V. A Chegada/ Part. II

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Oie!
Como eu disse no capítulo anterior, essa será a "segunda parte" do quarto capítulo ok?

Então vamos !

OBS: Capítulo corrigido e repostado, para quem chegou agora, leiam sem medo!



🍁⚔️🍁




Eu tinha Woori em meus braços enquanto Felix passava o óleo de bordo delicadamente na testa do pequeno.

Era uma tradição antiga do nosso reino. Acreditavam que a árvore de folhas rubras era de alguma forma, mágica. Muitos filhotes, sendo eles de família nobre ou não, passaram por essa cerimônia em seu primeiro mês de vida.

Após passar o líquido em forma de um triângulo com uma linha em horizontal, atravessando sua ponta, símbolo dos lupinos de ar, Felix se afastou para que Hyunjin se aproximasse e limpasse com um lenço macio, encharcado com água morna, o rostinho do filhote que riu sapeca com o ato do pai alfa.

— Jeon Woori, Príncipe de Majoris, descendente de Safri. — Falei, agora direcionando meu sobrinho para o povo que prestava atenção em cada ação nossa. — Completando um mês de vida neste dia, está abençoado e protegido pela árvore sagrada e pelos deuses que nos presentearam com esse lindo filhote.

Mesmo de costas, podia sentir os olhares orgulhosos de meu irmão e meu cunhado atrás de mim.

— Velsigne¹, Woori! — Exclamei a última bênção, em nossa linguagem antiga.

— Velsigne, Woori! — Todos que assistiam repetiram a frase final, encerrando a cerimônia e jogando flores para o alto.



{◇}





Depois da cerimônia, toda aquela bagunça de gente conversando, brincando e rindo, voltou.

Não que eu não gostasse disso, eu amava ver meu povo e meus familiares felizes. Uma gaita tocava alto, com alguns tambores e pessoas cantando.

Ri alto quando Beomgyu se atrapalhou em seus próprios pés caindo no meio de todos.

Me vendo quase ter uma crise, meu irmão veio em passos furiosos até onde eu estava sentado.

— Venha! — Puxou meu pulso com toda a força que tinha. — Você não fez tudo isso para ficar uma semana inteira sentado sem dançar pelo menos uma música!

— Não quero, Beom. — Tentei afastar sua mão, sem resultados. — Estou muito bem aqui.

— Nada disso, anda, você precisa se divertir também, Goo!

Vendo que não teria como discutir com o pestinha, levantei-me em direção à roda de dança que se formava no centro do jardim do Palácio.

O local era maior e confortável para receber aquele tanto de gente.

O chão ainda estava coberto de flores de momentos antes, e a mistura de cheiros deixava meu olfato sensível, confuso.

Mas um em específico chamou minha atenção.

Cereja e menta.

Aquele mesmo ômega, que agora eu sabia ser Lee Jimin, estava em uma das rodas de dança, pelo jeito seu irmão e Hyunjin tinham o obrigado a participar daquilo, já que ambos empurravam o menor pelos ombros.

—Jungkook!

— Ahn? Ah, oi, Beom, o quê?

— A dança!

MAJORIS (jikook/ABO) [EM CORREÇÃO/SUJEITA A ERROS E FUROS]Onde histórias criam vida. Descubra agora