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A mesma ficou na cama por algumas horas, enquanto checava todos os machucados, se estavam bem cobertos, todas as pomadas tinham sido passadas com muito cuidado, Haruchiyo tinha um certo problema, ele certamente era delicado a qualquer toque que tinha da mesma enquanto está sóbrio, apesar que até mesmo quando está drogado fingi que não se sente com a guarda totalmente baixa, praticamente insistente.

Nesse exato momento, estava deitado na coxa da mesma, enquanto recebia um simples cafuné, estava com as bochechas ardendo de tanta vergonha, tentava se distrair brincando com os próprios dedos, na maneira de descontrair sua mente, estava completamente arrepiado, qualquer toque seu o estava deixando "estranho", era a mesma coisa quando eram simples adolescentes brincando um com o outro, mas era diferente, ainda tinham inocência, não muita mas ainda habitava, sem maldades, só queriam estar perto um do outro.

Sanzu: -Vou ser melhor pra você, eu juro que irei tentar, não é a primeira vez que te falo, mas acredite em mim, eu não quero que você destrua sua vida por minha causa, eu atendi uma de suas ligações, você deveria ir para aquele hospital, não se apodreça comigo

Ele a queria como os filósofos queriam a filosofia, como os ricos querem o dinheiro, como os doentes querem sua recuperação, tudo isso proporcionado por seus sentimentos, ele deixava isso bem claro, mas não conseguia falar, muitas de seus sentimentos estão escritos em cartas, a mesma não tinha se quer noção do que ele já tinha falado em um tantos anos, quando está sóbrio faz todas para que quando conseguisse se livrar de seu vício a entregasse.

- Eu já me apodreci a muito tempo, não vou me fazer de inocente, ele me fez virar uma cópia suja dele, acaba que estamos em um mundo totalmente diferente agora, nada vai mudar os dias que chorei quando ele sumiu e o que me falou naquela noite, entenda quando você tem opções ou escolhe o certo ou o errado, nunca fui pelo lado certo, mas tentei

Sua mente estava completamente outra, a sanidade que tinha não estava mais presente no momento, culpa de todo o passado vir de uma vez, seu passado estava naquela katana, toda vez que q encontrava acontecia a mesma coisa, sua personalidade trocava completamente, uma pessoa que parecia ser tão meiga e gentil, virar um completo rebelde que sempre está a procura de machucar algo ou alguém, viver com esses tipos de pessoa acaba deixando um mau caminho a seguir, principalmente se for alguém que admira.

Flashback
1 semana de luto

Seu irmão não estava saindo do quarto a dias, depois de que seu amigo acabou morrendo, a mesma ficava sentada de frente a porta, enquanto ficava mexendo em alguns fios de cabelo, esperando o irmão da um sinal de vida como da outra vez que ele teve que ir ao banheiro, estava levando a comida dele todos os dias pro quarto, sua mãe mandou fazer isso, ela entendia que ele estava passando por momentos difíceis após a perda do amigo, alguns de seus outros amigos foram visitá-ló mas ele não quis ver ninguém.

- Quanto tempo mais eu vou ter que ficar aqui te esperando, Ima por favor sai daí logo, eu quero continuar brincando com você, entendo que não está em uma boa semana, mas tem que seguir a diante, odeio ter que esperar algo de você

A mesma se emburrou, cruzou os braços e ficou de bico, seus cabelo era curto, a coloração platinada igual ao mesmo, além de se vestir igual um menino, era confortável e melhor para de locomover, assim não teria tanto problema quando treinava com o mesmo, apesar que se machucava muito mas isso era o de menos, apesar que começou a escutar barulhos da garagem, às pressas se levantou, correndo em direção a sala, em uma rapidez enorme abriu a porta e saiu.

E lá estava ele, a porta da garagem aberta, sua moto exposta enquanto o mesmo segurava o capacete, estava começando a chover, não tinha ninguém nas ruas, a garotinha começou a se aproximar de onde estava, via que o irmão não estava com o rosto de bom humor, andava devagar em sua direção, até que viu o olhar do mesmo cair sobre si, a mesma deu um sorriso e foi ao seu encontro apressando os passos.

- Pensava que estava no quarto, até me deixou falando sozinha, vai sair pra algum lugar?, Se puder me leva eu quero ir, Ima você tá dodói seus olhos tão inchados, vou pedir remédio a mãe, vou continuar cuidando de você

É assim que tudo começa a se desfazer, [Nome] decide abraçar o mesmo, assim que fez o esperado, ele a retirou de seu corpo a empurrando, aos poucos acabou tropeçando em seus próprios pés é caiu sentada, achou aquele ato estranho, o olhar da pequena estava para baixo, tentando pensar o que tinha feito, ele já mais faria isso, ele gostava de seus abraços, mas por qual motivo a tirou de perto, era só um jeito de afetividade, era a irmã mais nova dele a única irmã que tinha.

Imaushi: -A partir de hoje não somos mais irmãos tá me entendendo, não quero você como minha parente, se possível troca esse seu sobrenome besta, você é só uma criancinha patética, eu não preciso de você para nada

As falas do mesmo doíam muito, seus olhos começaram a encher de lágrimas, a pessoa que tanto admirava tava falando aquilo, pensava que a culpa de estar assim era sua, não lembrava o que tinha feito de errado, na realidade nem fez nada, faz dias que não se viam direito, no máximo pegava a comida e entregava o prato, as idas ao banheiro e alguns abraços extremamente apertados, enquanto um mínimo de sorriso nessa semana toda e agora é estava furioso.

O mesmo subiu na moto, dando a partida e começando a sair da garagem, as palavras continuavam ecoando em sua mente, assim que o olhou, levantou rapidamente, assim indo atrás de novo, só que eu ele nem se quer a olhava, parecia que estava tramando algo e mentindo, o mesmo não conseguia mentir para a própria, pós a única que sabia de alguns de seus segredos, dormia com um bichinho de pelúcia chamado túlipa, além de inúmeras outras coisas.

- Ima eu fiz algo?, Pra onde você tá indo?, me diz logo que eu espero você chegar, abro a garagem, sei que tá bravo com algo e não precisa me dizer o acontecimento, mas eu abro a garagem quando voltar

Imaushi: -Não me espere, nunca mais eu vou voltar, você é uma perda de tempo, entra na droga desta casa e para de fazer perguntas sua garota irritante, me deixa em paz, eu não quero saber de você

Assim que a moto começou a se mover e sair disparadamente, a velocidade aumentando, a mesma começou a correr em direção a mesma, mas era quase que impossível acompanhar, seus passos eram um pouco curtos, começou a chorar enquanto a chuva começava a engrossar, mas continuava a correr, até que o não viu a pedra que estava na frente e levou uma queda um tanto que feia.

Seu coração doía, seu rosto agora estava no chão, sentia a chuva cair sobre si, enquanto suas lágrimas quentes e descontroladas caiam em seu rosto, a única coisa que queria, era poder entender o motivo dele ter ido sem ao mínimo dar satisfação, ele poderia dizer com cuidado aquelas palavras, saíram de forma tão agressiva, seu coração doía tanto por ter escutado, um enorme nó cresceu em sua garganta, enquanto todas as palavras rodavam sua mente era a única coisa que conseguia pensar naquele momento, assim que olhou pra frente após subir a cabeça, a única coisa que via era o farol traseiro da moto do mesmo perdendo o brilho ao decorrer da distância que já estava.

Flashback off...

Continua...
Obrigado por ler. <3

Até o próximo capítulo.

Haruchiyo Sanzu × LeitoraOnde histórias criam vida. Descubra agora