ELARA ⤿ As Amazonas são guerreiras criadas pelas mãos da própria deusa Frigga para servir à Asgard com honra, bravura e sabedoria. Com um número incontável de batalhas vencidas e triunfos, são conhecidas e adoradas por todo seu povo. Mas o compromet...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
COMO PREVÍAMOS, O ACERTO DE CONTAS enfim chegou, depois de tantas voltas e mais voltas atrás de colocarmos um fim à causa de Karli e dos Apátridas, algo que não foi nada fácil e que nos custou muito — para alguns, mais do que achávamos ser capazes de suportar. As consequências e o sofrimento dos protestos de Morgenthau deixaram um rastro de vidas inocentes perdidas pelo caminho, e mesmo isso não foi o suficiente para fazê-la recuar ou repensar seus ideias e suas escolhas.
Seu grupo foi o responsável por invadir o prédio da CRG, onde uma reunião para votação de reassentamento global acontecia. Mantiveram reféns e pretendiam um ataque quando Sam chegou. O Capitão América exerceu seu trabalho dentro do edifício para impedir os Apátridas que estavam por lá, enquanto Bucky e eu nos mantivemos nas ruas para impedir a outra parte do grupo que roubaram dois furgões e sequestraram outro grupo de reféns.
Bucky os ajudou e destruiu os veículos que foram usados, e então John Walker chegou, seguindo diretamente até Karli e a enfrentando pessoalmente.
A presença do soldado causa inúmeros sentimentos em mim e nenhum deles bom, e por um momento esqueço o motivo que me trouxe até aqui, pois enquanto Karli destruiu muitas vidas por sua causa e causou inúmeros estragos pelo caminho, Walker fez algo tão cruel e doloroso quanto, pois ele foi o responsável pela perda do meu filho, que causou estragos em mim e em James que ninguém jamais poderá consertar. E é movida a isso que caminho diretamente até ele quando Karli escapa.
— Walker. — Minha voz sai em um grito raivoso e de desespero, e ao me ver, o mesmo ergue as mãos enquanto parece assumir uma postura defensiva.
— Elara. — Ele solta um suspiro. — Sei que tem todo motivo do mundo pra me querer morto, mas quero que saiba que sinto mu...
— Você disse muito bem. — O interrompo, antes que diga algo que aumente minha raiva ainda mais. — Desde o primeiro momento em que meteu seu nariz grande onde não foi chamado quis que você sumisse das nossas vidas, por que você sempre foi um atraso, uma pedra chata no sapato de todo mundo. Todas as vezes em que aparecia, queria que você evaporasse e nos deixasse em paz, mas você quer saber? Você não consegue fazer isso por que quer a todo custo se mostrar útil em alguma coisa, e a única forma de eu ter alguma paz assim é com você estando morto. — Uma careta de nojo toma conta de mim, enquanto as palavras saem sem que eu pense muito nelas. — Você se acha um herói, mas não passa de um assassino.
E então eu o ataco. Corro ao seu encontro com a espada em punho e invisto contra ele, que desvia e tenta revidar, mas não obtém muitas chances disso. Talvez a raiva esteja me abastecendo e me deixando selvagem, pois luto com uma fúria nunca antes sentida por mim e que me faz defender, desviar, atacar e golpear a cada segundo, apenas ficando satisfeita quando o vejo voar e cair alguns metros longe após eu lhe dar um chute, vendo o sangue escorrer de sua boca.
