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VI

Houve um chamado para uma reunião emergencial da Liga, que juntou todos os membros na Torre de Vigia.

—Lamento dizer que Billy estava certo.— Clark começou. Vários heróis entregaram notas de cem dólares para o Shazam. —Os ataques de semana passada foram uma distração para que a Legião roubasse isso.

Um holograma gigante de uma estrela do mar apareceu.

—Puta merda.— Aruna murmurou, mas com o silêncio do lugar todos escutaram e a olharam.

—Conhece isso?— Diana a interrogou erguendo uma sobrancelha.

—Claro que conheço, eu trabalhava nos Laboratórios Star.— ela deu de ombros. —Posso afirmar com veemência que possuo mais propriedade e conhecimento sobre o tema que vocês, com todo respeito. Eu pesquisei Starro por meses.

Todos a olharam, levemente assustados com suas palavras. Mas Diana e Clark não levaram a mal.

Superman concordou e ela subiu as escadas ao lado do holograma.

—O Projeto Estrela do Mar se trata de Starro o Conquistador, um ser alienígena. A mais de trinta anos atrás astronautas americanos o acharam orbitando o planeta e o trouxeram para a Terra, onde o governo americano conduziu experiências secretas em Starro. As experiências ficaram cada vez mais radicais até que tiveram que ser transferidas para Corto Maltese.— ela respirou fundo. —Starro é um ser biológico a base de carbono, pratica apenas o comensalismo interespecífico desarmônico usando extensões de si mesmo que são expelidas por orifícios em seu corpo. Uma vez que essa extensão se apropria de um indivíduo, ela digere tecidos cerebrais até que essa pessoa perca sua irritabilidade e passe a ser controlado pela mente de colmeia. Algo parecido com o que o fungo cordyceps ophiocordyceps unilateralis faz com cigarras.

Sorri quando seu olhar encontrou o meu. Ela estava claramente orgulhosa.

—Dra. Akemi, devo dizer que alguns aqui não são cientistas e não entenderam muito bem o que quis dizer.— Clark levantou a mão. Claramente era ele quem não havia entendido.

Ela suspirou.

—Se um mini Starro grudar no rosto de alguém, essa pessoa vira um zumbi.

Ela estava linda. Seu traje havia mudado para preto e tons mais escuros de vermelho. Seu cabelo natural cheio de cachinhos soltos a deixou mais bonita que nunca.

—O que precisamos para detê-lo?— Artur perguntou.

—Uma equipe incomum, receio. Já ouviram falar do Esquadrão Suicida?— ela sorriu.

— algumas horas depois, Boate LUX, Nova York.

Insisti para acompanhá-la até o primeiro objetivo: O Pistoleiro. Ele surgiu em Gotham como um vigilante, mas foi revelado como um criminoso quando tentou assumir o meu lugar de Batman. Seu plano deu errado e ele tentou ser um chefão do crime mas Gordon descobriu seus planos, e ele acabou sendo preso. Recentemente foi recrutado por Amanda Waller para fazer parte do Esquadrão Suicida, um grupo de vilões que fazem o trabalho sujo pelos heróis.

Aruna usou uma roupa nada discreta, um terno que ficava melhor nela que em mim.

Fui obrigado a manter distância para assegurar que tudo desse certo, e tive que observar vários homens a paquerando. Até o auto denominado Lúcifer, dono da boate, não perdeu a oportunidade. Mas ele não chegou nem perto de conseguir.

Ela se sentou ao lado de Floyd e eles começaram a conversar. Não consegui escutar nenhuma parte da conversa, mas eles pareciam amigos antigos, deveria dizer.