UMA GAROTA BEM DIFERENTE

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O jogo de basquete já estava acontecendo, nós quatro estavamos em pé, comemorando. O estádio estava cheio, os jogadores já estavam na quadra. Eu estava no meio de Rosé e Jennie, e Kai ao lado de Jennie.

Não acha melhor tirar o casaco, Lisa? — Rosé pergunta e eu acinto.

Coloco a peça de roupa no meu quadril para baixo, mas senti algo estranho entrando por alí. A irmã de Jennie começa a apertar minhas coxas, aquilo estava sendo desconfortável. Ela não parou alí, subiu mais e mais a mão, até chegar em meu membro.

Que tipo de jogos existem na Tailândia? — Kai pergunta. — Do tipo: pega macaco?

Não, jogamos bola. Como vocês chamam de FUTEBOL! — falo a última palavra alto. 

Rosé havia apertado meu membro com força por cima da calça, me fazendo quase gritar aos responder algo.

SIM, SIM, É ISSO! — levanto rápido, puxando o casaco comigo. Ato que fez chamar atenção de quem estava alí.

Mas o que foi isso? Estamos no intervalo. — Kai fala sem entender.

Sim, mas é a parte que eu mais gosto do jogo... — falo sorrindo. — Podem me dar licença por um minuto, por favor?

Fui até o banheiro, mas a fila estava imensa de grande, porém continuei alí até chegar a minha vez...

Oh, minha nossa! Minha nossa! É o senhor! — todos na fila começaram a olhar para o homem que falava em minha direção. — Eu nem acredito...

O homem coloca sua mercadoria no chão e se ajoelha.

Saudações, Alteza! — fala, enquanto se curva diversas e diversas vezes.

Por favor, por favor, pare com isso... — suplico envergonhada, olhando para os lados.

Sou um leal cidadão de Bangkok.

Sim, mas vai estragar sua mercadoria assim.

Esse é o dia mais importante de minha vida.

Sim, foi muito bom conhecer você também. — falo apertando a mão do homem, implorando que ele parasse com aquilo. — Com licença... — saio dali o mais rápido possível, deixando o homem sorrindo, ajoelhado no chão.

Estava andando pelos corredores, tentando fugir e ficar o mais distante possível daquele homem, mas não deu muito certo... Ele veio acompanhado com outro homem que segurava uma câmera.

Por favor, posso tirar uma foto ao seu lado? — no mesmo momento Kai e Jennie aparecem, ambos olham a cena com curiosidade.

Tiro a foto com o homem, que logo me agradece, se curvando várias vezes...

Quem eram eles? — Jennie questiona.

Só uns cara que eu conheci no banheiro... — falo, e ela e Kai se entreolham.

Eu limpava o restaurante, enquanto observava Jennie e Kai em uma mesa afastados, pareciam estar em uma conversa séria

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Eu limpava o restaurante, enquanto observava Jennie e Kai em uma mesa afastados, pareciam estar em uma conversa séria. Tento me aproximar mais, mas ainda sim não consigo ouvir bem. Kai se levanta e eu aproveito para chegar perto.

Oi, Lisa! Senta aí, descansa um pouco. — Jennie fala sorrindo e eu agradeço. — Sabe, você é uma garota bem diferente... Eu nunca vi alguém ter tanto orgulho de limpar o chão.

“Não se aprende a voar sem antes se pôr de pé e caminhar. Não se pode começar a voar voando”. — vi um sorriso lindo brotar em seus lábios. — Não são palavras minhas. São de Nietzsche.

Viu o que eu disse? Nenhuma das pessoas que trabalham aqui é capaz de citar o Nietzsche.

Fomos assustadas por um tiro pro ar, um ladrão havia entrado no estabelecimento. As pessoas estavam com medo em desespero. Eu mantia minha expressão neutra e calma. Enquanto o ladrão estava distraído, dou uma troca de olhares com Jisoo, que sabia exatamente o que fazer...

Pego o esfregão que estava no chão, tirando sua raíz e deixando apenas o cabo.

Com licença, um minutinho... — falo pra Jennie e me levanto. Indo até o assaltante, que se vira pra mim, com a arma apontanda para o meu corpo. — Seria sensato abaixar a arma.

Mas quem é essa otária? — o homem fala  me olhando.

Por favor, controle-se. Não use palavras obscenas na presença dessas pessoas... — falo calma, com o cabo de madeira em mãos.

Eu lhe avisei. Serei forçada a surra-lo.

Vai se danar.

Com um golpe com o pedaço de madeira tiro a arma de suas mãos jogando pra longe, e em um movimento rápido o derrubo no chão com uma rasteira pelo cabo. Jisoo pega a arma em suas e a aponta para o homem, que saca um canivete pronto para avançar.

Se mexer eu atiro na sua cabeça. — Jisoo fala, fazendo o homem se render.

Eu e Jisoo estavamos tirando os sacos de lixos de dentro das lixeiras, até que o senhor Kim vem até nós.

Oi, garotas. Estou muito orgulhoso do modo que agiram hoje. Olhe, eu fui assaltado por ele cinco vezes, mas tem impressão que ele não vai mais voltar... — o senhor Kim fala e eu sorri. — Graças as minhas amigas tailandesas... Eu quero vocês livres domingo a noite, darei uma festinha lá na minha casa... — pisca pra gente e logo se retira.

Tá vendo? — dou um tapinha em Jisoo. — Ele nós trata como iguais...

𝐔𝐌𝐀 𝐏𝐑𝐈𝐍𝐂𝐄𝐒𝐀 𝐄𝐌 𝐍𝐎𝐕𝐀 𝐘𝐎𝐑𝐊 - 𝐉𝐄𝐍𝐋𝐈𝐒𝐀 (𝐆!𝐏)Onde histórias criam vida. Descubra agora