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Nada poderia ser pior do que acordar com uma forte dor de cabeça em um quarto completamente desconhecido com uma luz forte batendo em seu rosto.
Nem tanto completamente. Eu sabia exatamente quem era o dono daquele cômodo pois estava consciente o bastante para me lembrar da noite passada onde concordei em ir até ele.
Gabriel Martinelli. Deitado ao meu lado em uma cama de casal, nu dos pés a cabeça, com seus membros cobertos por um grosso edredom cinza, dormindo tranquilamente, estava o atacante do Arsenal.
Uma comemoração em uma boate no dia anterior rendeu uma verdadeira festa no quarto de Gabriel. No local tinha gente bêbada para todo lado e a boate estava lotada. Eu e mais algumas pessoas estavamos em uma mesa de bebidas, fazendo uma competição de quem conseguia beber mais shots em trinta segundos. E eu venci
— Nossa, eu nunca vi uma garota beber assim.
Com aquelas palavras, Gabriel se aproximou de mim.
Naquele momento, não consegui dizer o que causava mais efeitos em mim: o álcool ou os profundos olhos castanhos de Gabriel, que estavam fixados diretamente nos meus. Seus lábios formaram um sorriso malicioso ao passo que ele dava diante de mim como uma presa quase a ser caçada.— Isso é porque você não me conhece. — rebati, virando de costas e saindo rebolando. Sabia que ele viria atrás de mim.
— E o que faço para conhecê-la?
Enquanto tentava tirar os detalhes explícitos da noite passada da minha mente e ao mesmo tempo lembrar se teve alguma camisinha envolvida naqueles acontecimentos.
De repente, o alarme do meu celular começou a tocar.
Droga.— Mas que...? — consegui ouvir Gabriel resmungar, acordando. Eu rapidamente peguei o celular e comecei a tentativa de desligar o som. – Ah, bom dia, Oliver.
Me assustei ao ouvir meu nome mas não demonstrei muita reação daquela frase. Não pude deixar de ficar envergonhada com o meu caso da noite passada me vendo tentar desligar um celular desesperadamente.
— Já está indo? — indagou ele, sentando na cama.
— Eu realmente preciso ir. Mas me diverti ontem a noite. — em um passo de mágica, vesti minhas roupas que estava espalhadas pelo chão e olhei uma última vez Gabriel, que forçava uma carinha triste quando ambos. — Tchau.
Apressada peguei minha bolsa e saí correndo pela casa indo até a saída.
Logo estava dentro de meu belo carro grande e bem sucedido, dentro dele comecei a improvisar uma maquiagem com algumas coisas em que tinha na bolsa, liguei o carro e dirigi rapidamente para minha empresa onde eu iria ter uma reunião super importante. Espero que meus superiores não reparasse em minha roupa de festa. Eu com certeza perderia minha grande vaga se descobrissem que noite passada estava completamente bêbada, Eles com certeza tinham em mente que eu ontem saí da empresa após a vaga fiz meus trabalhos extras e logo fui dormir.
Bem, eu definitivamente não tinha ido para casa e muito menos dormido naquela noite. Contudo, lá estava eu, com as olheiras cobertas por corretivo, dirigindo as 7 horas da manhã torcendo para chegar na empresa no horário.
Treis semanas depois, fui buscar alguns familiares de uma amiga minha no aeroporto junto com ela. Eu e Eduarda sempre passava os feriados juntas e esse ano alguns familiares dela iria passar os feriados de fim de ano conosco, com um tempo sem se ver após a Duda se casar.
Duda se casou primeiro e a casa tempo que passava Duda parecia mais madura. Eu imaginava que um dia ela estaria cansada de ir a salão de beleza e fofocar sobre escola. Afinal, ela era uma mulher casada agora.
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our son | Gabriel Martinelli (Editando)
RomanceOliver Saskia tinha apenas vinte e um anos quando sua vida muda completamente ao engravidar do atacante do time de futebol muito conhecido em Londres. Gabriel Martinelli. Felizmente a amizade se torna mútua e concordam com a criação do filho. Porém...