Olá, como estão? Esse capítulo tá um amorzinho, eu amei escrever ele. Certo, boa leitura lindinhos! ^-^
Paixão. Um sentimento indescritível, inexplicável, intenso. Algo tão bonito. Tão simples, mas tão complicado. Quem diria que Louis Tomlinson se questionaria sobre paixão, sobre o amor, sobre todos esses sentimentos borbulhando em sua mente e peito, algum dia? Quem diria que ele estaria tão leve e sereno por conta de um garoto? Conhecera Harry na segunda-feira e lá estavam eles na madrugada de sábado, dentro do carro de Louis, conversando. Eles haviam jantado a pouco tempo e estavam comendo algumas sobras, enquanto Harry tinha os pés apoiados no painel e Louis não estava se importando nem um pouco se as botas gastas sujariam seu carro. Ele estava mais ocupado rindo das piadas que o cacheado fazia com a boca cheia de batata frita.
Após o acontecimento que os atrasou para o tal jantar no restaurante tailandês, Harry sugeriu que eles fossem num restaurante ao ar livre que ficava na cidade vizinha. Levaram duas horas para chegar ao local e estava um frio lascado. Quando pararam em frente ao gramado enorme, cercado por flores e luzes, Louis ficou encantado e perguntou para Harry como ele sabia da existência daquele lugar. Harry respondeu que sua mãe adorava o local desde criança e que sempre que a família dele tinha algum tempo, eles iam até lá, enquanto o percurso um pouco longo até o restaurante charmoso era cheio de risos e canções cafonas. Como Harry sentia falta daquilo, por Deus. O de olhos azuis percebeu o olhar de Harry entristecer quando ele mencionou a família e quis perguntar o motivo, mas se conteve e mordeu a língua. De qualquer maneira, eles adentraram o gramado extremamente verde e bem cuidado, que reluzia por conta das lâmpadas elegantes no topo dos postes que iluminavam o lugar e foram recepcionados por um garçom simpático, que preparou uma mesa para os dois. O ambiente era grande e muito bonito, tinha várias mesinhas cobertas por toldos e a cozinha também ficava à mostra, coberta por um toldo maior. Era muito criativo. Se chamava Nice Flowers. Pediram os pratos especiais do dia e voltaram a conversar enquanto aguardavam. Louis descobriu que Harry viera morar em Doncaster para fugir de problemas em Holmes Chapel, para fugir do seu passado. Harry não disse quais eram os tais problemas, deixando-os subentendidos, o que fez Louis ferver em curiosidade. O de olhos verdes percebeu e garantiu que contaria à Tomlinson quando estivesse pronto, o mesmo assentiu e ficou extremamente feliz, se sentindo importante, afinal eles não se conheciam nem a uma semana e tinham uma intimidade que assustava os dois. Era quase surreal. Isso fazia o estômago de Louis flutuar, assim como o de Harry. Suas mentes vagavam nos detalhes um do outro, se questionando se o destino os preparara um pro outro, porque não era possível. Louis até cogitava a ideia de já estar completamente apaixonado por Harry. E como um espelho, Harry refletia e sentia tudo o que o mais velho guardava dentro de si. Louis achava que estava exagerando. Não tem como alguém se apaixonar em tão pouco tempo, certo? ele se questionava enquanto bebericava um pouco da água que jazia numa taça chique e redondinha. Os dois conversavam abertamente e sorriam cúmplices, felizes por estarem juntos. Não era nada oficial, claro. Mas parecia. Harry então contou que tinha uma irmã, Gemma, de quinze anos, que permanecera em Holmes Chapel com uma mulher chamada Katy, uma tia dos dois. Louis contou a Harry que era filho único e que seus pais tinham uma gráfica. Disse também que ás vezes trabalhava lá, ajudando em algo para conseguir algum dinheiro. Depois que a comida chegou, eles ficaram quietos por alguns minutos, saboreando o gosto caseiro e bem temperado, sem desgrudar os olhos um do outro. Era quase palpável a intensidade dos olhares que eles trocavam. Os dois pares de olhos quase perfuravam a alma um do outro, mas nenhum dos dois se sentia intimidado. Logo começaram a conversar novamente, rindo quando os dois falaram ''Então...'' ao mesmo tempo. Tomlinson contou que Liam tinha dezoito anos, assim como Harry e Louis. Zayn tinha vinte. Harry era o mais novo dos quatro, já que fizera dezoito em fevereiro e Liam faria dezenove em agosto, e Louis, em dezembro. Disse que Liam era de sua classe na faculdade e que Zayn fazia arquitetura, tendo assim um dom fantástico para desenhar. Styles aproveitou e contou que Niall tinha vinte e dois anos, que estava terminando a faculdade de fisioterapia e que assim que finalizasse viria morar em Doncaster. Após contarem boa parte de suas vidas - Harry apenas não contara sobre o que ocorrera em Holmes Chapel, com receio de amedrontar Louis, mas contara desde histórias ridículas até coisas simples que gostava de fazer - eles pediram a conta e Harry perguntou ao garçom que ele já conhecia se o mesmo não se importaria de embrulhar o que sobrara, para a viagem. Eram quase duas horas da manhã quando eles saíram do restaurante - que ficava aberto 24 horas por dia - e entraram no carro, partindo em direção à Doncaster novamente.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Don't be afraid (Larry Stylinson)
RandomHarry Styles estava errado quando pensou que sua vida sempre seria a mesma merda. Louis Tomlinson estava errado quando achou que o amor nunca o atingiria. Talvez, tudo daria certo dessa vez.