Dean estava prestes a perder sua vida na caçada de vampiros, havia um único jeito de salva-lo: Reiniciando ela em um universo paralelo, onde ele não teria lembranças de quem realmente é, e só poderia voltar a sua realidade quando se lembrasse.
Para...
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Dean Winchester, o delegado de polícia renomado de Nova York e bem sucedido agora estava no seu Impala 67 passando o tempo na estrada, durante uma noite gelada pela neve que consumia região por região. Ele costumava se descontrair dentro do carro, ouvindo uma metálica e com sua mente focada apenas em uma coisa: a estrada.
Seu trabalho sempre exigia muito dele. E lá no fundo, apesar de gostar do que faz, ele sempre sentia que tinha algo faltando, um buraco que precisava ser preenchido. Ou que tudo isso que Dean vive, não é exatamente uma verdade. E todas as noites ele tinha pesadelos. Acordava de sonhos onde ele sempre estava cortando a cabeça de monstros com dentes afiados, ou atirando em fantasmas, matando demônios. Mas para ele, Dean era apenas um homem com uma baita imaginação. Afinal, monstros não existe para ele.
Ele dava leves batidas no volante, no ritmo da música que tocava. Dean estava passando por uma estrada onde de cada lado, existia uma floresta. E de repente, alguém saiu do meio dela. O delegado arregala seus olhos, pisando no freio com força e virando o volante para desviar do indivíduo.
— Cacete! – Ele resmungou, enquanto o carro saia da pista.
O carro por muito pouco, não bateu em uma árvore. Ele respira ofegante, processando tudo que acabou de acontecer. Se retira do carro, e segura a arma que estava na suas costas em completo estado de alerta. Ele caminha até o homem que estava na pista, parado e olhando a estrada. Dean se aproxima por trás, e leva sua mão até o ombro do cara, ainda segurando sua arma. Ele estava usando uma calça e um terno, um sobretudo sujo de terra.
— Ei cara, da onde você surgiu? Quase te matei. Tá machucado? – Dean questiona.
De repente, o desconhecido se vira na defensiva o atacando. Dean revida, e joga ele no chão em seguida ficando por cima, onde saca a arma e aponta na cabeça do outro. O Winchester pôde finalmente ver com clareza o rosto do desconhecido, isso o fez ficar em silêncio por um tempo. Seus olhos azuis, pareciam tão familiar para Dean. Como se de algum modo, aqueles olhos, aquele homem, estivesse destinado a encontrá-lo. Ele se sentia ligado.
— Quem é você?! Por que está andando aqui sozinho como um maluco?! – Dean perguntou.
— Sou Castiel. Eu estava fugindo. – O de sobretudo falou.
— Fugindo de quê? Posso guardar a arma ou ainda vai querer atacar um delegado? – Dean confrontou.
— Não vou mais ataca-lo... Eu peço desculpas. – Castiel o encara.
Castiel também sentia essa mesma ligação estranha com Dean, como se eles já se conhecessem há muito tempo. Dean estreita seus olhos, e guarda lentamente a arma na suas costas. Quando o Winchester passa o olhar pelo corpo de Castiel, podia reparar em sangue no sobretudo, e nas próprias mãos de Cas.
— Droga, você está machucado. – Dean falava, saindo de cima de Castiel e ficando abaixado ao seu lado.
Castiel se senta, notando a preocupação genuína de Dean. Ele o encara curioso, nunca viu alguém se preocupar com ele antes. De repente, um tiro é disparado vindo da mata. Castiel com agilidade, leva sua mão até o braço de Dean o empurrando quando mais um tiro era escutado. A marca da palma da mão de Castiel, havia ficado na jaqueta de Dean por conta do sangue.
