❝ ᴀ ᴊᴏᴋᴇ ❞ '- AVATAR TWOW
▂▂ AONUNG × OC FANFICTION
─── ONDE MIYIA CHEGA AO CLÃ METKAYINA quando era um bebê e é vista como amaldiçoada. Seu pior tormento se chama Aonung, irmão de sua melhor amiga, o garoto não a deixa em paz nem por um dia. Quan...
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Vento forte soprava sobre a areia e bagunçava os fios soltos do cabelo sempre bem preso do jovem Metkayina. O dia atarefado foi estressante e estava longe de acabar devido a incompetência dos Sully. Sequer podiam aguentar cinco minutos debaixo d'água, e servir de babá de um povo distinto e esquisito, que claramente não pertencia ali, irritava Aonung profundamente. O pior para a mente conturbada do garoto, era o fato de sua irmã defender os idiotas com dentes e garras. Afinal, como podia ela não reconhecer aquela anormalidade desprezível?
Mas Aonung não entraria tão fundo nisso, pois ele não se daria ao trabalho de gastar seu tempo pensando nos Omaticaya. Ele já estava nervoso o suficiente e gastar seus últimos pingos de resiliência seria o estopim para sua loucura. O período da tarde foi resumido em Tsireya tentando ensinar os Sully a controlar os batimentos, respirarem bem para conseguirem dominar o mar com precisão. Aonung duvidava. Sua falta de crença na capacidade dos novatos aumentou nesta manhã, quando observou os patetas subirem para superfície pouco depois de mergulharem para iniciar os exercícios.
ー Ugh... ー Estava desconcentrado, ele não imaginava que a burrice dos outros o afetaria dessa maneira.
Os estalos contínuos que Aonung produzia não estavam atraindo o que deviam. Os ilus. Seria a terceira tarefa dos Sully, algo extremamente essencial para vivência ali, domar as criaturas aquáticas para locomoção.
Miyia estava sentada na areia, encarando um ponto fixo, boiando no próprio mundo. Não falaram nada enquanto estiveram próximos. E Aonung se perguntava o porquê dela não estar junto com os outros na rocha, ensinando os bobos a controlar seja lá o que eles deviam. De qualquer maneira ele só pode pensar: “Esquisita como sempre.”
Quando Miyia percebeu o barulho do garoto cessar, olhou envolta em busca dos animais, entretanto nada viu. Inconscientemente ela soltou um riso sufocado e se pôs de pé. Já que Aonung não teve a capacidade, Miyia iniciou leve e cautelosa, medindo com maestria os sons que escapavam de seus lábios. Aonung finalmente encarou a menina diretamente sem receio e minutos após teve o vislumbre das criaturas brincalhonas e curiosas se aproximando, apenas para roçar na perna da Na'vi que havia adentrado o mar mais a fundo, logo retribuindo a carícia inocente.
Aonung buscou por palavras para aquela situação, porém nada falou, antes que pudesse analisar bem o momento, Tsireya e seus bichinhos de estimação chegaram barulhentos e entraram na água. Aonung suspirou pesado, revirou os olhos e entrou junto.
ー Se querem viver aqui, vão ter que aprender a montar. – Ele agarrou a parte correta do animal e observou as iniciativas energéticas dos Omaticaya.
Era normal ver Tsireya de bom humor, sorrindo. Mas perto daquele garoto, ela não parava nem por um segundo. Ela puxou Lo'ak até o ilu e começou as instruções. Rotxo acompanhou Kiri e Tuk e quando moveu a cabeça para olhar para trás, viu o tal Neteyam se esgueirando sorridente pra perto de uma Miyia acanhada.
