Até onde conseguimos sobreviver sem nossa liberdade? Jimin sempre sonhou em ter uma vida longe do lugar onde lhe fizeram tanto mal, e ele teve uma única oportunidade que quase foi por ralo abaixo. Mas graças a um alfa com cheiro de amêndoas isso não...
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O pequeno ômega corre o mais rápido que pode, sente seu ar indo embora, suas pernas já não aguentam mais, ele olha para trás e o mesmo homem ainda corre atrás de si.
Jimin então acelera um pouco mais, sente suas forças indo embora, mas ele não pode se entregar, assim ele precisa fugir, é sua única oportunidade de sair daquele lugar horrível.
Ele não quer voltar a ser tratado como um animal, não quer mais ficar dias sem comer, não quer mais se acorrentado, não quer mais ser vendido e devolvido.
Sim, isso já aconteceu tantas vezes que ele nem consegue contar, ele não aguenta mais aquele lugar, então não pode perder agora, Jimin olha para trás novamente e não vê mais o homem que estava atrás de si.
Ele para e olha para os lados, apoia as mãos nos joelhos tentando recuperar o ar que avia ido embora.
Jimin escuta um barulho de galhos quebrando, assustado ele olha para todos os lados possíveis, mas não vê nada. Ele começa então a correr novamente, sentindo lágrimas descerem por todo seu rosto.
O ômega estava assustado, não sabia mais o que fazer, o barulho de algo correndo atrás de si ficou mais alto, Jimin não se atreveu olhar para trás, só correu o mais rápido que podia, até tropeçar em um tronco e cair com tudo no chão, Jimin rapidamente tentou se levantar novamente, mas falhou miseravelmente quando uma dor horrível foi sentida em seu tornozelo.
Jimin escutou que a pessoa estava chegando, ele deitou atrás do tronco e esperou que não o procurasse ali.
―onde está a putinha fujona em? ― O homem fala, se aproximando cada vez mais do tronco em que o ômega estava escondido, fazendo o menor se desesperar cada vez mais ― quer brincar de esconde-esconde é, pois, vamos ver quem acha primeiro que tal?
Jimin já não sabia mais o que fazer, não tinha mais esperanças, pensou até mesmo em se entregar, e aceitar a vida horrível que voltaria a ter.
O homem estava quase chegando perto do tronco quando um rosnado foi ouvido, assustando não só o homem, mas também ao pequeno ômega que estava ali.
O homem desesperado olhou em volta e se assustou mais ainda com o que viu, sim, um lobo gigante, deveria ter mais ou menos um metro e oitenta de altura, pelagem toda negra, olhos vermelhos e algo que se destacava, suas presas gigantes.
O homem fez a menção de se mover, mas parou assim que escutou novamente aquele rosnado.
― o que você que a-alfa? E-eu não tenho nada para você ― O homem diz em completo desespero, quase chorando.
O alfa de pelagem negra não diz nada, apenas se aproxima do homem medroso, a cada passo que o grande lobo da para frente o homem dá um para trás.
Quando o lobo ia cravar suas presas no pescoço daquele maldito, sentiu um cheiro de cereja tão gostoso, e docinho ficou curioso por que ali existia medo também, o alfa seguiu o cheiro parando na frente de um tronco grande o suficiente para tapar todo corpinho do ômega que estava ali escondido.
O alfa deu a volta podendo ver o corpinho todo encolhido tremendo de medo, mas com um cheirinho tão bom.
