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Hugo souza

Se tinha uma coisa que me deixava no odio era mentira, faz tudo comigo, mas não vem com mentirinha não, e era o que a emilly tava fazendo

Hugo: bora fala - já tava perdendo a paciência

Emilly: não te devo satisfação nenhuma - fechou a cara - mas como eu tô aqui nesse inferno de casa, uma hora tu ia descobrir

Hugo: por mim tu já estaria na rua, longe daqui, papo reto - meti marra

Emilly: é o que eu mais quero, meu sonho no momento, ficar longe de tu - respondeu

Hugo: n tô te suportando mais, essa tua ignorância é o que fode - meti o dedo na cara dela mermo - fala logo emilly caralho, to sem paciência

Emilly: EU TO GRÁVIDA - gritou com a voz meio fraca - tu não é o pai, fica tranquilo, vou dar pra minha mãe criar

Júlia: por que? - se meteu

Hugo: sai daqui Júlia - obedeceu - quem é o pai?

Ela ficou quieta e abaixou a cabeça, vi que ela estava chorando de novo

Hugo: emilly? - tentei tocar nela mas ela tirou o braço

Emilly: sai daqui, não me toca - tentou falar mas tava difícil

Ela estava com o rosto vermelho de tanto chorar, fiquei ali só observando, menina cheia dos problemas, ta maluco. Depois de muito tempo ela ficou mais calma

Hugo: por isso que tu só andava com esse moletom ai - liguei os pontos - sou burrão mermo

Emilly: que odio serio - deu uma risada

Hugo: é um muleque ou uma princesinha? - perguntei curioso

Emilly: menino - respondeu

Hugo: meu sonho é ser pai, desde menor eu já imaginava a minha cria dentro de casa - peguei no rosto dela - por que tu tá assim? Não tá feliz

Emilly: ele me estuprou Hugo, eu tô com medo, não sei o que fazer - abraçou a minha cintura

Hugo: ta de tiraçao? Foi o Otávio? - ela concordou- ele ta fudido - sai pegando a minha arma

Todo mundo que é cria mermo do alemão sabe o que pode e oq não pode, estupro era uma delas, quando envolve criança ainda, fica pior. Desci as escadas com o pente carregado, bagulho vai ser sem massagem

Emilly: traz a minha mãe pra cá, por favor - pediu

Hugo: jae - acionei o radinho e mandei um dos menor trazer

Sai de casa na correria, to doidinho pra matar um hoje, dei sorte de encontrar o Otávio dentro de um bar, cheguei na maciota

Otávio: eae, emilly ta comportada? - deu risada com os amigos - aquela ali nunca foi

Hugo: bora ali Otávio, bagulho rápido - chamei

Otávio: jae - deixou o copo de lado

Fui na covardia mermo, meti um soco na cara dele, maluco já desmaiou, botei ele no carro e fui pra salinha

No morro do alemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora