Oi gente! Então, essa é a minha primeira fanfic e eu estou muito animada! Criei minha conta agorinha, espero que alguém leia e comente! Meu twitter é @sunsetlarry. Sem mais delongas... enjoy! :-) (Não se esqueçam de me seguir. Quem não segue, não pode ler o conteúdo explícito)
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Harry andava cabisbaixo pelas ruas de Doncaster, meio sem rumo. Já estava quase anoitecendo e estava extremamente frio. Parou perto de uma cafeteria e encostou num poste que emitia uma luz fraca, quase imperceptível. Esfregou as mãos rapidamente, morrendo de frio. Estava irritado. Cansado. Triste. Se mudou para Doncaster convencido de que precisava de um recomeço, porém sua primeira semana no lugar não havia sido nada agradável. Já estava em Doncaster fazia um mês, mas a primeira semana dele no lugar, ainda o fazia ter vontade de se trancar no quarto e nunca mais sair.
No dia em chegou em Doncaster, já havia sido contratado como atendente numa loja de carros. Harry estava feliz. Poderia ganhar seu dinheiro e pagar o aluguel de seu apartamento tranquilamente. Mas, como a vida ama ferrar Harry, ele fora humilhado e demitido, por ser homossexual. Não sabe como o seu chefe ficou sabendo de sua opção sexual, entretanto, apenas abaixou a cabeça e foi embora, sem nem ao menos retrucar. Harry sempre foi assim, quieto, dificilmente levantava a voz pra alguém e se magoava com qualquer coisa. Era sensível, até demais. Depois de ser demitido por conta do preconceito estúpido daquele brutamonte, Harry não saíra de seu apartamento por uma semana. Ignorou todas as ligações e mensagens de seu melhor amigo, Niall, que sentia muita falta de Harry em Holmes Chapel. Mas logo depois dessa semana depressiva, o cacheado ligara e pedira desculpas, afinal seu amigo não tinha culpa de nada.
Harry encostou a cabeça no poste, olhando para o chão. Estava cansado de sua vida de merda. Bufou, esvaziando a mente, afinal, tinha saído para espairecer, certo? Quando levantou o olhar, avistou um garoto sentado sozinho em um banco do outro lado da rua, o mesmo estava usando uma blusa grossa azul e tremia levemente, arrumando o cachecol com uma mão enquanto a outra segurava um livro encardido. Harry piscou rapidamente, se assustando com o pulo que seu coração deu ao que o tal garoto sorriu para o livro. Harry analisou calmamente as feições do outro, que estava tão entretido, que parecia se esquecer de tudo e de todos que estavam em volta. Continuou encarando o garoto do banco, até que um ser estúpido o tirou de seu pequeno - não tão pequeno assim - transe. O filho da puta esbarrou em Harry e quase o derrubou na calçada que estava coberta por uma fina camada de gelo. Harry teria xingado a pessoa - e olha que Harry xingara apenas uma ou duas vezes em toda a sua vida - se não estivesse ocupado com outra coisa. Endireitou a postura e ajeitou o casaco pesado, voltando a olhar o ser do outro lado da rua. O cabelo do mesmo era liso e mexia constantemente por conta do vento, as bochechas dele estavam rosadas e seu nariz vermelho era coçado e torcido inúmeras vezes.
O que deu em você, Harry? se repreendeu mentalmente.
Passaram mais dois minutos e o pobre garoto continuava sem notar o olhar de Harry, que o observava fixamente. Harry não sabe como, nem quando, muito menos o porquê, mas quando piscou novamente já estava do outro lado da rua, andando em direção ao banco.
Se você tivesse sido atropelado, talvez acordasse, Harry! gritava consigo mesmo, fazendo careta, pasmo. Numa velocidade incrível, Harry sentou do lado do desconhecido, que assustou, obviamente.
- Não se assuste, e-eu... Eu realmente não sei o que estou fazendo. - Gaguejou, tremendo internamente.
- Oh... Eu não me importo se você ficar sentando aí... - Disse o outro, calmo e firme, abrindo um sorriso fraco. Os olhos dele analisaram Harry na velocidade da luz, logo sendo fixados novamente no livro. E que olhos. A cor azul era tão límpida e brilhante que Harry ficou embasbacado. A cor era única e tão linda.
- Estou desconcertado... Eu simplesmente não sei o que dizer, você deve... Me achar um... Louco. - Disse pausadamente. Os olhos azuis desviaram do livro e se fixaram nos verdes de Harry, que eram lindos e não passaram despercebidos pelo outro garoto.
Harry queria desesperadamente perguntar o nome dele, mas a reação do menino com certeza não seria boa, ele provavelmente daria um tapa na cara de Harry ou simplesmente sairia correndo. Mas a porra da pergunta saiu sozinha e Harry quis se matar.
- Qual o seu nome? - Ótimo, Harry, você o assustou mais ainda. Grunhiu. Que merda estava fazendo?
- Você chega do nada, quase me mata de susto e agora quer saber o meu nome? - Falou grosso, sorrindo de lado, um pouco irônico. Harry olhou para os próprios pés, completamente envergonhado. - É Louis. - Disse, sorrindo doce dessa vez. Harry pulou de alegria internamente, mas externamente ele arregalou os olhos.
- Você não me deu um tapa, nem saiu correndo, você realmente disse o seu nome para um estranho! - Louis riu alto, fazendo uma cara de ''Você que perguntou, anta!''. Harry achou adorável e acabou sorrindo junto, suavizando sua expressão facial.
- Você vai deixar de ser um estranho se me falar o seu nome, que tal? - Gesticulou com as mãos, deixando o livro de lado e virando o corpo, se sentando de lado no banco.
Os lábios de Harry se abriram num sorriso branco e jovial, estava confuso com a situação, porém, estava feliz. Realmente feliz, de certa forma.
- Harry. - Disse risonho, se espantando por sua tremedeira ter passado e por ele estar se socializando, o que era praticamente um milagre. Ao que Louis sorriu, Harry constatou que ele era a pessoa mais bonita que já vira em toda a sua vida. Ele estava completamente admirado. O menino Louis era impecável, o rosto totalmente delicado e desenhado. O coração de Harry estava acelerado e ele perguntou incontáveis vezes a si mesmo O que está acontecendo? enquanto voltava a tremer um pouco. O que Harry não sabia, era que Louis estava se perguntando exatamente a mesma coisa.
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Don't be afraid (Larry Stylinson)
LosoweHarry Styles estava errado quando pensou que sua vida sempre seria a mesma merda. Louis Tomlinson estava errado quando achou que o amor nunca o atingiria. Talvez, tudo daria certo dessa vez.