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Roseanne agarrou as costas da noiva, arranhando, enquanto não fazia questão de gemer baixo. Já Jisoo tinha a boca entreaberta, continuando seus movimentos, esfregando sua intimidade com o da neozelandesa, que logo voltou a segurar na cintura da morena para ajudá-la com o ritmo.

- Porra, Rosé. Por que você é tão gostosa?

  Não teve uma resposta, apenas a admirou erguer o tronco, para alcançar a boca da coreana e beijá-la, entretanto o beijo durou poucos segundos, tendo Rosé segurando os cabelos pretos, deixando ambas as bocas ficarem juntas.

- E por que você é tão deliciosa, Jisoo? Uh!? Eu sou louca por você.

A voz rouca e ofegante de Rosé mexia incrívelmente com o psicológico de Kim, deixando ainda mais excitada e até mesmo apaixonada. Não demorou mais nada para elas chegarem no limite juntas. Rosé ajudou a noiva deitar cuidadosamente em cima do seu corpo, logo abraçando-a.

- Eu quero mais...

- Para de ser tarada. —Bateu levemente nas nádegas da coreana. — Transamos duas vezes seguidas.

- Já fizemos mais vezes... —Fechou os olhos, nenhum pouco incomodada com seus batimentos acelerados.

- Estou cansada, Jisoo.

- Devemos ir para casa, certo? Claro que posso transar com você em qualquer lugar, mas o chão não é tão confortável.

- Quem está no chão, nesse exato momento, sou eu.

- Você entendeu. —A encarou. — Melhor irmos.

- Espera uns minutos.

- Ok. —Levantou com cuidado. — Relembre como se respira e eu vou guardar esse quadro, amanhã eu faço questão de buscá-lo.

- Deixa aí, assim todos vão admirar.

- Não quero que admire os seios da minha mulher, mesmo que em pintura. —Foi até a tela. — Pensando bem...

- Jisoo! Guarda logo isso. —Se sentou. — Eu não quero saber dos seus pensamentos maliciosos.

- Não foi isso que pareceu alguns tempos atrás. —diz pegando delicadamente a tela.

Rosé apenas ignorou, se levantando e finalmente indo pegar suas roupas, para logo se vestir. Os minutos depois foram silenciosos, com apenas Jisoo se vestindo e guardando o lençol novamente na bolsa. Assim saíram do estúdio, trancando novamente e deixando a chave onde estava.

- Qual era a frase que você queria me dizer? Antes de me desenhar. —Park perguntou assim que colocou o cinto de segurança.

- Não lembro. —Colocou o celular no painel, logo desbloqueando. — Vou ver agora, já que tristemente não sou igual aquela gente que decora essas frases emotivas e filosóficas.

- Estou com fome. Quero comer bolinhos e molho oriental.

- Você acabou de ignorar o quê eu falei. —A encarou.

- É porquê eu não me importei. —Sorriu sem graça.

- Você é cruel. —Olhou novamente para o celular, deslizando o dedo. — Acho que não tirei print, então depois eu procuro. —Se ajeitou no banco, ligando por fim o automóvel e dando partida.

Rosé sabia muito bem que Jisoo esqueceria de procurar a tal frase, mas apenas concordou.

- A pintura ficou tão boa, Jisoo. Ainda acho que deveria pensar nessa profissão.

- Não sou boa o suficiente.

- Como não? Mulher, se valoriza.

- Hey.

Stay with me {Concluída}Onde histórias criam vida. Descubra agora