'Amiga' de Cobain 15+

Tudo Renasce

Kurt - Sabe o que eu acho?

Linn - Fala.

Kurt - Que nesse tempo eu não podia ter sido mais infeliz, só de não ter você só pra mim já é o bastante pra fuder minha existência.

Linn - Eu queria preservar o Nirvana de escândalos e acabei entrando nesse poço que você acabou de me puxar pra fora.

Kurt - Eu tô pouco me fodendo pra escândalos da mídia, eu só quero ficar com você Linn, por mim eu já teria assumido um relacionamento com você muito antes disso tudo eles gostem ou não.

Linn - Eu não sei Kurt, não é que esteja cedo mas sabe... Suas fãs já tentaram muito contra mim.

Kurt - Tudo no seu tempo.

Linn - Obrigada.

Eu sorri e ele sorriu de volta, é incrível o sentimento que tenho por ele.
Naquele momento eu só conseguia pensar em uma coisa:

OBRIGADA JOEY!!!

Kurt levantou do chão e estendeu sua mão para que eu pudesse levantar também e eu segurei e levantei. Ele agarrou minha cintura e olhou nos meus olhos.

Kurt - Não acha que devemos comemorar?

Linn - Acho.

Kurt - Brasil?

Linn - Brasil!

(5 dias depois)

Chegamos no Rio de Janeiro hoje pela manhã e Viemos logo pra uma ilha que Kurt tem a muito tempo, aqui tem apenas uma casa e é meio esquisito mas depois de amanhã Joey, Krist, Dave e Corey eles vem pra cá então vai ser mais legal e animado.
Eu acabo de sair do banho apenas de roupão e calcinha e vou terminar de arrumar minhas coisas no guarda-roupas quando Kurt chega e me abraça por traz apenas de calção de banho.

Kurt - Vê se deixa espaço pra mim hein.

Linn - Ué, eu já arrumei as suas roupas. - Abro o outro lado do guarda-roupas.

Kurt - Poxa. - Ele sorri. - Como posso agradecer?

Me virei e dei um selinho nele.

Linn - Tá pago.

Kurt - Ah só isso?

Linn - Quer mais? - Sorri.

Kurt - Muito mais. - Sorri.

Kurt me pegou nos braços e saiu do quarto correndo indo em direção a beira da água salgada do mar enquanto eu gritava e nós dois ríamos muito. Ele correu até a praia, molhou os pés e voltou para dentro da casa, me colocando sentada na cama.

Kurt - Cansei. - Diz rindo e recuperando o fôlego.

Linn - Idiota. - Ri.

Ele apoia as mãos nas minha coxas e me olha.

Kurt - Quero te levar em um lugar.

Linn - Onde?

Kurt - Veste uma roupa e quando chegar lá você vê.

Linn - Ah, eu preferia ficar aqui.

Kurt - Sem TV, sinal de telefone, wi-fi?

Linn - Tá, espera aí.

Kurt saiu do quarto para que eu pudesse me vestir.

Vesti um biquíni por baixo da roupa, e dentro da mochila uma garrafa de água e um pacote de salgadinho. Sai do quarto e Kurt estava sentado no sofá me esperando, ele também vestiu um blusão mas continuou com o mesmo calção.

Linn - Vambora.

Kurt - Vamo.

Seguramos a mão um do outro e saímos caminhando ilha a dentro, o vento quente batendo no rosto e nossos corpos conectados por nossas mãos é uma sensação indescritível.

Linn - É muito longe?

Kurt - A ilha não é muito grande, onde eu vou te levar fica no final dela.

Linn - Se for longe eu te mato.

Kurt - Ué, não gosta mais de andar?

Linn - Gosto, mas vim pra cá pra poder descansar com você.

Kurt - Relaxa, vai valer a pena.

Linn - Bom mesmo.

Kurt - Mas eai, não quer conversar sobre o que fez nos últimos meses?

Linn - Não acho que seja necessário, ficou pra trás e não quero lembrar dos momentos que passei sem você.

Kurt - Você ainda sentia algo pelo Axl né?

Linn - Ah Kurt.

Kurt - Relaxa Linn, eu não fico chateado.

Linn - Sentia, mas não era um sentimento de amor ou paixão era apenas amizade, não sei, eu não sentia por ele o que eu sinto por você.

Kurt - Entendi.

Pisei em alguma coisa no chão e gritei, olhei bem e era um... Gato? Como assim tem gatos aqui?

Kurt - O que foi linn!?

Linn - Um gato, olha.

Peguei ele no colo e mostrei para Kurt, ele estava com a patinha machucada então decidimos voltar para casa e cuidar do machucadinho dele.
Quando chegamos lá eu me sentei no sofá com ele no colo e Kurt trouxe o kit médico.

Linn - Valeu.

Kurt - Sabe fazer o curativo? - Diz Sentando no sofá.

Linn - Claro que sei.

Peguei um pouco de algodão com álcool A+ que é próprio para limpar machucados e cirurgias e passei suavemente na pata dele limpando o sangue enquanto Kurt fazia carinho e o segurava. Peguei gazes e coloquei sobre a pata finalizando com um curativo.

Linn - Pronto.

Kurt - Como que esse gato veio parar aqui?

Linn - Eu não tenho ideia. Fechou as portas?

Kurt - Todas.

Linn - Temos que achar um lugar pra ele dormir.

Kurt - Ué ele pode dormir no quarto com a gente, se não for te incomodar.

Linn - Incomoda não garoto.

Kurt - Ainda quer ir lá?

Linn - Amanhã nós vamos, preguiça.

Kurt - Chata.

Eu sorri e ele deitou a cabeça no meu colo, eu massageei sua cabeça como um cafuné e ele acabou adormecendo igual um bebê.

Eu te amo Kurt!

Continua...