Duas almas predestinadas porém sofridas seriam mesmo capaz de se rencontrarem? A reencarnação de fato existe? Se não, o que explicaria sonhos tão vívidos que Lan Wangji e Wei Wuxian tinham, onde um estava presente no subconsciente do outro.
Olá meus amores, sim, estou de volta e após o abandono repentino dessa fanfic, finalmente decidi dar continuidade a ela. O capítulo está até que bem grandinho então espero que a leitura não seja cansativa para vocês. Bom, agora sem mais enrolação, vamos para o capítulo.
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Uma figura pequena e curvilínea caminhava lentamente por corredores com iluminação precária e higiene duvidosa. Seus cabelos longos eram contidos em uma fita delicada e avermelhada, suas roupas amarrotadas continham manchas semelhantes a sangue e marcas de sapatos, seus óculos escuros permaneciam em seu rosto, na tentativa falha de esconder os seus olhos prateados, já que, as lentes do mesmo, haviam sido quebradas.
Suas mãos trêmulas alcançaram uma das portas do banheiro masculino, seus dedos, enrugados não ficavam parados por conta de seu medo evidente, seu rosto era uma mistura de tristeza e dor, ao entrar e se deparar com o banheiro, Wuxian se olhou no espelho e focou em suas pupilas, a razão de sua desgraça e exclusão, e, em um golpe impensado, o garotinho assustado socou o vidro, fazendo com que o espelho se partisse em mil pedaços. Suas mãos ficaram um caos, cacos de vidro adentraram sua pele, lhe causando uma ardência já conhecida por si, seus olhos se encheram de lágrimas novamente, e a porta do banheiro se abriu. Uma figura maior que si apareceu repentinamente e lhe lançou um sorriso irônico.
- Isso é tudo que consegue fazer? - Questionou com desprezo. - Se quer se machucar, faça direito. – Ordenou, lhe dando um soco.
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O vento gélido soprava os galhos de algumas árvores, que batiam rudemente nas janelas de um quarto escuro, um jovem suado se remexia em sua cama bagunçada, gotas finas de suor se misturavam com lágrimas e sussurros cheios de agonia, seus olhos tremiam e suas pálpebras mexiam-se como se lutassem para que o rapaz despertasse de seu pesadelo tão vívido.
- Não...- Murmurava para o espaço vazio. - Parem... por favor, - Implorava. – Não!! - Gritou dando um salto repentino de sua cama. - Droga...mais um daqueles sonhos estúpidos - Murmurou para si mesmo, pegando seu celular ao lado de sua escrivaninha e saltando mais uma vez naquela manhã. - Puta merda! Estou atrasado novamente!
