— Claro, com licença. — ele coloca as malas em meu quarto

— Obrigada gatinho — Mateus me olha sem reação, enquanto Cauê fecha a cara

Me deito na cama e adormeço por um tempo, me levando já cansada de dormir e procuro por Mateus, digo que estou com fome, e então graças a Deus o almoço estava pronto, meu estômago não aguentava mais.
Mateus me leva até a sala de jantar.

continua...