Conto 1: Piedade

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João estava limpando os livros da estante da sala. Estavam encobertos de poeira. Era só mais um terça-feira comum, mas hoje não era o dia da limpeza dos livros, era para ele limpar só dois dias depois, mas ele estava cansado dessa maldita rotina e resolveu adiantar as coisas.

Sempre muito calmo e quieto, fazia seu serviço discretamente. Hoje não tinha visitas e geralmente no dia de hoje, as portas são fechadas. João estranhou isso, mas não se importou.

Até que um barulho vindo de fora chamou sua atenção. Era o seu padrinho e uma mulher. Ela era bonita e tinha batom vermelho nós lábios. Ele ficou no canto da parede e os dois adultos não o viram. João tinha certeza disso.

Os dois adultos  foram para o quarto do padrinho de João. O menino ficou curioso, pois nunca tinha visto seu padrinho com tanta pressa de fechar a porta da lateral que sempre passava as sextas-feiras.

De repente, algo chamou a atenção de João. Eram risadas e sussuros. O menino apertou o espanador e com uma curiosidade que ele sabia que tinha devido aos seus onze anos, largou o objeto sob o piso e foi bem devagar.

A porta não estava fechada por completa. Havia uma fresta onde João podia ver bem devido aos seus olhos pequenos. Um barulho na cama foi ouvido e gemidos. João pensou que aquela mulher poderia estar sentindo dores, pois em um momento ela gritou.

João ficou de joelhos e pós os olhos pela fresta e sentiu um arrepio em seu corpo. Seu padrinho estava nu diante da cama e a mulher também. Ela estava de quatro sob o colchão e o padrinho em pé com um dos joelhos sustentados no móvel.

Um movimento em que seu padrinho enfiava o pau dele dentro dela era rápido e dolorido, pois os dois gemiam. João pôs sua mão na boca, incrédulo. Ele olhou para a genitália de seu padrinho. Era peludo e o pau dele era grande e grosso muito diferente do dele. Os seios da mulher balançavam cada vez que o homem a penetrava. Eram grandes e bonitos.

João viu seu padrinho bater na bunda dela e ficou curioso para saber como o pau dele cabia ali naquele buraquinho. Os gemidos aumentaram e a mulher agarrou os lençóis com força. O padrinho ficou totalmente em pé e penetrava mais forte. Uma sensação de temor passou no corpo de João soo ver aquilo. O homem e a mulher gemiam alto. O menino mordeu seu lábio e percebeu que estava de pau duro.

Não. Não posso. Pensou João quando viu tocou em seu pau. Estava tão quente e duro. Não poderia fazer isso. Era pecado, mas uma chama ardente ascendeu dentro do seu peito e quase explode seu coração. Se segurou para não pecar e observou os dois. Observou como é uma transa de adultos. Ele também queria transar daquela forma.

O padrinho ergueu a cabeça para trás, gemeu e parou.
— Você gozou? — perguntou a mulher.
Gozar. Aquela palavra atingiu João com força e percebeu que sua calça estava molhada. Voltou o olhar para os dois e viu que seu padrinho subiu na cama e ficou por cima dela.
Estavam se beijando.

João queria está ali. Ele fechou os olhos e imaginou fudendo aquela mulher até gozar. Nunca imaginou de ver seu padrinho fazendo essas coisas, principalmente por ser pecado se deitar com alguém quando não são casados. Realmente estava triste e ao mesmo tempo curioso, pois ia perguntar ao seu padrinho como é a sensação.

Ficou de pé e seu pau ficou duro novamente. Ia para o banheiro se masturbar. É errado. Mas seu padrinho - que ele considera como um pai - , também peca.
A mulher ficou por cima agora e tocou na cabeceira da cama bem próximo ao enorme crucifixo de madeira que seu padrinho fazia oração ao acordar, ao dormir...

João agora sabia  porque a paróquia era fechada e não havia missas as terças. Ele expressou um sorriso de reprovação, pois sabia que seu padrinho - o padre -, iria prestar contas com Deus.
Enquanto isso, ia se masturbar e terminar de limpar os livros e após, ler o versículo diário da Bíblia. Coisas que seu padrinho ensinou.

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