𝐏𝐄𝐑𝐃𝐈𝐓𝐈𝐎𝐍
&
𝐒𝐋𝐘𝐓𝐇𝐄𝐑𝐈𝐍𝐒
-Não quero ser uma imaculada! E sim uma pecadora- Anne.
Love is causes of War.
- Não é imprescindível o uso das maldições imperdoáveis. O amor consegue-se possuir todas elas.
@capa: slylaura
autora...
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Por volta de de meio dia, estou concentrada e emperrada nas tarefas do professor, remexendo minha gravata para não ficar tão desconfortável com o calor infernal do local.
-Senhorita Greengrass! Ouço a voz desengonçada do professor exclamar, curiosa movo meus calcanhares até a direção da mesa cheia de várzea do professor.
-No que posso ajudar? -Se já terminou, poderá cumprir a sua detenção junto com o senhor Malfoy, acredito que Minerva me avisou corretamente.
Ah jura? Ainda tem isso pra foder mais ainda.
-Claro, vou juntar minhas coisas Respondo simpática e com um sorriso falsificado no rosto que assim que dei as costas se desmanchou e fechei a cara.
Guardo as coisas quase esmurrando de ódio mas mesmo assim não perco a postura. Malfoy devia estar adorando isto.
Saio da sala, mas sentindo fortes caminhadas de Malfoy atrás de mim.
Ele está a pouco de um metro de distância de mim, o suficiente para ficar constrangida e agoniada com sua respiração ficando mais audível atrás de mim.
Entro na ala, analisando cada peça do lugar, está tudo revirado, cadeiras de cabeça pra baixo, papeladas esparramadas pelo chão.
Apenas respiro fundo tentando achar um jeito mais rápido e fácil de reorganizar isso tudo. Não trocamos nenhuma palavra a seguir, nem resmungos.
Acabo ficando em apenas uma parte, tendo arrumar as cadeiras com trabalho braçal após isso separo as papeladas e as organizo.
DRACO:
A vejo bem concentrada no que está fazendo, vendo nome por nome nas papeladas, seus olhos me cativaram, sua boca, cabelo, tudo.
Eu a abandonei, ela me odeia por isso. Ela me bateu e eu a amo por isso.
Era ela, mas ela me odeia, automaticamente sou obrigado a odia-la também. Não posso demonstrar fraqueza ou sentimentos. Acho divertido e distraído deixá-la irritada e emburrada.
Até que em um momento ela levanta a cabeça e olha para mim.
-Por que me levou ao seu dormitório aquela noite?
Ela questionou com a testa franzida, lábios recém abertos e agora, olhar de felina.
-Não sei do que está falando.
Falo irônico mas com um tom de sinceridade para provoca-la.
Falo novamente voltando a levantar cadeiras de madeira, desmanchando por Carunchos da Germânia, pestes que dão em objetos frágeis.
-Não se faça de bobo.
-Irônico, um dia você é estapeado, e outro ajuda a mesma garota que te esmurrou.
