Capítulo Doze - Esconde-Esconde (Parte II)

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Notas Iniciais

Aqui vai mais um, desculpe os erros

Eleanor passou correndo afaboda pelos corredores do castelo, no caminho ela cruzou com ala do antigo mural que o trabalhador havia destruído e parou, sua intuição dizia para ela se afastar dali e seguir para onde seu pai estava mas a curiosidade d...

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Eleanor passou correndo afaboda pelos corredores do castelo, no caminho ela cruzou com ala do antigo mural que o trabalhador havia destruído e parou, sua intuição dizia para ela se afastar dali e seguir para onde seu pai estava mas a curiosidade da jovem falou mais alto e ela resolveu que iria dar uma olhada, na esperança de encontrar uma certa loira que vinha mexendo com a sua sanidade e a do vilarejo.

A garota olhou ao redor em busca de uma lanterna e a encontrou no chão ao lado da parede, pegando-a, ela adentrou o ambiente e passou pelos já conhecidos caminhos que levavam a antiga cripta dos Karnsteins. Vira e mexe, Eleanor chamava por Julia na esperança de encontrá-la no meio do caminho. Em determinado momento a morena parou, ela começou a hiperventilar e olhava ao redor com cautela e medo, pois, não sabia mais para qual direção seguir e se martirizava mentalmente por não ter acompanhado Julia naquele dia.

Alguns segundos se passaram e ela ainda estava no mesmo lugar tentando encontrar uma solução, olhando para trás e depois para sua mão uma ideia lhe ocorreu, ela desligou a lanterna e olhou ao redor atentamente. Bingo. Uma luz surgiu no final do corredor e lhe mostrava a direção. Ela seguiu até lá e encontrou uma porta de madeira a qual abriu e pode ver melhor uma vela acesa sobre a cabeça de estátua de um anjo, ao lado dela tinham uma cesta com frutas apodrecidas e diversos cacos de vidro no chão sob uma mancha ainda úmida de álcool. Avançando cripta adentro, Eleanor encontrou uma centelha de livros de capa dura caídos no chão, na parece ao lado, a figura de um dos seus artistas favoritos estava colada na parede, ela sorriu brevemente lembrando-se que Julia a havia pegado quando se conheceram. Ela direcionou a lanterna para o chão ao lado e encontrou pernas ensanguentadas e um vestido familiar, o sorriso da jovem se desfez, Eleanor focou a luz no rosto do cadáver e seus olhos se arregalaram.

"Julia" expressou simples enquanto colocava a mão na boca em descrença.

Eleanor imediatamente correu para fora do lugar, ela estava se sentindo sufocada a medida que lágrimas espessas escorriam por seus olhos e sua garganta fechava. A morena chegou ao próprio quarto depressa e fechou a porta logo em seguida, se sentando no chão frio e passando a mão pela cabeça com certa força enquanto se encolia no escuro, tristeza e dor tomavam conta dela assim como o cansaço e a paranoia do turbilhão de eventos, ela estava no limiar de sua sanidade. De repente, batidas fortes e urgentes foram ouvidas na porta de entrada do castelo e uma voz soou do lado de fora.

"Abra a porta, garota estúpida. Abra a porta"

As batidas foram se intensificando, Eleanor ao reconhecer a voz se levantou de onde estava e foi correndo ao seu encontro.

"De pressa, abra a porta"

"General?" perguntou baixo ao se aproximar da porta.

"Sim! Não temos tempo, devemos ir"

A Maldição de EstíriaOnde histórias criam vida. Descubra agora