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Três dias haviam se passado e as coisas não poderiam estar mais sossegadas

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Três dias haviam se passado e as coisas não poderiam estar mais sossegadas.

De manhã, quando os raios de luz iluminavam a praia e deixavam a bela água cristalina atraente como nunca, Miyia despertou mais cedo do que o de costume e caminhou até o bosque que não ficava muito longe da armação dos marui.

Aproveitando do momento sozinha, enquanto a vila não estava tão cheia, Miyia suspirou ainda meio sonolenta e encarou o mar reluzente consideravelmente entediada. Não sabia a razão por ter levantado tão cedo, a noite anterior tinha sido horrível, ela praticamente não havia dormido. Mas mesmo assim, tinha acordado prontamente sem vontade de permanecer repousando.

Miyia desfrutou da manhã sozinha, entrando mais a fundo no bosque e coletando pequeninas e redondas frutinhas arroxeadas, comumente suculentas. Foi quando a vila se tornou mais movimentada devido o horário que teria seguido, que Reya apareceu coçando os olhos. Ela estava passando pela praia e sequer tinha notado a presença de Miyia no portão verde do bosque. Uma virada de rosto e após um aceno gentil da Metkayina, Tsireya se aproximou e lhe deu um sorriso molenga.

ー Bom dia flor do dia.

Hum, bom dia. – Seu rosto amassado mostrava que a garota havia tido uma boa noite de sono.

ー Boa noite de sono? – Ofereci uma das frutas para Tsireya, que brevemente pegou e deu uma mordida prolongada no alimento.

ー Pode apostar, dormi feito um bebê. – Sem precisar dizer nada começamos a caminhar pela borda da praia, conversando sobre todo tipo de coisa.

A semana estava estranhamente tranquila, Tsireya disse que os meninos provavelmente estavam treinando e pensou que não deveríamos nos preocupar já que todas as instruções relevantes haviam sido dadas nos dias anteriores. Concordei e seguimos nosso rumo, entre nadar, conversar e colher algum fruto próximo para comer.

De repente uma Tuk agitada andava apressada, sua face fechada e tristonha entregou que algo não estava certo. E eu não ousaria perguntar pois existia raiva ali, porém Tsireya se pronunciou e eu não me surpreendi.

ー Ei, Tuk? – A garotinha deu um pulinho surpreso e nos encarou com aquelas grandes orbes 'pidonas. – O que foi? O que aconteceu?

ー Aonung meteu meus irmãos em encrenca, papai tá brigando com eles! – Ela coçou os olhinhos e parecia que iria chorar. No entanto Reya a acolheu em seus braços e acalmou a pequena com um carinho em sua cabeça. A graça daquela ação não acompanhava os olhos da Metkayina, que me lançou uma encarada tenebrosa, com certeza decepcionada com as ações do irmão.

ー Eu vou conversar com Aonung, o que exatamente aconteceu? – Dessa vez fui eu quem disse e eu não sei da onde saiu essa ideia ridícula e deplorável. Me aproximar de Aonung era como entrar em um campo de guerra. Mas ver Tuk tão frágil daquela maneira, sendo só uma criança indefesa como eu fui um dia, fez algo em meu interior sentir vontade de protegê-la.

A JOKE ▬▬▬ AONUNG (Hiatus)Onde histórias criam vida. Descubra agora