Enemies to lovers - Vitinhooy.

4

— Leo, tão te chamando. — O Gabb chamou o Leo interrompendo nossa conversa.

— To indo, irmão. Pode ir lá, eu já vou. — Leo disse, o Gabb deixou a gente a sós.

— Leo, acho melhor você ir lá, eu to bem. — Falei.

— Tabom, vou pedir para minha irmã vim aqui, acho que você iria desabafar com ela.

— Não! Não precisa.. — Eu sabia que se a Julia viesse aqui ela era capaz de surtar.

— Qualquer coisa me chama, então. — Assenti com a cabeça.

Depois que ele saiu, peguei meu celular, olhei para o mesmo e tinha uma ligação, era do Dultra?

Liguei de volta, ele atendeu.

— Alô, Dultra? — Falei.

— Snnn, que saudade! Nossa nem acredito que consegui falar com você. — Soltei um riso.

— Desculpa, acabei de ver que você tinha me ligado e mandado um monte de mensagem.

— O que a dona Sn está fazendo de tão importante? — Ele perguntou.

— Numa festa. — Eu disse e o mesmo riu. — Ei seu bobo, eu juro.

— Eu te conheço, nem morta você iria nessas festas. — Sim, ele me conhecia o suficiente, o Dultra é meu primo, meu melhor amigo, uma das pessoas que eu mais confio.

— Você está certo, mas as ridículas das minhas amigas, Julia e Lana, decidiram me levar nessa merda. — Falei brava.

— Essas duas, continuam igual. — Rimos. — Bom, eu to indo para aí. — Dei um gritinho de felicidade o Dultra mora em Nova york, então todo ano ou eu, ou ele vamos um para casa do outro.

— AAAAAA, SERIO? — Perguntei feliz. Ele assentiu. Ficamos conversando mais.

— Sn? Com quem você ta conversando? — A Lana e a Ju chegaram sentando do meu lado.

— Dultra, vou desligar. — O mesmo me deu tchau em seguida desliguei.

— Eai gata? Saiu do nada, correu daquele quarto com o Victor, o que rolou lá? — A Ju perguntou.

— Nada. Eu vou entrar já. — Falei seca.

— Vixi, o que aconteceu? — Lana perguntou.

— Nada. Já falei. — Falei.

— O que você e o Victor ficaram fazendo? — A Ju disse. Eu não queria mais falar sobre aquele assunto e lembrei o que o Victor disse;

"Cala boca. Não é para contar isso a ninguém, está ouvindo?"

Cheguei a conclusão que se eu contasse ele me mataria, não tô afim de mais conversar com ele, sei que se ele descobrir que eu falei algo vai vim correndo querer tirar satisfação e o que eu mais quero dele é distância.

— Em Sn? O que você e o Victor fazendo. — Lana perguntou de novo.

— Cada um ficou de cada lado, ele mexeu no celular e eu fiquei deitada olhando pro nada.

— Não, Sn. Não mesmo! Ele saiu literalmente correndo, depois de sair do quarto com você. — Olhei para elas.

— QUE MERDA NAO ACONTECEU NADA! AGORA ME DEIXEM EM PAZ. — Sim, eu gritei. Eu to com raiva, triste e agoniada.

— Mas.. — Lana disse.

— Deixa ela, Lana. Depois a gente conversa com ela! — Elas foram em bora me deixando sozinha, fiquei agradecida, mas me senti culpada não queria ter gritado com elas.