Hey gente, como estão vocês? Espero que estejam bem :-) O primeiro capítulo estava pequeno mas esse ta maior, boa leitura!
Louis estava curioso. Ele jamais sentira interesse por alguém. Louis se sentia uma pessoa fria e sem sentimentos, porque todos os seus amigos já haviam se apaixonado. Enquanto Liam e Zayn falavam de garotas o tempo todo, ele só segurava a vontade de rolar o olhos, enquanto jogava video game ou comia alguma besteira com a bunda dormente de tanto ficar sentado no sofá preto de seu apartamento. ''Amor não existe, gente!'' falava realmente convicto de que o tal sentimento não existia. Zayn se já se apaixonou umas mil vezes, quer dizer, não podia ser chamado de paixão, já que o moreno sempre chutava a bunda da coitada depois de fodé-la. Louis era igual, apenas transava e logo em seguida dizia que queria ficar em paz, jogando as garotas para fora de seu apartamento. Louis sentia-se entediado todas as vezes, enquanto sentia o perfume enjoativo e barato, que fazia o nariz do de olhos azuis coçar. Outra coisa que deixava Louis irritado, eram os barulhos exagerados que eram proferidos das bocas cheias de batom num tom de vermelho incrivelmente horrível, na visão de Tomlinson. Já perdera a conta de quantos foras deu, nas que insistiam em algo sério com ele. Esse era um dos motivos que faziam Louis repetir que o amor era uma merda tantas vezes. ''Se você realmente estivesse apaixonado por ela, Zayn, não teria sido apenas uma foda. Se liga, imbecil. Você sabe que tudo isso de amor e blá blá blá, é coisa para desocupados, né?'', Zayn apenas balançava a cabeça, negando todas as vezes, mas ele sabia que realmente nunca havia se apaixonado. Já Liam, odiava ouvir isso saindo da boca de Louis, sempre afirmando que o amor era a única coisa boa que existia nesse mundo sujo e deplorável, Tomlinson apenas dava de ombros.
Louis talvez estivesse errado quando dizia que o amor não existe. Seu coração estava tão aquecido enquanto olhava para o garoto cacheado, que ele considerava a ideia de ter se precipitado. Claro que não era amor, acabara de conhecer o menino, porém, jamais sentira algo assim por uma garota, tampouco por um garoto. Esse interesse. Essa curiosidade. Louis queria saber mais sobre Harry, então perguntou ao garoto a primeira coisa que lhe veio na cabeça, rindo internamente por sua pergunta ser a mais estúpida de todas, mas ele só queria puxar assunto, afinal.
- Onde você comprou essas botas? - Apontou para os pés de Harry, enquanto o mesmo olhava para baixo, vendo quais eram, Harry tinha tantas botas que as vezes pegava qualquer uma de sua sapateira.
- Na verdade, eu não me lembro, comprei em alguma lojinha de Holmes Chapel.
- Holmes Chapel?
- Sim, aonde eu nasci, cresci e morei até mês passado. - Sorriu. - É uma cidade bem pequena, na verdade, é um vilarejo. A coisa mais normal do mundo é alguém não saber da existência daquela coisinha minúscula. - Coçou os olhos, bocejando. Louis sorriu, jogando a cabeça para o lado, parecendo um filhotinho. - Você é realmente fofo. - Soltou sem querer. Louis fechou a cara, piscando lentamente. - Oh, m-me desculpe, eu... Saiu sem querer. - Harry franziu o cenho, meio envergonhado por pensar alto. - Mas... É verdade. - Riu.
- Hm... Obrigada, eu acho. - Louis agradeceu e suavizou a expressão, endireitando o pescoço, que estralou alto. Louis fez uma careta. - Ouch! - Harry gargalhou, jogando a cabeça para trás.
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Estava escuro quando Harry se levantou do banco, reclamando de sono e se oferecendo para levar Louis para casa. Quer dizer, levar não, nem tinha carro. A palavra certa seria acompanhar. Louis aceitou meio hesitante, mas depois não se importou muito, tão lisonjeado pela gentileza do menino cacheado que quase se esqueceu do livro que ficara o tempo todo no mesmo lugar, pousado perto de Louis no banco. Harry descobriu que Louis morava a dois quarteirões de seu prédio e não conseguiu segurar o sorriso.
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Don't be afraid (Larry Stylinson)
RandomHarry Styles estava errado quando pensou que sua vida sempre seria a mesma merda. Louis Tomlinson estava errado quando achou que o amor nunca o atingiria. Talvez, tudo daria certo dessa vez.