Pov's S/n
Penumbra / ReinoMinha cabeça parece que vai explodir.
Estou tão exausta que não tenho energia para chorar.
Pisco.
Tento olhar ao redor, mas meu pescoço está muito duro.
Dedos roçam em meu ombro e eu descubro que necessito soltar o ar. Pisco de novo. E mais uma vez. O rosto de um homem entra e sai de foco. Viro a cabeça para ver melhor e pisco um pouco mais.
— Como está se sentindo? — ele sussurra.
— Estou bem — digo para o borrão, mas acho que estou mentindo. — Quem é você?
— Guarda real.
Forço-me novamente a olhar ao redor, um cômodo vazio e escuro, estou em algum tipo de cela?
Procurei por qualquer coisa que pudesse usar como arma. Foi falho, não havia nada.
Retorci as mãos nervosa.
— Ninguém vai tocar em você — ele disse, olhando fixamente para mim.
— Não sou uma prisioneira.
— Eu sei — ele disse, recompondo sua postura.
Lambi os lábios, irritada.
— Então por que estou aqui? — exigi saber.
Ele abriu a cela.
— Irei levá-la aos aposentos reais — ele se aproxima novamente. — sua tia quer vê-la.
Disparei um olhar para suas mãos, no momento em que ele ia tocar em mim que provavelmente era para me ajudar a levantar, pois eu já não tinha forças. Estava desidratada e com fome.
— Não me toque — supliquei. — se ela quer minha cabeça, por que não me matou antes que eu despertasse?
O guarda exita, com um semblante preocupado.
— Não lhe faremos mal algum, S/n.
Eu não compreendo... mas sinto verdade nas palavras dele.
— Você consegue levantar?
Nego.
— Sem problemas, te levarei no colo.
Não consigo negar o ato, quando percebo já estou nos braços do homem.
...
— Quem lhe deixou ir a masmorra, Atlas? — vociferou Atena, se erguendo do trono — leve-a novamente para cela.
Atlas me põe no chão, mas continua me mantendo de pé.
— Você não vê que ela está desidratada?
Atena se aproxima, transbordando superioridade.
— Não me importo que ela esteja a beira da morte, Atlas.
Me encolho.
— O quê está acontecendo, Atena? Por que está fazendo isso? — pergunto, mas não obtenho resposta.
Atlas estremece. Seu olhar alterna entre mim e Atena, que continua com os olhos fixos aos meus.
— Não vou deixar que matem-a. — esbravejou Atlas.
— Eu faria de tudo para proteger minha coroa.
— Se tudo for matar seu filho e sobrinha, vá em frente.
A semelhança... como fui tão burra, Atlas é idêntico a sua mãe.
— Venha S/n, darei-lhe o que comer e beber.
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MEU QUERIDO SLENDERMAN
FanfictionMe chamo S/n, atualmente tenho 16 anos. Perdi meus pais quando bem pequena em um acidente de carro, e eu presenciei toda a cena, incrivelmente apenas o meu acento ficou intacto. Estou no meu último ano escolar, e por sofrer muito bullying na minha a...