4: Quem é o assassino?

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Meses depois...

Muito tempo se passou, e tudo mudou.
A cidade está um caos. A polícia não sabe mais aonde procurar o grande assasino que não para de fazer vítimas.

Não mantenho mais tantas amizades de antes. A escola está funcionando por incrível que pareça, mesmo que pouquíssima gente vá estudar.

A única pessoa que eu ainda mantenho contato é Jungkook.
Ele anda muito assustado ultimamente, mas é claro, quem não ficaria assustado em uma cidade aonde o perigo literalmente anda por aí...

Meu tio ficou quase maluco, enquanto seus amigos policiais se machucavam depois de uma grande perseguição contra o tal assasino.

A prefeitura da pequena cidade decidiu assionar o toque de recolher para todos não ficarem andando por aí...

...Pulo em susto quando saio de meus devaneios pois o sinal da velha escola tocou.

Havia pouca gente, como disse antes. Mas mesmo assim, todos agiam normalmente.
Fui andando até o refeitório me sentando em uma mesa isolada, enquanto esperava o donzelo atrasado chamado Jungkook chegar, que provavelmente ele estaria na sala dormindo.

Antes que eu possa dormir de tanto esperar, muita gente passou ao mesmo tempo pela porta do refeitório, todos correndo e gritando Aflitos.
Me levanto aflita também. Corro na outra direção tentando ver oque aconteceu.

O corredor estava escuro, a luz queimou, mas ainda tinha muita gente correndo desesperadas.

Eu corro mais até atravessar o longo corredor, afinal até agora eu não encontrei Jungkook, talvez ele esteja aqui ainda.

Paro bem na porta de sua sala, tento abrir a porta, mas de nada adianta, ela está emperrada.

A luz daquele corredor também se apaga, e um frio automaticamente se fica em minha barriga.

– Jungkook, cadê você- eu sussurro contra a porta.

Nada da resposta. Tento ver lá dentro se há alguém, mas não havia.
Talvez ele tenha voltado para o refeitório.

Do nada, uma menina do primeiro ano esbarra em mim enquanto tenta fugir.

– O que está fazendo aí parada? Fuja! O assasino está aqui.

Eu franzo o cenho, como ele conseguiu entrar?

Saio de lá tentando correr no escuro.
O plano era chegar sã e salva no refeitório onde todos estamos, mas como estava tudo um breu, eu acabo batendo em algo, ou melhor, alguém.

– Aii! - eu digo acariciando meu braço dolorido.

Eu não conseguia ver muita coisa, mas, a pessoa estava caída na minha frente.

– Você está bem? - eu digo, já que a pessoa não fala nada.

Ele se aproxima de mim, antes devagar e cauteloso, mas depois veio engatinhando rapidamente e apressado até mim. Quanto mais ele andava, mas eu me afastava.

Logo eu fiquei presa com as costas na parede, sem escapatória, e mesmo com o escuro, eu sentia sua presença.

Fechei meus olhos quando senti sua mão tocar no meu braço que estava dolorido pelo recente esbarrão e ele massageia.

– Deve estar doendo seu braço agora né S/A?

Reconheço essa voz e então fico aliviada na hora. JK me abraça e juntos nós dois levantamos.

– Você me deu um baita susto Kook!
Estava te procurando.

– Desculpa, eu também tava te procurando. Mas aí depois eu pensei em ir pro refeitório. As pessoas estavam dizendo que o tal assasino estava aqui, então eu corri.

– Sim, eu também ouvi. Acho melhor voltarmos pra lá né.

– Também acho. Vamos S/N...

[...] Tempo depois...

Depois do ocorrido na escola, o diretor chamou a polícia. Vasculharam tudo, mas nada do Killer.
Mesmo assim, também decidiram fechar a escola temporariamente até acharem ele e ninguém correr mais riscos...

Meu tio teve que ficar na delegacia o dia todo, atendendo todos que disseram ou viram o assasino na escola.

E eu fui sozinha pra casa e ficaria esperando meu tio voltar pra casa calmamente assistindo TV e comendo pudim. Bom, ou pelo menos o que eu queria que tivesse acontecido.

Mal deu tempo deu tirar o pudim da geladeira, que escuto um barulho de alguma coisa caindo vindo da garagem.
Eu mesmo tentei ignorar, mas o barulho fica mais alto e cada vez mais perto.

Por instinto eu me agachou perto da geladeira e engatinhando eu me encosto no balcão. Eu consigo ouvir melhor o barulho e está agora dentro de casa. O ruído é muito semelhante a uma faca, passando pelas paredes.

Mesmo tremendo eu tento ficar parada, sem fazer ruído. O som agora está aqui na cozinha e sei que falta pouco para ele me encontrar.

Não havia mais esperanças pra mim, ao menos até conseguir ver seu grande corpo andar reto até as escadas e Subi-la.

Arregalo os olhos, e mais do que nunca fico parada. Da escada dá pra me ver ali, escolhida encostada no balcão. Mas parece que o assasino pensa que estou no quarto e passou direto sem olhar pra cozinha.

Um suspiro sai de minha boca e eu me levanto pegando uma faca de cozinha mesmo e vou pra sala.

Tento me recompor, que não adianta muito já que tremo mais que tudo.

Escuto seus passos, estão mais perto e sei que ele está descendo.
Sem querer ficar e esperar ele descer pra me matar, eu corro em direção a porta arrombada de trás de casa.

Correndo sem parar, suando e com o coração quase saindo da minha boca, eu chego a uma casa, a única em que eu confiaria. A casa de Jungkook.

Olho para ele, que estava estranhamente regando sua única planta na calçada de sua casa com uma mangueira.
Sem tempo pra pensar eu pulo em seu colo, chorando desesperada tentando falar com ele sobre o assasino.

– E-ele esta-ava lá! Me ajuda!

– o que foi? Quem estava aonde?

– Jungkook! O assasino estava na minha casa!

Ele rapidamente larga a mangueira e comigo em seu colo ele entra em casa, indo pro seu quarto.

– Calma S/N, você tá segura comigo. - ele dizia enquanto acariciava meus cabelos. E eu tentando normalizar a respiração.

– Tô com medo.

– Eu te protejo tábom.

– Você promete Kook? - eu digo e ele logo sorri, e depois me rouba um selinho, dizendo:
Eu prometo

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The Guitarrist - Jeon Jungkook LIVRO I - Série THE KILLEROnde histórias criam vida. Descubra agora