Avatar 2 - O caminho do seu coração | Aonung X Neteyam

Capítulo 8

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Uma aeronave com faixas pintadas em azul, verde e branco se aproximou da pequena ilha. Alguns dos Metkayina ficaram confusos, o que um objeto voador do povo dos céus estaria fazendo ali? Logo eles entenderam do que se tratava.

As hélices daquela aeronave ventavam contra o chão, levantando areia e fazendo-a ir para todos os lados, até que finalmente pousou, e um "na'vi" desceu dela.

Jake correu até ele e o cumprimentou.

— Ah! Que bom te ver! – Jake.

— Pegue o equipamento! – Norm.

— Neteyam! Segura eles aí! – Jake.

Neteyam foi até seu pai, que entregou alguns equipamentos a ele.

— Como ela está? – Norm perguntou, se referindo a Kiri.

— Ainda inconsciente! – Jake respondeu.

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Alguns curiosos estavam reunidos ao redor da casa da família Sully, enquanto Norm e seu parceiro examinaram o cérebro de Kiri utilizando alguns equipamentos.

Neteyam estava um pouco mais longe, não queria ver sua irmã daquele jeito. Como mencionado anteriormente, ele sempre foi bem sensível quando se tratava dos seus irmãos mais novos.

Aonung se aproximou, e repousou sua mão no ombro do Sully.

  — Ela vai ficar bem. – o herdeiro Metkayina disse, tentando transmitir algum conforto ao outro.

Neteyam o encarou.

— Isso é culpa minha?

— Não. Você não é nenhum tipo de super-herói, e como eu falei, não dá para impedir uma convulsão. Pare de se culpar.

Aonung não entendia o porque o Sully se culpava tanto.

A verdade era que sempre que algo acontecia com Lo'ak ou com as outras crianças, Jake responsabilizava apenas o garoto mais velho. De acordo com seu pai, Neteyam era o irmão maior, e deveria cuidar dos outros.

Na noite anterior, quando Jake o abraçou e o agradeceu, o garoto se sentiu tão feliz, tão leve. Mas quando olhou para Kiri naquele estado, a culpa voltou a atormentá-lo.

Aonung acariciou gentilmente o ombro de Neteyam, e o encarou com um pequeno sorriso.
A vontade dele era apenas beijar o Sully, colocá-lo entre seus braços e dizer que tudo ficaria bem, porém, eles estavam cercados de outros na'vis, e Neteyam provavelmente o espancaria ali mesmo se ele fizesse isso, já que o Omaticaya nunca gostou de demonstrações de afeto em público.

Logo, os dois meninos avistaram Ronal se aproximando, com Tsireya atrás dela, segurando uma tigela com algumas coisas dentro.

Assim que passou pelos dois garotos, a Tsahìk encarou Neteyam, e depois, o olhou de cima a baixo.

O Sully pôde sentir o olhar profundo de Ronal na sua alma. A Tsahìk nunca havia reparado nele, nunca o olhou na vida, por que agora, de repente ela o encarou como se estivesse o avaliando?

Aonung sorriu para sua mãe, que logo tirou os olhos do Omaticaya e seguiu em frente.

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