Scoundrel

336 17 2
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.





16 𝐃𝐈𝐀𝐒 𝐀𝐏Ó𝐒.

Meus olhos se erguem para cima, vendo a figura enfatizada de Draco e seu cabelo platinado vívido. Sua mão enorme avança para retirar o livro de minha mão, de novo.

—Você? Estudando? Que ingênua!
Ele diz com um sorriso perverso e malefíco entre os lábios rachados. Eu queria bate-lo, o espancar pela audácia. —O que pensa que está fazendo, seu debilóide— Grito me levantando da mesinha reservada para estudos e lutando para alcançar seu braço.

—Devolve, seu cretino! — Grito, com a força do meu punho, acerto seu maxilar com um tapa inusitado em seu peitoral.

Uau! Estamos nos agredindo, ou melhor
eu estou o agredindo. O mesmo sorriso me dá dor de cabeça, quero apunhalo. —Por quê eu deveria?— Uma expressão sarcástica corrói a maldosa. Encosto meus punhos em seu estômago, avermelhados pelo tapa permanecido em seu rosto.
—Me devolve, AGORA! — Grito enfurecida e dou outro tapa em seu rosto graças a um pulo.

—Ai que dor!.—  Sua expressão e entonação é tão bem ensaiada que sinto necessidade de rir. Suas mãos avançaram em meu ombro, na defensiva me afastando dele e do seu terno.
—Não deveria estar me tratando deste jeito, bonequinha. — Um riso diabólico me desperta da calma que reservei.

—Como é? Você provoca e tem o que quer, Como se sente? Seu idiota medíocre.

Ele comoveu seu braço musculoso por minha nuca, acariciando as raízes do meu cabelo, —Repita, gosto de ouvi-la— sacudi minha cabeça me livrando de sua mão. Eu odeio a forma como ele faz me sentir inferior.  —Me xingue mais vezes, bonequinha —

Não há mais sorrisos patifes em seus lábios, e sim uma expressão patológica, maluca. —Aproveito que o livro está bobeando, o arranco de sua mão e o atinjo com o mesmo, causando um estrondo ensurdecedor. O gemido provocado pelo impacto me trouxe satisfação.

—Canalha.
Ao mesmo tempo deixo escapar uma gargalhada por vê-lo assim. 

Ele tenta se aproximar, aprumando confiança em passos leves. Como extinto de ameaça, ergui o livro cobrindo meu peito e andei para trás. —Mais um passo, e eu te juro que ficará sem bolas —

—Está bem. — Ele ri com as mãos saltitantes depositando uma pontada de fiducia, revesando seus passos e os repetindo novamente.

Assim que ele finalmente se despede, me encontro ofegante. Permito que o livro escorregue de minha mão e olho ao redor da sala com a mão na boca.

—Na próxima, façam isto no dormitório de vocês — Ouço uma garota de cabelos escuros como o meu, porém medianos, com óculos arredondados e olhos vívidos âmbar dizer.

Sua voz e preguiçosa e marrenta, a mesma com a gravata aperfeiçoada e com uma cara embotada, fecha o livro colidindo as páginas, fazendo um baque.

A mesma nem sequer se importa e se retira da comunal. Minhas bochechas ficam vermelhas acerejados. Uma Anne, fica constrangida.

Perdition | Draco Malfoy 18+Onde histórias criam vida. Descubra agora