cap.4 : 15/08 parte 2

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S/n Pov

Acelerei a moto mais ainda, passei em uma floricultura comprando rosas brancas, subo na moto novamente e vou até o cemitério.

Chegando lá parei em pé em frente da sepultura dela.

S/n- oi mãe, desculpa não estar mais vindo todos os dias, os treinos tem me deixada ocupada o tempo inteiro, trouxe suas flores, suas preferidas rosas brancas- digo colocando as rosas em sua sepultura e me sento em perna de índio em frente o túmulo.

S/n- eu ainda visito suas crianças- digo e solto uma pequena risada- eles cresceram bastante e estão entendendo melhor as coisas- digo olhando o céu logo olhando a sepultura- conheci os meninos da seleção brasileira, eles conseguiram em tão pouco tempo virarem minha família, conheci os filhos deles são todos muito brincalhões e educados, o Lorenzo é muito fofo, e muito esperto também- digo e meus olhos enchem de lágrimas.

S/n- recentemente perdi o controle de novo e tive crise de raiva, isso acabou com a Júlia tendo uma mão quebrada e a namorada de um dos seguranças sendo inforcada- digo olhando minhas mãos- mais elas estão bem- disse dando um suspiro- a treinadora me deu uma bronca daquelas- digo rindo pouco- ontem o papai trouxe o Trovoada pra me ver, ele ta grandão dês da última vez, lembro que a senhora me deu ele de presente de aniversário- digo me lembrando deixando lágrimas solitárias sair de meus olhos- não compri a promessa de sempre fazer o papai feliz na data de sua morte- digo e olho pra sepultura dela- você faz muita falta- digo deixando as lágrimas cairem por minhas bochechas- me pergunto porque a senhora teve que ir tão cedo, porque teve que me deixar tão cedo?- digo e abaixo minha cabeça me permitindo chorar de verdade, logo sinto pequenos braços me rodiarem, olho pra frente e vejo Lorenzo- faz muito tempo que chegaram?- pergunto pro pequeno na minha frente.

Lorenzo- faz um pouquinho, desculpa escutei sua conversa com a vovó- diz tímido limpando minhas lágrimas e eu o abraço fazendo ele sentar em meu colo- a vovó parecia ser incrível
- diz olhando a sepultura.

S/n- ela era mesmo- digo com um pouco de lágrimas rolando por meus olhos.

Lorenzo- o vovô ta ali atrás chorando- diz olhando pra trás- na verdade ta todo mundo até o papai- diz baixo a última parte me fazendo soltar um riso fraco.

Logo sinto todas as crianças me abraçando juntas, começo a rir um pouco.

S/n- ai ai tão me sufocando- digo e começo a fazer cócegas nelas.

Olho pra todas as cria e elas estavam tristes.

S/n- não vocês não vão ficar tristes não, cade o sorriso- pergunto e faço uma careta, logo todas elas riem me fazendo sorrir.

Tite- continua a mesma de sempre, sempre me lembrava da morte dela um dia depois, você sempre me fazia esquecer- diz sentando ao meu lado.

S/n- tinha que comprir a promessa- digo e olha pra ele triste.

Tite- não me olha assim se não eu choro- diz ainda olhando pra frente.

S/n- tabom pai- digo e olho pra frente também- vamo que as crianças ainda não comeram, agora vamo vamo- digo me levantando e logo estendo a mão pro meu pai que pega e eu ajudo o mesmo a levantar.

Antony Pov

Chegamos e vimos ela com um buquê de rosas brancas.

Logo vimos ela começar a falar então nos aproximamos e ficamos quietos, ela pôs as rosas na sepultura e se sentou de perna de índio.

Logo ouvimos ela começar a desabafar tudo oque ela passou recentemente. Alguns minutos depois ela começa a chorar.

S/n - me pergunto porque a senhora teve que ir tão cedo, porque teve que me deixar tão cedo?- diz e abaixa a cabeça chorando.

A Filha Do Treinador (Seleção brasileira e você)Onde histórias criam vida. Descubra agora