Capítulo 10- Mentiras

601 53 21
                                    

- A Sra. Luiza saiu cedo com as crianças. - Onde será que ela tinha ido com as crianças?

Xxxxxxxxxxxxxx

Valentina PVO.

Recebo uma mensagem de Bárbara:

"Dra. Desculpe incomodá-la, como a senhora está?"

Tinha muitas mensagens iguais a de Bárbara no meu WhatsApp, mas algo dentro de mim dizia para respondê-la.

"Estou levando e você, como está?"

"Senhora, na realidade não estou muito bem, queria lhe pedir um favor. "

"Diga, se eu puder ajudar. "

" Minha mãe está doente, muito doente, será que não tinha como ela da entrada em uma de suas companhias de clínicas?"

Delicado.

" Claro, me mande o nome dela completo, e amanhã às 7 horas em ponto de entrada na clínica que vou lhe mandar o endereço na próxima mensagem. "

Vejo o carro de Luiza chegar e as crianças descerem, mas ela não faz menção de entrar em casa, dá um beijo nas crianças os colocando para dentro e entrando em seu carro e saindo, ela sabia que eu estava ali, mas não se deu o trabalho se quer de olhar. Eu tinha sido estúpida com ela. Isso era fato, mas eu não consegui me controlar.

Mensagem de Tayla:

"Precisamos conversar."

Eita que hoje todo mundo havia tirado um assunto comigo.

"Sobre?"

"Pessoalmente."

Me deito para descansar mais um pouco, para ver se a dor de cabeça passava e sou puxada para um sono profundo.

- Mamãe. – Era Anthony. Ah! Aqueles olhos negros me encaravam de cima daquele cavalo que ele tanto amava.

- Filho! Que saudade, eu te amo tanto. - Eu faço menção de me aproximar, mas ele se afasta com o cavalo.

- Não mamãe, não está certo, não é assim o jeito certo. - E acordo.

Acordo chorando, me levanto, e vou até nosso quintal que era vasto, no final dava para o rio Trairi que passava ali, vejo o cavalo de Anthony no canto, com aparência abatida.

- Está com saudade dele não está? - Digo chorando ao falar. - Eu sei, eu também estou. - O aliso.

Passo meu tempo ali até que o sol se pôs, e ligo para meu tio.

- Está no hotel? Estou indo para ir. - Eu precisava esquecer. Pego minhas chaves e vou ao meu carro, saiu chegando no hotel.

Fazemos o mesmo ritual de sempre, até quando vou cheirar minha quarta carreira de pó, alguém bate na porta, meu tio pede silêncio e abre devagar, mas a porta é escancarada por uma Tayla furiosa.

Luiza PVO.

O trabalho foi estressante, mas foi terapêutico, tirar meus pensamentos do que tanto me atormentava.

-Nath, está no CAPS? - Era meu horário de almoço quando ligo para minha amiga.

- Sim, quase saindo para o almoço. – Ela fala do outro lado da linha.

- Vai almoçar aonde? – Pergunto esperando sua resposta.

- Em casa, Moana ainda não voltou para a Fundação. – É verdade algumas crianças ainda não haviam voltado, nem meus filhos.

Até o Para Sempre- Nunca Vou te Deixar- ValuOnde histórias criam vida. Descubra agora