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Ela entra na casa, vazia igual sua mente está agora, ela subiu as escadas e apenas pegou as roupa e tomou um banho quente, lavando o sangue de suas mãos, após sair do banho ela esperava levar bronca de Koda... mas lembra que não mora com eles, ao descer as escadas, indo em direção a cozinha, ela vê Haruchiyo sentado no sofá.

- que falta educação, e se eu estivesse nua? - a grisalha falou com seu sarcasmo habitual, mas Sanzu ignora.

- você sabe o quanto me machuca saber que você não tem o mínimo de consideração por mim? você ao menos sabe o quanto a sua morte me machucaria? - perguntou calmo, ele está bravo, pois desde que ela voltou para Tóquio novamente, ela não o procurou, como se estivesse evitando.

- eu não faço por querer. - ela suspira e deu de ombros, ela se dirigiu até a geladeira e pegou uma água. - e eu sempre estarei em perigo, e não há nada que eu ou você possamos fazer.

- você nem tenta! - ele realmente se preocupa com a grisalha, porque ela não vê isso? - só segue a sua vida como se isso não fosse mudar a vida das pessoas que são importantes para você!

- não posso parar o tempo só porque eu tenho medo de morrer. - ela se virou para ele. - e também, uma hora todos iriam esquecer da minha morte, eu seria apenas uma memoria distante e quando você se lembrasse só iria sentir uma dor bem lá no fundo do coração mas é só isso, todos vamos para debaixo da terra um dia.

- eu sei! - por que ela está agindo dessa forma? Sanzu sabe como a morte de Baji a afetou e na luta da Toman vs a Valhalla ele não a viu chorar, apenas tinha saído com os Haitani, mesmo que ela não se lembre dele. - você sempre foi assim egoísta não é mesmo?! nunca pensa nos outros.

- quando eu descer quero ver você fora da minha casa, não quero mais você na minha vida, fora a invasão de privacidade, ninguém sabia que eu morava aqui, mas graças à você, o Mikey também sabe. - ela tinha amassado a garrafa de água, essas palavras a fizeram descontar sua raiva na garrafa. - é melhor que sejamos desconhecidos um para o outro, cansei de ficar me explicando toda ação que eu faço. - ela falou com um tom serio sem dar espaço para discussão, ela subiu as escadas e logo ouviu a porta ser fechada com força, ela suspira, e como se adivinhasse o celular toca, e ela atendeu. - está feito, satisfeito?!

- ainda não, quero que desfaça os laços com todos, e assim não terá ninguém para atrapalhar, espero que tenha gostado do dia de se despedir dos seus amigos, antes de...

- aproveitei e muito, obrigada. - vai até suas bebidas e pega, dois copos e coloca até encher. - quer também, Mikey? - levantou o copo oferecendo para ele, a grisalha já tinha escutado o loiro subir as escadas e apenas desligou a chamada alguns segundos antes dele entrar na sala..

- está se afastando cada vez mais, por que? - a grisalha está de costas para o loiro, a mesma não tem coragem para olhá-lo nos olhos. - só está fazendo isso para nós machucar?

- nunca me aproximei. - deu um gole de sua bebida. - você que fez isso, e não! eu não quero machucar vocês e se isso fosse o caso vocês nem estariam respirando. - ela comenta ao passar a ponta do dedo pela borda do copo.

- nem sei porque eu ainda tento. - o loiro se senta na poltrona, olhando para mulher de olhos de cores diferentes, os dois parecem estar na mesma situação.

- nem eu. - murmurou, olhando pela janela. - eu já te expulsei uma vez... e não vai ser a última, então por favor... - mostrou a porta. - saia da minha casa.

- por que você não conta o que está sentindo? ou o que se passa pela sua cabeça?!! você está se auto destruindo. - o loiro praticamente implorou por uma resposta clara dela, mas ela parece estar tão inacessível.

Why do i Feel Empty - Tokyo RevengersOnde histórias criam vida. Descubra agora