MAJORIS (jikook/ABO) [EM CORREÇÃO/SUJEITA A ERROS E FUROS]

XII. Dahlia

Olá!

Antes de tudo, queria avisar que Majoris tem uma playlist que estarei disponibilizando o link aqui na minha bio do wattpad, ok? Se estiverem interessados é só correrem lá!

❗️ (possível) CONTEÚDO SENSÍVEL❗️
Morte
Cadáver

É isso, boa leitura!

🍁⚔️🍁

Os preparativos para a grande caçada real estavam deixando todos do reino extasiados.

Aquela época do ano era farta, colheita, animais aos montes, riachos e corais cheios de peixes, uma enorme festa para os majorianos que superavam uma época complicada de seca.

E para acrescentar o cenário festivo, a marca registrada do país se encontrava bem presente. O bordo.

Em outras épocas do ano, a árvore majestosa possuía uma coloração esverdeada nas folhas, mas no outono e parte do inverno, Majoris ficava vermelha.

Jungkook voltava de Acer sem a companhia do irmão dessa vez, pois Felix ficara para governar o ducado ao lado de seu alfa e filhote, que agora já era um bebê de quase quatro meses. Saudável e sapeca.

Felix já estava há um bom tempo longe do marido, e por mais que sua estadia na capital - cidade Dearg, onde ficava o palácio - fosse importante para que o ômega controlasse os velhos do conselho, Jungkook não poderia ser tão egoísta de afastar o mais novo do alfa tanto tempo assim, sem falar que os nobres que habitavam o Ducado de Acer eram extremamente rígidos e difíceis de lidar, e o ômega Jeon estava mais propenso a lidar com estes ao invés do príncipe Hyunjin. E depois de muitos abraços e palavras de carinho, Jungkook se despediu de seu irmão e sobrinho.

Ao adentrar as fronteiras da capital, o Jeon via a animação de sua gente, todos enfeitados dos pés à cabeça, usando suas cores de origem, de acordo com seus sobrenomes. Cantavam e dançavam, os mais velhos contavam histórias aos pequenos. Fora quase impossível não lembrar de seus pais, aqueles dois lupinos que fizeram tanto e tudo ao país e aos filhos.

Sentia falta deles, e como sentia. Dez anos não foram - e nenhum espaço de tempo - seria o suficiente para suprir toda a saudade que tinha dos progenitores.

Dayun enfrentou batalhas sangrentas e sujas ao lado do marido, aturou degradação, traições e todo tipo de absurdos que um rei ômega, o primeiro da história, sofreria. No entanto, se manteu forte e inabalável, reconstruiu aquele país quase do zero, alimentou a cultura já quase esquecida, conquistou o coração de seu povo - que mesmo nos dias de hoje lembravam do monarca com carinho e respeito - e o mais importante, garantiu que cada ômega que nascesse ou chegasse naquelas terras, teria uma vida digna, não sofreria nas mãos daqueles que se julgavam superiores.

Ele os salvou, não haveria nenhum outro como ele, sempre seria Jeon Dayun, O Grande.

E pensar na história de seu querido pai, fazia o alfa moreno questionar se não estava falhando como rei.

Jungkook colocou uma coroa em sua cabeça muito cedo, e mesmo assim, seu reinado era elogiado por todos, seu povo o amava.

Lutou algumas batalhas firmemente para protegê-los, e carregava cicatrizes para provar isto. Mas a maior parcela de sua ascensão fora pacífica, há anos não tinha problemas sérios, até então.

Queria estar tão feliz quanto as pessoas que encontrava na rua.

Naquele dia descartou a carruagem e decidiu cavalgar ao lado de Namjoon e seu tio, até o Palácio, e obviamente muitos súditos o paravam para conversar, até mesmo uma pequena alfa, que o pediu ajuda na transformação.