Nunca sabemos como, de fato, um segredo pode ser obscuro. Tão sombrio quanto os gatos que rondavam a cidade onde eu morava: Salem.
Éramos apenas crianças, quando tudo começou. Quando os segredos, só se tornaram secretos porque não podíamos mais co...
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As nuvens já estavam sumindo no céu, juntamente de tons alaranjados surgindo no lugar do azul.
Sam estava lá embaixo no gramado, acenando e apontando para a porta da frente, indicando para eu abri-la. Bom, que escolha eu tinha se não ver o que ela queria?
Me certifiquei de que Lizzie continuava a dormir, e de fato, ela estava. Então abri totalmente a porta de seu quarto e desci as escadas silenciosamente.
Meus pais podiam chegar a qualquer momento, mas como eles já conheciam minha amiga, eu estava tranquilo.
O problema era se começássemos a nos exaltar e a gritar, então eles ficariam me fazendo perguntas depois.
Mas a única coisa que eu tinha em mente naquele momento era acabar com aquilo logo e voltar para o meu quarto.
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Abri a porta da frente, dando de cara com ela, que agora observando de perto, Sam estava mais pálida e parecia deprimida. Bom, não a julgo, contando com o que aconteceu hoje, eu também estaria.
— O que você quer? — perguntei.
Ela me olhou e começou a dobrar e desdobrar a manga de sua blusa. Sam sempre olhava pra baixo e mexia em algo quando estava nervosa ou tinha algo importante para dizer. Então ela finalmente disse:
