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Pov Jennie

A minha filha passou a semana manhosa tendo febre as vezes, levei ela ao hospital a dois dias ela tomou alguns medicamentos e fez uma bateria de exames, agora estamos esperando o resultado.

Deixo ela no quarto dela e vou até a academia de casa, entrando nela ligo a enorme TV e deixo ligada na câmera do quarto da minha pra observar ela enquanto estou longe.

Começo pela primeira esteira e assim começo mais um dia de malhação, malhar virou um tipo de terapia pra mim eu canso tanto o corpo que acabo não pensando muito no que evito pensar, e isso me ajudou a ganhar um pouco mais de corpo no decorrer dos anos o que eu achei ótimo.

Faz exatamente 4 anos que eu virei presidente da empresa, então essa parte me ajuda a cansar a mente me faz ficar totalmente antenada com o que está acontecendo na empresa, demorei muito pra começar a ser respeitada mas com o passar dos anos e mostrando muito trabalho, hoje finalmente eu sinto que sou respeitada. E a melhor coisa é ver e sentir o orgulho que os meus pais tem de mim e da minha nova vida.

- mamãe... mamãe - escuto a voz manhosa da Yuna, encara a TV e vejo ela chorando desesperada.

Saiu da academia às pressas sentindo o meu coração disparado subo as escadas correndo, quando entro no quarto da minha filha sinto o ar faltar nos meus pulmões ao ver o nariz dela jorrando sangue.

- Ei amor calma - peço me aproximando dela ao ver o desespero dela - a mamãe está aqui - falo trêmula vendo às lágrimas rolarem no rosto dela.

- Tá.. ruim pra sair o ar - ela fala com dificuldade.

- Tá ruim pra respirar? - Pergunta vendo ela assenti, pego Yuna no colo e vou com ela até o estacionamento na casa chamando um dos motoristas para levar a gente até o hospital

Quando chego no hospital Yuna é encaminhada para a emergência, ligo para o Kai e para os meus pais às pressas em meio ao choro, não demora muito eles chegam preocupados, explico rapidamente o que aconteceu.

- Familiares de Yuna? - uma médica fala entrando na sala de espera - Os responsáveis dela pode me acompanhar, - eu me levanto na hora e empurro a cadeira do Kai e começo a seguir.

- Depois eu volta pra dar notícias - aviso os meus pais.

Entro no consultório com a doutora e estranho ela não ter me levado pra ver a minha filha primeiramente, ela fecha a porta do consultório e me  encara com um olhar estranho sinto um arrepio tomar o meu corpo.

- Oi meu nome é Nayeon eu que estou cuidando do caso da pequena Yuna, qual é o nome de vocês?- ela pergunta com um sorriso gentil no rosto.

- Jennie e Kai somos os pais dela - respondo tentando me acalmar - a minha bebê está bem doutora? - pergunto preocupada.

- Então Jennie, eu infelizmente não trago boas notícias - ela fala e eu sinto os meus olhos enchendo de lágrimas - os exames que a sua filha fez essa semana ficaram prontos e infelizmente a Yuna está com leucemia - sinto o meu mundo desabar ao ouvir aquilo Kai segura a minha mão gentilmente e eu começo a chorar desesperada.

- Meu Deus, tadinha - falo soluçando.

- Calma amor vai ficar tudo bem - Kai fala com a voz embargada tentando me acalmar.

- Cada momentos de agora adiante é crucial pra vida da Yuna, a leucemia dela está bem agressiva então o melhor é ela começar com quimioterapia rapidamente.

- Nossa quimioterapia - falo assustada - isso não é muito forte? Não tem outras tratamentos que dá pra fazer? ela é só um bebê doutora ela tem 4 aninhos, eu acho que isso é muito forte pra ela - falo preocupada.

- Jennie quimioterapia é realmente muito forte abala toda a defesa de um adulto imagina de uma criança, tem sim outros tratamentos tem o monitoramento outros medicamentos, mas como eu disse a leucemia da Yuna e das agressivas então o tratamento inicial é a quimioterapia, e se não der certo é necessário transplante de medula óssea.

- Meu Deus - falo colocando a mão no rosto - quando ela vai começar?

- A gente vai prepara ela antes, medicar pra deixar ela tranquila, aí o tratamento com a quimio começa em dois dias.

- Okay - concordo secando as lágrimas - eu preciso ver ela.

- Sim claro eu vou levar vocês lá.

Me levanto vendo o Kai guiando a cadeira pra seguir a médica do meu lado, entro no quarto e vejo a minha bebê com os olhos fechados e com um balão de oxigênio nela, sinto os meus olhos voltarem a encher de lágrimas ao ver ela tão indefesa naquela cama.

- Eu liguei o balão pra ela só pra dar conforto tá? Como o nariz dela sangrou bastante ela estava sentindo um desconforto para respirar, a saturação dela baixou um pouco - ela fala enquanto eu me aproximo da minha pequena e começa a fazer carinho no cabelo dela - mas já está normalizado com isso vocês podem ficar tranquilos.

- Okay - respondo sem tirar os olhos da minha filha, as horas passam e eu continuo na mesma posição com medo de perder qualquer detalhe dela e do que está acontecendo, Kai já saiu do quarto e deu lugar aos meus pais para verem ela também, depois de um bom tempo a Yuna começa a se mexer e logo os olhinhos dela se abrem, vejo a confusão no rosto dela ao olhar ao redor mas quando os seus olhos encontram o meu vejo a animação brilhar no rosto dela.

- Oi mamãe - ela fala com um sorriso cansado no rosto.

- Oi minha vida - falo dando um beijo longo no rosto dela vendo ela abrir ainda mais o sorriso - Você assuntou muito a mamãe.

- Você viu? Sangue - ela fala colocando a mão no nariz, tiro a mão dela rapidamente - o que é isso mamãe? - Yuna pergunta colocando a mãe no tubinho do oxigênio.

- É pra te ajudar a respirar, não pode mexer - falo segurando a mão dela. - Como você está se sentindo?

- Bem - ela fala brincando com a minha mão - eu quero ir pra casa - ela fala e eu sinto um aperto no peito por ver o seu rostinho manhoso.

- Vai demorar um pouquinho pra gente ir embora - falo e vejo o rostinho dela murchar - mas logo logo a gente vai amor.

- Você jura - ela pergunta me olhando esperançosa.

- Eu juro.

- De dedinho - ela pergunta erguendo o dedo pra entrelaçar.

- De dedinho bebê - falo entrelaçando os nossos dedos e enchendo a mão dela de beijos escutando ela gargalhar.

[...]

Yuna começou com a quimioterapia hoje, eu nunca me fiz tanto de forte como estou me fazendo agora, por ela, ver o seu desespero ao ver o tamanho da agulha furando o seu braço pra começar a químio foi de partir o coração, e assim que começou a químio ela ficou completamente inquieta não muito tempo depois ela começou a ficar enjoada.

Assim que acabou a químio ela começou a vomitar, sinto às lágrimas molharem o meu rosto esquento seguro ela tentando ajudá-la com o mal estar.

- Mamãe - ela fala chorando levantando os braços pra eu pegar ela.

- Calma amor - falo tentando controlar a minha voz pra não assusta-lá - já acabou vai ficar tudo bem. - falo tentando acreditar naquilo que realmente ficaria tudo bem.

Jealous (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora