❝ ᴀ ᴊᴏᴋᴇ ❞ '- AVATAR TWOW
▂▂ AONUNG × OC FANFICTION
─── ONDE MIYIA CHEGA AO CLÃ METKAYINA quando era um bebê e é vista como amaldiçoada. Seu pior tormento se chama Aonung, irmão de sua melhor amiga, o garoto não a deixa em paz nem por um dia. Quan...
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Vento hostil salpicava os cachos emaranhados que como sempre estavam amarrados em um coque no topo da cabeça de Aonung. Os ilu seguiam velozmente pela água que ficava mais agitada a cada investida. Trocas de olhares maléficas e ele já não tinha mais certeza de nada, porém continuava retribuindo com uma perversidade dobrada.
Aonung tinha noção do que estava fazendo, ao mesmo tempo que estava perdido e até mesmo levemente anestesiado. Ele ficou tão irritado com os hematomas que havia ganhado, que a única coisa que vagava pela sua cabeça era a vontade inesgotável de vingança. Uma vontade impura sustentada pelo estresse que o Metkayina guardava a anos, toda aquela decisão envolvia muito mais do que apenas Lo'ak Sully e seus socos.
Em frente aos três grandes picos, as ondas já se tornavam desafiadoras, entretanto não eram intimidantes quando se tinha controle sobre o mar, quando se era capaz de aguentar longos minutos lá embaixo.
Afundaram naquela rebeldia, sem hesitação. Lo'ak já estava inebriado com a adrenalina. E muitos poderiam temer aquele cenário. Mas não ele, não o Metkayina que sentia vontade de estremecer chãos e céus com toda aquela comoção. Poderia ser exagerado, mas se tornava ao menos justificável para ele quando o mesmo tinha noção de que aquele sentimento abrangia algo extremamente maior.
Lo'ak desceu junto, seguindo o grupo sem questionamento, sem nenhum sinal de que queria parar com aquela idéia claramente sem noção. Ele foi desafiado e sua chama adolescente foi ao ápice ao escutar o tom sedutor de Aonung, que em escassos segundos fez a possível experiência parecer imperdível.
Com a besta em mãos, Lo'ak em certo ponto tomou as rédeas e ficou na frente com as mãos tensionadas envolta da arma.
O Sully de repente, ficou concentrado em um nível que o fez desligar qualquer noção que tinha dos arredores. O grupo traiçoeiro recuou entre sorrisos maldosos e foram embora sem preocupações.
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Todos tinham ido embora, "meus amigos" tinham se retirado de supetão afirmando terem algo mais interessante para fazer. Eu supervisionava as águas em busca de quaisquer sinais do Omaticaya. Eu não podia acreditar que ele seria burro a um ponto tão elevado. Ele devia ser capaz de voltar...! Não deveria?
Bufei eriçado e esfreguei meu rosto com minhas mãos ásperas. Não pensei direito, não agi direito, mas me condenar por isso justo agora não faria o idiota brotar em minha frente. E quando pensei que as coisas estavam ruins, tudo saiu do meu controle. Indo de mau a pior.
Aquele metido maldito se aproximava ligeiro e agressivo em minha direção, suas tranças balançavam da maneira mais tosca imaginável e eu já tinha meus olhos rolando em direção ao céu. Ele empurrou meu ombro e eu rosnei brevemente, mas lembrei do ocorrido de mais cedo e bufei convencido com um singelo pingo pacífico que ainda residia em mim, por incrível que pareça, me contive.
