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Emily Mendes

Os capachos do maldito cobra tinham me encontrado, pra não deixar a minha tia preocupada avisei que ia voltar pra casa da minha mãe, era tudo o que eu queria no momento, ficar do ladinho dela mas infelizmente não ia acontecer

Emilly: para de me apertar inferno, ta machucando - tentei soltar meu braço

Cabeça: cala a boca porra - me apertou mais ainda

Guga: tamo chegando na salinha cobra - passou o rádio pra ele

As pessoas na rua ficava me encarando e eu estava morrendo de vergonha daquilo. Já estava dentro da salinha que parecia um lixão de tao sujo, vejo o 4k vindo pra perto dos meninos

O olhar dele era uma mistura de raiva e pena, senti uma vontade enorme de desabar ali mesmo

4k: pode descer, o chefe mandou eu cuidar dela - avisou - pô Emily- me abraçou

Emily: tu não deveria ta aqui André - dei um beijo nele

4k: cobra daqui a pouco chega, só vim ver como tu tá - respondeu

Emilly: minha mãe tá bem? - estava com medo da resposta

4k: te mandar o papo reto - me encarou- ela tá malzona

Emilly: que merda - olhei pra ele - tenta tirar ela desse lugar, minha mãe não merece isso

Não deu tempo do 4k responder por que o cobra já chegou derrubando a porta

Hugo: que porra é isso 4k? - encarou ele - ta de lazer caralho

4k: vim ver a Emilly, ela é minha amiga, maluco - meteu marra

Emilly: André... - tentei acalmar ele

Hugo: vai dar uma de marrento pra cima de mim? - continuou parado - te coloco pra fora desse morro em 1 minuto e não vai sair solto não, vai direto pra jaula

Andre saiu com sangue nos olhos. A situação entre eu e o cobra estava tensa, ele mantinha o olhar em mim, analisando meu corpo inteiro

Emilly: vai ficar me encarando igual um demente? - perguntei irritada

Hugo: tu é cheia das graças né diabinha - acendeu o baseado - surtou e fugiu de mim por que?

Emilly: tu ainda pergunta? - encarei ele no ódio- acho que ninguém em sã consciência gostaria de ser jogada nas mãos de um bandido do caralho

Hugo: ta muito alterada princesa - abaixou do meu lado - toma ai - me ofereceu o baseado

Emilly: nunca que eu vou colocar uma droga dessa dentro de mim - respondi - tenho ódio disso

Hugo: nunca diga nunca - levantou

Emilly: o que tu vai fazer comigo? - perguntei com um certo medo

Hugo: ta com medo emilly - deu uma risada - eu não mordo não filha, só se pedir - soltou a fumaça

Ele saiu me deixando sozinha, senti falta do meu celular, toquei no bolso do short e ele estava la, graças a Deus eu tinha uma forma de me comunicar com a minha mãe

Mandei várias mensagens pra ela mas não chegava nenhuma, tentei ligar e nada, comecei a ficar preocupada com isso, do nada a porta foi aberta brutalmente

Hugo: PERDEU A CABEÇA FILHA DA PUTA - veio pra cima de mim me jogando no chão

Emilly: ME LARGA - chutei ele

Hugo: tu tá querendo conflito comigo emilly, e é um bagulho que eu não tô querendo ter - pegou meu celular jogando no chão

Emilly: SEU IDIOTA - me levantei batendo nele - eu só queria falar com a minha mãe

Hugo: próxima vez que tu encostar a mão em mim, vai levar bala - me enforcou me jogando na parede

Chorei no canto sentindo uma dor nas costas e no pé da barriga, fiquei quietinha ali até a dor diminuir

No morro do alemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora