It's You - O RETORNO

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》#Patrick《

- Minha mão, amorzinho - eu rangi de dor, mas a Carol parecia nem ligar

- Isso é culpa sua - ela quase gritou, com um mix de irritação e raiva - Tudo culpa sua

- Não fiz esse bebê sozinho - falei, mas m,e arrependi depois que senti minha mão latejar, ela apertou mais forte ainda

Estávamos na sala de parto e a Carol estava prestes a dar a luz ao nosso quarto filho, QUARTO!

Meu sonho de ter vários filhos tá se realizando, mas pelo visto vamos parar no número 4 mesmo, ou eu fico sem mão na quinta criança

- Meu Deus, que for - a Carol jogou a cabeça pra trás e eu senti um alívio quando ela soltou a minha mão por apenas 2 segundos

Logo ela apertou de novo e eu voltei a sofrer com ela. Sei que essa dor que eu tô sentindo nem se compara a dor que ela tá sentindo, então pra mim não tem problema nenhum, desde que eles fiquem bem no final

- Bora Carol, falta pouco - o Jacob disse e eu suspirei agradecendo

- Ahhhh - ela soltou a minha mão quando ouviu o chorinho do nosso bebê, ou melhor, da nossa bebê

- A princesinha de vocês é linda - o Jacob disse, trazendo ela pros nossos braços

- Amor - a Carol disse, emocionado - É nossa menininha

- Parabéns amor, você conseguiu mais uma vez - eu beijei a cabeça dela e ela me olhou

- Ana, é nossa Aninha - a Carol disse e eu limpei minhas lágrimas que saíam sem eu nem perceber

- Nossa Aninha - eu concordei com ela, porque eu tenho certeza que não existe escolha melhor do que essa

A enfermeira levou a pequena pra fazer todos os exames que precisavam ser feitos e eu fui lá fora avisar o pessoal

- E aí? - o Tomas perguntou e eu sorri

- É uma menina linda - eu disse alegre

- Parabéns papai - ele me abraçou - É que a gente tinha pouca mulher pra mandar na gente né, o que são mais duas no mesmo ano

- E o nome? - a Hanna perguntou

- Ana, a gente escolheu Ana - eu disse e a Hanna concordou

- Vocês são os melhores - ela me abraçou

Eles entraram logo em seguida pra ver a Carol e depois de algumas horas a pequena tava nas nossas mãos

Saímos no dia seguinte do hospital, porque as minhas duas mulheres estavam ótimas e o momento que eu mais esperava chegou, apresentar ela pros meus outros filhotes

- Cadê mamãe? Cadê? - a Sophia perguntou animada

- Ela é bem pequena, toma cuidado tá? - eu avisei pra Sophia e coloquei a cadeirinha em cima do sofá pra ela ver

- Ué, ela nem tem cabelo - a Sophia disse e a Carol riu

- Você também não tinha quando nasceu princesa - a Carol disse - Sabia que ela é igualzinha a você?

- É mesmo - eu vi a semelhança e sorri - A gente só faz filho bonito né?

- Falando nisso, fábrica fechada - ela disse e eu ri

- Você falou a mesma coisa quando os gêmeos nasceram - eu falei

- Mas agora é sério, nem que eu precise fazer greve de você - ela disse e eu olhei sério

- Nem brinca com uma coisa dessas - ela deu risada - Idiota

- Tô falando sério, vou até colocar o diu daqui a alguns meses - ela disse

- Já viu aquelas crianças que nascem com o diu na mão? - eu perguntei e senti uma almofada na minha cara - Pra que essa agressividade?

- Você me provocou - ela disse se defendendo

- Não pode fazer esforço, esqueceu? - eu falei rindo e ela me mostrou o dedo - Tá com dor?

- Um pouco - ela falou - Mas nada fora do normal

- O advogado me ligou quando saímos do hospital - eu falei e ela me olhou atenta

- O que ele disse? - ela perguntou

- O Mike e a Melissa foram presos - eu falei - A Maria ainda tá na clínica e o futuro dela vai depender do resultado dos exames que ela fez

- Mas ela já foi presa uma vez e saiu da cadeia, e se isso acontecer de novo e a gente correr risco? Se eles quiserem vingança depois de tudo? - ela perguntou nervosa e eu neguei

- Falei com o meu pai e ele tem muita influência dentro do presídio da Califórnia. Ele pode pedir transferência deles pra lá e garantiu que não vão sair de novo - eu falei tranquilizando ela

- Tem certeza? - ela perguntou, ainda com medo

- Tenho, prometi que ia cuidar de vocês e eu vou cumprir essa promessa - eu beijei ela com calma