MAJORIS (jikook/ABO) [EM CORREÇÃO/SUJEITA A ERROS E FUROS]

I. Um Coração Morto

Oii! Então, primeiro capítulo, não tenho muito o que dizer POR ENQUANTO, só vou deixar a história rolar e ver a reação de você que está lendo.

Ah, uma pequena observação, houve duas narrações nesse capítulo com a mudança de reinos, mas será só nesse, sem preocupações beleza?

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Capítulo corrigido e repostado, para quem estiver chegando agora, leiam sem medo!

❗️Aviso de possíveis gatilhos!❗️
• Sangue
• Morte

🍁⚔️🍁

REINO DE SAFRI

A Areia entrava em meus olhos, lutava contra as lágrimas para ver quem os irritaria mais, certamente ficariam vermelhos e inchados. Sempre odiei essa areia toda, e agora esse vento que insiste em trazê-las para meus olhos.

Essa poderia ser a minha preocupação maior no momento, e eu queria que fosse, como eu queria.

O sangue em minhas mãos estava vivo, quente. Não parava de verter do corte profundo do abdômen de minha mãe.

"Como?"

"Como?"

Foi tão rápido, o Festival da Serpente Vermelha, as cores, a dança, o cheiro, cheiro forte, cheiro de alfa. Dois alfas.

Minha mãe, meu irmão, sangue... sangue?

Minha mãe estava caída na areia quente daquele beco, suas mãos seguravam as minhas em cima de sua ferida aberta que não parava de sangrar. Ela tentava falar, mas afogava-se em seu próprio sangue.

Era possível escutar meu irmão e mais alguns soldados atrás de nós, detendo aqueles alfas.

— F-filho...

A palavra saiu quase inaudível de seus lábios.

— M-meu Jimin...

Aquelas foram as últimas coisas que ouvi minha querida mãe dizer, antes de sua vida esvair por seus poros, antes de tê-la tirada à força de meus braços.

Não lembro de muita coisa depois disso, devo ter desmaiado, não sei.

Só sei que naquele dia, meu coração morreu com ela, naquele dia, parte da minha alma se foi com a sua.

A raiva e a culpa me consumiram, me consumiram tanto... apagando os últimos vestígios de inocência que me restara.

{◇}

REINO DE SAFRI, 13 anos depois

Estava concentrado em meus papéis enquanto tinha um bebê mordendo a barra de minha camisa.

— Não coma isso, sim? Está sujo. — Coloquei Jae no chão que logo se entreteu com os bonequinhos de madeira espalhados pelo carpete de algodão.