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✪ ⌇「 CAPÍTULO CINCO:
MUDANÇAS

NÃO POSSO DIZER QUE A MENSAGEM DE Steve não me deixou apreensiva, por que deixou

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NÃO POSSO DIZER QUE A MENSAGEM DE Steve não me deixou apreensiva, por que deixou. Passo todo o resto da tarde pensando se ele descobriu meu paradeiro e, consequentemente, o de Bucky também, ou se pelo menos está procurando por nós, coisa que eu tenho certeza absoluta. E movida a essa insegurança, espero a noite cair, e já no auge da madrugada, visto uma roupa discreta e, usando meu bracelete — que se transforma em um escudo, parte das armas das amazonas — saio pela cidade a procura de qualquer coisa suspeita. Não é como se eu conhecesse muito de Bucareste, mas minha experiência me ajuda a saber exatamente o quê e onde procurar.

Mas, por sorte ou não, não encontro nada. Tudo o que vejo nas ruas são pessoas usando drogas, bebendo e brigando. Nada diferente do comum, e quando volto pra casa, o relógio marca quase 03h da manhã. Mas não consigo dormir direito, passando boa parte do restante da noite em claro. E no dia seguinte, minha paranóia só continua.

Olho pela janela do apartamento inúmeras vezes procurando por algo ou alguém suspeito, e por um momento, chego a imaginar se os primeiros dias de Bucky foram assim, com medo e desconfiado de tudo e de todos. Estou prestes a sair para dar uma volta e tentar relaxar quando ouço batidas na porta. Meu corpo assume uma postura imediata de alerta, e com a pulseira a postos para se transformar em escudo caso precise usá-lo, abro a porta.

Mas a pessoa que vejo do outro lado me faz relaxar no mesmo momento, me desarmando por completo e trazendo certo alívio para mim. Nem ao menos sou capaz de entender como ele consegue me causar tudo isso sem qualquer esforço.

— Está tudo bem? — Bucky pergunta ao notar minha tensão. Sorrio para ele, dando passagem para que entre.

— Oi Bucky. Estou bem, só não dormi direito a noite... de novo. — Ele me olha de forma preocupada, mas não faz mais perguntas, caminhando até a sala. — E você, tudo bem? Precisa de alguma coisa?

— Não. Na verdade, eu vim te fazer um convite. — Franzo as sobrancelhas com o que diz, escutando-o atentamente enquanto ele esfrega as mãos uma na outra, parecendo nervoso. — Tem um bar perto de casa que parece ser muito bom, pensei que de repente podíamos... você sabe...

Demoro alguns segundos para entender o que ele quer dizer, mas quando o faço, não consigo evitar um enorme sorriso de orelha a orelha.

— Está me convidando para sair com você? — A pergunta o faz coçar a nuca, mas balançar a cabeça em um aceno tímido.

— Sim, estou.

— Nesse caso, eu aceito... sargento. — Assim como eu, os lábios de Bucky repuxam um sorriso de lado pelo apelido.

E assim, de uma hora para outra, esqueço completamente de Steve e todos os outros problemas para focar apenas e unicamente em Bucky Barnes e no quão bem ele me faz.

𝐄𝐋𝐀𝐑𝐀 ! bucky barnesOnde histórias criam vida. Descubra agora