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Dn

Depois dessa operação foi só prejuízo, papo reto.

Foi cano estourado pelas balas dos tiros, janela de morador quebrada, gente sem luz, inocentes mortos e por aí vai. Pra repor essa porra eu gastei pra caralho e gastei sem dó, amo minha favela e ela merece tudo de melhor.

A anna está me ajudando a montar uns projetos sociais pras crianças no morro.

Meu irmão foi solto, a mãe dele confessou que foi ela quem obrigou o menor de idade a vender drogas, ela foi presa por aliciação de menor ao tráfico e eu sou responsável pelo Davi, não que eu já não fosse antes mas agora sem a luiza aqui é tudo pra mim.

Outra coisa que tá fudendo meu juízo é a Anna, agora que o Davi foi solto eu não tenho mais motivos pra ficar com ela aqui, meus planos era de matar ela quando eu tudo tivesse resolvido.

Mas não dá!

Nunca pulei do barco na hora de matar alguém, mas com ela eu não consigo, me bate uma insuficiência e peso na consciência, me apeguei mas não quer admitir.

Tô aqui sentado no sofá com a cabeça cheia, pensando no que fazer.

Anna: dn?- olho pra ela- queria conversar

- pode falar pô, tô ouvindo- ela senta ao meu lado no sofá.

Anna: o que você vai fazer comigo?- pergunta colocando uma mecha do cabelão loiro atrás da orelha.

- não sei...- sussurro

Anna: vai me matar?- nego

- essa era a intenção mas eu não consigo....

Anna: não quer que eu vá?- pergunta

- não, não quero que você vá- suspiro- me acostumei com a sua presença aqui.

Anna: eu tenho uma vida lá fora, tenho minha profissão...- suspiro olhando minha pulseira de ouro no pulso esquerdo e volto a olhar seu rosto de barbie

- não tô me reconhecendo não- ela olha as unhas pintadas de vermelho

Anna: eu também não queria ir...- ela suspira- eu gosto de você, por mais que você tenha me sequestrado eu gosto de você.

- papo reto?

Anna: reto e sem curva- rimos- mas eu tenho que ir e nunca mais vamos nos ver- suspiro- vou inventar uma desculpa que estava em uma fazenda dias sem internet e televisão, que precisava desse tempo pra mim, sei lá... - ela leva o dedo mindinho na boca

- então é nossa última vez juntos?- ela assente com receio- vamo fazer ser inesquecível então?

Anna: vamos...

Puxo ela pra sentar de frente pra mim no meu colo e beijo ela, um beijo doce e lento acaba se transformando em um beijo selvagem.

Puxo q blusinha dela pra cima e olho os peitos grandes que ela tem, o peito direito tem um piercing e isso fode mais a minha mente.

Desço os beijos pro seu pescoço e pros seus peitos, sinto ela puxar minha camisa pra cima e eu levanto os braços pra ela tirar com mais facilidade, ela rebola no meu pau e eu meto um tapao na bunda branquinha dela coberta por um mini short de pijama.

Jogo ela no sofá e deito por cima dela, tiro o maldito short  junto com a calcinha e olho pro seu corpo memorizando cada detalhe no meu cérebro.

Chupo seus peitos e desço fazendo um oral nela que geme como se nunca tivesse recebido um antes. Quando acabo e ela tem um orgasmo, mesmo com suas pernas trêmulas eu tiro minha bermuda e meto nela que geme alto por estar sensível.

Ela geme enquanto meto fundo e forte na buceta mais gostosa que já fodi na minha vida, ela fica de lado e eu puxo seu cabelo loiro enquanto dou tapas naquela bunda grande que ela tem. Gostosa pra caralho. Falo no ouvidinho dela as coisas que ela gosta de ouvir.

Quando chegamos ao nosso limite juntos eu deito ao lado dela que está com as pernas tremendo e com os olhos cheios de lágrimas.

Anna: por que temos que ser tão diferentes?- pergunta me olhando com aqueles olhões

- somos frutos de ações e consequências... você escolher o caminho do bem e eu o do mal, somos tipo a detetive Decker e o Lúcifer.

Anna: eles ficaram juntos no final...

- ela escolheu estar no inferno com ele, mas na prática não é fácil assim...

Anna: não sei se quero viver no seu inferno- respira fundo

- e não tem que querer, você batalhou muito pra chegar onde chegou.

Anna: por que eu não escolhi alguém mais fácil pra gostar?

- sabe por que? Te como de ladinho e falo no teu ouvidinho as coisas que tu gosta.

Anna: outro também poderia fazer o mesmo...

- duvido que algum outro cara te come e te fode assim- ela sorri boba- menti?

Anna: pior que não.

...

Neurótico de guerra Onde histórias criam vida. Descubra agora