Eleanor e seu pai se mudam para um castelo na pequena cidade de Estíria, na Hungria. Eleanor acaba presenciando um acidente de carro e conhece uma jovem, a qual é sobrevivente. Elas iniciam uma amizade intensa e caótica, porém, esse relacionamento d...
Aqui vai mais um capítulo, tenham cautela com ele.
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Naquele mesmo dia mais tarde, o doutor Hill andava por uma das salas tentando ler o mapa da planta do castelo que tinha em mãos, ele estava a procura de um mural que não sabia se existia de fato. Eleanor se aproximou chamando seu nome, ela carregava um sanduíche para ele. Indo ao encontro dela e agradecendo pelo pequeno agrado, ele pronunciou assim que notou seu olhar curioso:
"A sala de Zukunft. Pensei que seria capaz de descobrir com este mapa, mas..." a sentença se perdeu no ar, se sentindo exausto e desesperançoso, Hill largou o mapa de qualquer jeito num banco próximo enquanto dava atenção ao seu lanche.
Eleanor o deixou para explorar aquela ala, ela seguiu até encontrar um quarto parcialmente escuro. Ripas bloqueavam as janelas e impediam a passagem de eventuais desordeiros, a única luz que iluminava o cômodo era através das frestas e a jovem logo percebeu que um dos feixes iluminava a parede oposta à entrada. Nela haviam mariposas brancas descansando sob o papel de parede em tom pastel. Eleanor não se conteve quando se aproximou para olhar mais de perto, tocando em uma delas que caiu dura no chão com o ato e fazendo com que todas as outras voassem, saindo de seu descanso e indo o mais longe possível da garota.
Olhando cuidadosamente para a parede a sua frente, ela percebeu, através de uma borda descascada, que havia algo pintado por baixo do papel. Puxando cuidadosamente uma das abas, ela pôde constatar que se tratava de uma pintura. Eufórica pela descoberta, a morena imediatamente gritou por seu pai.
"Ei, vem cá. O senhor tem que vê isso"
"O que é?" disse o doutor se aproximando dela curioso. Ao chegar perto, ele puxou a outra borda do papel para cima revelando meia face de um homem careca e barburdo."Será?" exclamou consigo baixinho. "Sim, sim" continuou perplexo e assombrado pela descoberta. Eleanor tinha um sorriso no rosto, ela estava feliz de ter ajudado seu pai a encontrar um dos murais. O doutor prosseguiu, "Magnífico, Eleanor. Isso muda tudo"
Eles passaram aquele momento juntos discutindo sobre seu achado aos sorrisos, mal poderiam esperar para compartilhar esta notícia.
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