Conto 6: Diário de uma sedenta

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05 de Junho de 2019

Querido diário, eu preciso desabafar.

Eu amo a quarta-feira...
Para mim, Fernanda, quer dizer, Nanda, esse dia da semana é perfeito. Principalmente por ser a melhor aula da porra da escola.
Quer dizer, não é a matéria e sim, outra coisa.
EU ODEIO MATEMÁTICA.
Sim. Não sou uma aluna que tira notas 8, 9 e nem fudendo um 10, mas me arrisco entre o 5 e o 6.  Mas depois que eu descobri uma tática para estudar matemática, minhas notas subiram.
Não foi o esforço, mas foi ele...

Sabe aquele homem alto, gostoso, cheiroso, malhado e de um sorriso que te deixa de quatro? Pois é, assim é o meu professor Rogério.
Esse Rogério é um gostoso e quando ele vai com a calça preta colada, que marca o volume dele. Meu Deus.
Eu só olho para ele...
Não como uma aluna que quer aprender equações, mas sim como uma mulher que queria foder com ele.

Ah, como eu queria beijar a boca perfeita dele. E já imagino como deve ser a pica dele. Deve ser grande e grosso. Mas se Deus fez, é por que cabe e eu sou corajosa.
Na verdade, louca.

Eu não importo se ele é mais velho que eu, o que eu quero é ele  para mim. Por isso, faz quatro meses que eu conheci e descobri o filho dele, Érik. Ele é aluno do segundo ano e eu faço o terceiro.
Me aproximei do moleque — que é bonito e sarada, mas eu prefiro o pai —, e já avancei para engatarmos um romance. E em dois meses, eu já estava namorando.

Na verdade, ficar sério eu não queria, por isso, pedi para ele me assumir e o garoto foi corajoso. O meu plano é chegar a casa de Érik, pois eu sei que eles moram juntos. Mas está complicado. Meus pais não deixam eu ir até lá. Aff...
Minha mãe insiste que eu não vou usar camisinha e vou engravidar e meu pai é muito ciumento.
Droga!!!

Nanda.

17 de Agosto de 2019

Puta que pariu.
Eu consegui...... Caralho.
Hoje, depois da aula de matemática financeira, o meu homem, prof Rogério, me chamou no canto e eu me derreti.
Ele veio com um sorriso avassalador e perguntou se era a namorada de Érik. Eu queria responder outra coisa, mas eu respondi que sim.

Fui convidada para jantar na casa dele. Tô muito feliz. E eu não sou boba e já pedi aos meus pais e incrivelmente eles deixaram. Porra.
Hoje é o dia.

Confesso que depois que cheguei da aula, cansada, eu fui tomar um longo banho e me depilei toda.
Bem lisinha.
Esperei Érik na calçada de casa e ele apareceu no carro vermelho. Ele não.
Porra. Era o Rogério.

Me tremi. Eu entrei no carro e ele me cumprimentou sorrrindo e fiquei boba. Mandei um "oi" baixinho de tão nervosa que eu estou. Ele ajustou o espelho e me viu. Na verdade, eu encontrei o olhar dele.
Eu o encarei o trajeto todo e o silêncio reinou.
Eu queria tanto mandar parar o carro e senta no colo dele ou até mesmo mamar ele. Eu apertei meus dedos nas minhas coxas, até que chegamos na casa do meu sogro.

Foi um jantar frio e estranho. Mas foi gostoso. Eu estava envergonhada, mas Érik me ajudou. Tadinho.
Eu não amo ele.
Eu amo o seu pai.

Ah, diário, me esqueci de contar que Rogério estava com uma camisa social sexy, onde os músculos dele estavam bem visíveis e foi aí que eu me apaixonei mais.
A noite passou de uma forma rápida, mas não do jeito que eu quis.

Nanda.

13 de Setembro de 2019

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