Capítulo 2

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SEM REVISÃO!!!

FELIPE

Chego ao Parque às seis da manhã, que era a hora que ele abria, mas começava a trabalhar apenas às sete que era hora que auxiliava um pequeno grupo em suas atividades. Fico das sete da manhã até às oito ajudando nos alongamentos, depois ajudava o senhor José na portaria até as noves, e voltava para auxiliar um outro grupo. Meio-dia ia para casa que ficava ali perto, e voltava às 17hs e dava aulas de crossfit e zumba até as 20h. Essa era minha rotina diária.

Enquanto não dá meu horário, faço alguns alongamentos, e logo depois começo a caminhar, e em pouco tempo me pego em uma corrida. Faço 10km por aproximadamente uma hora. Dou uma passada no banheiro e me recomponho e me hidrato para começar com o meu primeiro grupo.

— Lipe bom dia — me saúda Dona Carmem de 60 anos, ela era professora aposentada, e havíamos trabalhados juntos antes dela se aposentar.

— Bom dia Dona Carmem — respondo nos cumprimentando com um toque de nossos cotovelos, que nos dias de hoje era o novo aperto de mão.

Faço o mesmo com os outros quinze alunos, que eram de variadas idades.

Faço 3 grupos, separando por idades aproximadas.

Começo com os mais novos, e passo alguns alongamentos e já os libero para a caminhada, vou para o segundo grupo e faço a mesma coisa, mas nesse grupo tinha algumas mulheres que tinham o costume de dar em cima de mim, eu ignorava suas investidas, e tentava levar na brincadeira, da melhor forma possível.

— Já disse que você fica lindo de verde, combina com os seus olhos — comenta uma das meninas, que tinha um belo corpo por sinal, e desconfiava que era "rata de academia", como costumávamos falar no meu meio.

Ela se aproxima mais de mim e coloca uma das mãos em meu ombro, e a outra ela segura o pé, o coloca para trás e se inclina me dando uma leve visão dos seios apertados por debaixo do top rosa. Abaixo meu olhar e observo sua barriga trincada, as coxas musculosas e foco meu olhar em seus tênis de corrida.

— Lipe, olha pra mim estou fazendo certo? — ela questiona com uma voz manhosa que eu odeio.

Respiro fundo e olho pra ela rapidamente.

— Está perfeita como sempre Bianca — afasto-me dela com a maior delicadeza que consigo. — Você já pode ir, pois os idosos estão me esperando.

— Já te disse que pode me chamar de Bia — ela diz me dando um sorriso que era para parecer sexy, mas achei forçado demais.

A dispenso com toda paciência que tinha.

— LIPE VEM COM AS NOVINHAS AQUI — grita Dona Carmem me salvando das garras de Bianca.

— Obrigado — falo apenas para ela ouvir, e retribuo com um sorriso.

— Essa biscate não é pra você não — ela diz, enquanto a ajudo nos exercícios.

Sorrio em concordância.

— Mas a Marina — ela continua — Seria perfeita pra você.

— Marina? — questiono.

— É uma moça muito educada, que me ajudava antes de você começar com esse projeto — ela diz empolgada. — Que coincidência olha ela lá — aponta para portaria e sigo seu olhar, e qual a minha surpresa que a tal Marina é nada menos que minha morena.

— Interessante — digo sem disfarçar meu contentamento.

Dona Carmem começa gritar o nome dela, mas ela não escuta, pois como sempre está com o fone de ouvido.

— Essa menina só fica com esse som no último, mas peraí que vou lá chamar ela, pra te apresentar — dizendo isso Dona Carmem sai correndo.

Enquanto dispenso os outros alunos, fico às observando discretamente, e percebo que Marina vai embora.

— Você acredita? — diz Dona Carmem se aproximando. — Que ela recebeu uma mensagem, e parece que era uma alguma coisa grave. — explica ofegante.

— Que pena — falo com verdadeiro pesar.

— Não fica assim não, pois não faltará oportunidade de se conhecerem — ela me dá uma piscadela, e volta aos seus exercícios.

Se minha preta pensa que vai escapar assim de mim, ela está muito enganada.

MARINA

Chego ao parque e minha vontade de caminhar vai por ralo abaixo, pois meu loiro gostoso não está na portaria.

Droga! — resmungo.

O guarda das outras vezes tira minha temperatura e fica me olhando de um jeito engraçado que eu não compreendo.

— Obrigada — respondo, e ele me dá um aceno com a cabeça.

Começo a entrar no parque, mas paro bem na hora quando percebo alguém me chamando. Levanto a cabeça e vejo Dona Carmem me gritando. Mas qual foi minha surpresa quando vejo meu loiro ao seu lado.

Abaixo minha cabeça rapidamente, e finjo que estou vendo alguma coisa no celular, alguns minutos depois Dona Carmem para ao meu lado, e começa a falar de uma forma frenética.

Não presto atenção em nada do que ela fala, depois que disse que me apresentaria a um tal de Felipe, que não é nada menos que meu loiro.

Dou uma desculpa que tinha recebido uma mensagem de emergência e saio dali correndo, como a covarde que era.

***

OI MEUS AMORES!!!

O QUE FARIAM NO LUGAR DA MARIANA? RSSS...

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OBS: Aceito sugestão de avatares!!

Beijinhos da Paulinha!!!

POR TRÁS DA MÁSCARAOnde histórias criam vida. Descubra agora