Valerie.

04

Valerie

Engulo em seco encarando Alec após a resposta que eu recebi.

Assim que fiz a pergunta, bateu um arrependimento. Onde eu estava com a cabeça? Só poderia estar enfiada no c*. Não que eu não queira que ele prove, eu adoro que mamem meus peitos. Nada sexual. Eu sempre tive uma sensibilidade alta nos seios, mas sei diferenciar quando é algo que envolve sexual e quando não é. Não espero que tenha algo sexual da parte do garoto ao meu lado. 

Agora já era, eu perguntei e ele disse que sim. Meu Deus, que eu não me arrependa.

Me ajeito na cama, deixando minha coluna mais reta possível, fecho os olhos por breves momentos, logo volto a encará-lo, tiro um lado da blusa deixando meu seio direito exposto. Alec estava paralisado encarando meu corpo e meu seio desnudo. 

-Vem. - o chamo e o mesmo se aproxima do meu corpo, se deitando nas minhas coxas. -Quer mesmo?

Pergunto, vendo Alec assentir prontamente, como se estivesse necessitando daquele momento, levo meu peito até os lábios do garoto que envolve meu peito com seus lábios, sugando com força, sinto sair bastante leite na boca do mesmo e vejo escorrer um filete, limpo com o lençol mesmo. Não me parece ser a primeira vez que o Alec faz isso com alguma mulher, devia ser acostumado. Então ele estava aqui tomando o leite que meu corpo peoduz, como se ele estivesse com fome. Um homem desse... Inteligente, atencioso.

Alec sugava meu seio com avidez, como se quisesse muito daquilo que estava tomando, sua mão vai até o outro seio fazendo um carinho de leve no mamilo, com uma inocência absurda. Quase não me pareceu um adulto de num sei quantos anos.

Pego meu celular entrando no instagram, logo aparece no feed uma foto do Alec com a Aurora, a pequena sorria com o cheirinho do tio. Que fofos! Mas ele ta mamando meus peitos e eu não sei nada dele, bom... Sei que ele se chama Alec Karev, é cabo da marinha, tinha uma avó. Enfim, a vida dele parece ter sido uma correria, não sei ao certo né.

Enfim, a minha vida também foi uma correria, apesar de agora ter onde morar e estar relativamente estável, minha mãe nunca foi uma boa mãe para mim e o que mais me doía era ver ela sendo boa mãe para meus irmãos e para mim era uma merda, tratada como lixo. Meu pai se divorciou dela quando meu irmão mais novo tinha 2 anos e eu 8. Cuidava dos meus irmãos sozinha, minha mãe trabalhava todos os dias e quando estava em casa jogava meus irmãos para mim, a diferença de idade era mínima, mas sempre pareci estar a frente.

Minha mãe mora em outro país com meus irmãos agora, estou feliz por isso. Eu escolhi ficar. O Brasil é o meu lar, não me vejo em outro lugar, alguns me chamam de louca, mas é minha casa. Mesmo que eu fosse embora, ia querer voltar. Creio que posso parecer realmente maluca, né?

Ah cara... To conseguindo tudo o que eu sempre quis, uma casa, uma família que me respeita, concluir minha faculdade dos sonhos... Isso sem minha mãe. Coisa que ela surtaria fácil se eu dissesse que faria sem ela uns anos atrás. Surtaria valendo, de me dar uma surra.

Minha salvação sempre foram os estudos e quando eu ia para a casa do meu pai, lá ficávamos mais nas mãos dos outros, tipo meus familiares. Ah sei lá cara. Sempre foi uma confusão esse lance de pais, né?! A Aurora tem sorte dos pais que tem. 

Queria que os pais ruins não pudessem ter filhos, mas não os culpo tanto mais, os nossos pais são frustrados filhos de pais frustrados, é um ciclo. Sem autoconhecimento não dá para reconhecer nossos erros e ir em busca da mudança.

-Não tá com sono? -ouço a voz do garoto abafada pelo meu peito em sua boca.

-Um pouco e você?

Alec tira meu seio de sua boca e diz: -Estou ficando com sono, isso é muito bom!

Sorrio, respirando fundo. Que maluquice a minha deixar esse cara mamar meu peito, que era pra ser apenas o alimento da minha afilhada.

A alegria do Alec era visível, me deixando empolgada com o fato dele estar mamando em meus peitos. Alec ergue minha camisa olhando para meu mamilo esquerdo e em seguida para mim. Logo faço que sim, Alec aproxima seus lábios de meu mamilo sugando com avidez. Levo minha mão até seus cabelos fazendo um carinho para que ele pegasse logo no sono.

-Não conta pra ninguém, ok? -digo e Alec concorda fechando os olhos.

Estou envergonhada, não conheço Alec, imagina se ele conta pra alguém... O Leo, ou sei lá alguém da marinha. Mil coisas pairando sob minha mente, eu só devo estar maluca mesmo.

Após uns minutos, ouço a respiração pesada do mesmo, indicando que ele tinha dormido. Me ajeito de uma forma confortável para que eu consiga dormir também.
Sinto o sono tomar conta de mim, fazendo meus olhos fecharem rapidamente.

Capítulo pequeno, pois queria publicar algo logo. Desculpem os erros.
Votem e comentem!!!!
Beijos.