Assassinatos acontecem e ninguém consegue explicar, todos os dedos apontam para os estudantes da escola Nunca Mais, os excluídos sempre são os vilões por terem seus talentos que os padrões vêem como aberrações.
No meio de tantos acontecimentos, a es...
Estava em minha sala assinando alguns papéis quando escuto uma voz em minha mente que já era conhecida por mim e era o motivo de me fazer sorrir.
Larissa, eu te amo...
Era a voz de S/n, eu conhecia a mesma muito bem e em qualquer tom. Meu coração acelerou, parecia um sinal, ela estava precisando de mim.
Mas isso pode ser apenas coisa da minha cabeça, por estar com saudades dos nossos encontros aqui em minha sala a noite.
Após um tempo, termino o que estava fazendo e suspiro cansada, olho para o relógio vendo que eram 4:59. Ouço o telefone em cima de minha mesa tocar.
Revirei os olhos pegando o objeto colocando o mesmo próximo ao meu ouvido.
- Alô? - digo normal sem deixar transparecer meu cansaço.
- Alô, diretora Weems, é o Xavier e eu preciso lhe dar uma notícia urgente! - a voz do outro lado da linha diz me deixando preocupada.
- O que houve?! - questiono já sem paciência.
- A S/n foi atacada pelo monstro, na floresta e agora ela está no hospital de Jericó. - quando ouvi o nome de minha namorada, tudo pareceu parar ao meu redor, senti o chão sumir de baixo de mim. - Srtª Weems?!
- A-Ainda estou na linha. - digo com dificuldade pelo nervosismo. - já estou indo, Xavier.
Desligo sem esperar mais nenhuma palavra do Thorpe, me levanto de minha cadeira pegando meu casaco. Assim que abro a porta dou de cara com Wandinha.
- O que est- - sou interrompida pela mais baixa.
- Eu já sei o que aconteceu e quero ir com você. - diz me encarando neutra. Iria impedi-la, porém não o fiz pensando em S/n.
- Vamos. - passo na frente a passos largos sem olhar para trás.
Chegamos no estacionamento e destravo meu carro, a Addams senta no banco do passageiro e eu no de motorista (óbvio). Ligo o veículo e dou a partida, acelero um pouco para chegarmos logo a Jericó.
Isso não pode estar acontecendo, tenho que estar ao lado dela mais que nunca.
Assim que parei o carro no hospital estacionando o mesmo, desci e corri para dentro do local com Wandinha em meu encalço.
Olho em volta a procura de um dos profissionais do lugar, avistei uma enfermeira e a chamei explicando tudo, a mulher me pede para esperar no banco e o faço.
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- Ela vai ficar bem, S/n é forte. - ouço a de tranças ao meu lado dizer sem me olhar.
- Eu sei, mas não consigo não me preocupar. - falo tristonha olhando para minhas mãos em meu colo.
- Óbvio, você a ama e ela também. - olho de imediato para a mais nova surpresa.
