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Enquanto seu corpo me esquenta, eu
te vejo.


Ella

Não falo nada, só assenti com a cabeça. Andamos até a cama, e ficamos parados próximos dela, e deixo minha bolsa na mesinha. Ele fica em minha trás, afasta meu cabelo - sua unha passa pela minha pele e isso arde um pouco -, e beija o meu pescoço, fazendo isso algumas vezes. Passa a mão por dentro do meu cropped, e sua mão toca uma pequena parte do meu seio. Ele me vira e beija minha boca, sinto o gosto de álcool - eca. Deixo este beijo demorado. Até agora eu não estou sentindo nada, absolutamente nada. Só estou sentindo repulsa, e ele está sendo a causa.

Ele me deita na cama e ficando por cima, continuamos com o beijo. Ele tira meu lenço e continua dando beijos com chupões leves e mordidas. Sua mão entra por dentro da minha calcinha e toca minha parte íntima. O que eu estou fazendo?

Rúben faz alguns toques com um pouco de força. Enquanto morde minha orelha, sinto um pouco de dor nela. Afasto minha cabeça, e deixo ela no travesseiro.

Sinto dois dedos dele quase entrar em mim, e eu paro a sua mão. Fazendo Rúben retirá-la de dentro do tecido. Ele procura algo em seu bolso, espero que não seja o que estou pensando. O garoto pega uma camisinha, eu empurro ele e saio da cama. Eu não vim aqui pra isso. Com certeza não.

— O que foi garota?

— Eu não quero.

— Relaxa, deita aqui. Vai ser rápido.

— Eu já disse que não.

— Eu te chamei aqui, pra te comer. Deita aqui logo, e vamos fazer isso.

Ele se levanta, abre o zíper e deixa a mostra seu membro.

— Deita nessa porra.

— Eu já disse que não, ou você está surdo?

Com certeza eu não vim aqui pra isso, ainda mais com um imbecil desse. Pego minha bolsa, meu lenço e quando dou as costas, ele segura meu braço.

— Não põe a mão em mim. — Tiro a mão dele.

— Vem aqui, gatinha. — Me puxa.

Me solto dele e dou um tapa em seu rosto.

— Suas mãos são nojentas como você. — Saio.

Desço correndo a escada. Vejo Margô conversando com algumas pessoas e me aproximo.

— Eu quero ir embora.

— O que foi?

— Não estou confortável aqui.

— Tá bom. — Franze o cenho.

(...)

Entramos no carro e ela deu partida.

— O que aconteceu? Onde você estava?

— O garoto que você arrumou pra mim, quis a força comigo.

— Calma aí. Que garoto?

Uma Única VerdadeOnde histórias criam vida. Descubra agora