XANDE
No final de semana fui para casa de Guizo para continuarmos o trabalho, havia levado o guarda chuva e agora eu ele estávamos sentados no chão frio do quarto olhando os papéis que já tínhamos feito, que não era porra nenhuma, haviamos passado muito tempo tentando elaborar a capa e o título, e agora, estávamos quebrando a cabeça fazendo os exercícios, que pelo amor de Deus.
- A professora falo que você sabia matemática - digo o olhando de canto.
- Ela é uma falsa - ele revira os olhos - puta que pariu! - ele joga o lápis longe e se joga para trás.
- Fudeo não? - o olho rindo.
- Pra caralho, cê num sabe de nada mesmo? - ele ria também.
- um mais dois é três! - falo sorridente.
- Que merda Alexandre! - ele bate de leve em meu braço.
- Porra se perguntou o que eu sabia!
- Eu não perguntei isso não!
- Perguntou sim!
- Eu perguntei se você não sabe de na sobre a matéria!
- E eu respondi o que eu sei!
- Tá, me deixo sem argumentos.
- É, eu sei - falo sorrindo de lado.
Pera, quando que eu fui para em cima dele, puta que pariu, eu devia tá parecendo um pimentão; estávamos nos encarando, mais não de um jeito ruim, aqueles olhos que tinham gosto de café, me deixavam louco, eu podia estar louco, mais por um momento vi ele abaixando o olhar para meus lábios, isso seria desconforto? Não fazia sentido, ele não tinha mexido um músculo sequer.
- Xande... - ele diz em um sussuro.
- Hum.
- Acho que deviamos continuar o trabalho - ele ainda me olhava, conseguia ver um leve rubor em seu rosto.
- É, acho que sim - concordo com ele, mesmo com nenhum de nós se mexendo.
- Gui... - escuto a voz de Dara, no mesmo momento me jogo no chão ao lado dele tentando fingir que nada estava acontecendo, e ele se levanta nervoso.
- Darinha! Que foi? - ele pergunta envergonhado, muito fofo por sinal.
- Aaa... o Alexandre vai ficar pra almoço? - ela estava claramente surpresa e envergonhada.
- Pode ser - falo me levantando ficando sentado.
- Tá bom, hum, seis fizeram o que até agora? - eu não estava louco, pelo menos não agora que olhava para a garota, ela tinha um leve tom de malícia em sua voz.
- Nada, não sabemos porra nenhuma de matemática - Guizo diz emburrado.
- Não é tão difícil, querem ajuda? - ela pergunta.
- Pode ser maninha, venha cá! - ele fala batendo no chão onde não tinha ninguém.
Ela tentava explicar para nós com uma voz calma e concentrada, a menina estava focada em ensinar, mas eu não estava focado no que ela dizia, e pelo visto Guizo também não, ele me olhava de canto sorrindo, eu também o olhava sorrindo, sussuravamos coisas bestas um para outro se segurando para não rir e Dara nos dar uma bronca.
- Seis não toma jeito em - escutamos Dara, nós tirando da nossa bolha, a olhamos confusos - vamo que o almoço ta pronto - ela falou se levantando sorridente.
- Daqui a pouco a gente vai - Guizo fala para a garota antes da mesma sair do quarto - cê entendeu algo? - ele me olha sério.
- Nem a pau - digo começando a rir.
- Aaaa se fude Alexandre! - ele joga uma almofada em mim.
- Que foi, você também não prestou atenção gatinho!
- Porque cê tava falando comigo!
- Você também!
- Vamo ter que chamar a Dara de novo.
- Sim, vamos ter que chamar.
Ele parou de rir e começou a me encarar de novo com um leve sorriso no rosto; quando menos percebemos já estávamos perto novamente, centímetros longe, tão perto que se mexêssemos um músculo nossos lábios se encontrariam, e isso era o que eu queria.
- Tô atrapalhando algo? - Dara fala, sim você tá atrapalhando, pensei.
Guizo se afasta assustando, ele estava muito vermelho.
- Vamo come logo, não aguento mais o papai reclamando, e quando digo comer eu digo comida - ela fala sorrindo marota.
- DARA! - o falso ruivo grita jogando uma almofada nela, claramente muito envergonhado.
Depois de quase nos beijarmos duas vezes e Dara atrapalhar essas duas vezes, fomos almoçar, depois do almoço eu e Guizo jogamos vídeo game com Dara, mas nada de beijo, o que foi decepcionante e triste pra mim, mas Dara estava ao lado, então... seria estranho começarmos a nos pegar do nada.
Quase na hora da janta eu fui embora, eles insistiram para eu ficar, mas falei que não tinha falado com meus pais sobre isso e que poderia dar problema, eles entenderam e falaram para marcar um dia para ir dormir lá, eu conseguia ver Guizo com o rosto vermelho concordando com eles com a cabeça.
- Tchau princesa - Guizo se despediu sorrindo.
- Tchau gatinho - falei dando um beijinho em sua bochecha.
Ele ficou paralisado, e estava parecendo um tomate, era estranhamente adorável, eu sorri e acenei indo embora, e ele acenou também, ainda vermelho, com um sorrisinho bobo no rosto.
Opa, tudo bem pessoar?
Achei que esse capítulo ficou uma merda, mas tá aí.
Tenho fics novas se der para irem dar uma olhada, agradeço.
Obrigada pelo apoio em todas as histórias, pelos votos, comentários, agradeço muito.
Desculpa algum erro.
Byeee
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Puta que pariu(xanzo)
FanficUm menino novo que não sabia nada sobre matemática tem que fazer um trabalho da matéria que mais o aterroriza, a professora sabendo no quão ele era ruim tenta o ajudar colocando-o de dupla com um aluno gatinho que teoricamente sabia de matemática um...